A Air France e a Airbus aguardam com enorme tensão os dois textos, sendo que eles apresentarão versões opostas : a Justiça atribuirá o acidente à negligência das duas empresas, enquanto o BEA confirmará que a responsabilidade é dos pilotos.A certeza de que os peritos insistirão em culpar o comandante Marc Dubois e os copilotos David Robert e Pierre-Cedric Bonin decorre de suas afirmações anteriores, segundo as quais os tripulantes reagiram de forma inadequada ao congelamento das sondas pitot,que havia provocado a pane: ao invés de manobrarem para reduzir gradualmente a altitude da aeronave , Bonin e Robert - sem contar com a orientação direta do comandante - a conduziram forçosamente a uma altitude excessiva, que lhe fez perder sustentação e a levou a se chocar com as águas do Oceano.O relatório recomendará também melhor treinamento para os pilotos e o aperfeiçoamento do alarme indicador de perda de sustentação, para que ele atue com precisão ao se verificar erro no funcionamento do indicador de velocidade.
De outro lado, a Justiça já indiciou a Air France e a Airbus por homicídio culposo , atribuindo a ambas as lacunas no treinamento que produziram as falhas dos pilotos , além da responsabilidade pelas falhas eletrônicas que complicaram a pilotagem da aeronave acidentada. Os erros cometidos pelos pilotos teriam agravado as consequências das falhas técnicas.
De outro lado, a Justiça já indiciou a Air France e a Airbus por homicídio culposo , atribuindo a ambas as lacunas no treinamento que produziram as falhas dos pilotos , além da responsabilidade pelas falhas eletrônicas que complicaram a pilotagem da aeronave acidentada. Os erros cometidos pelos pilotos teriam agravado as consequências das falhas técnicas.
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