Um ponto certo é este : a rede da Tap no Brasil supera em destinos e número de frequências aquelas de todas as empresas europeias que operam na América do Sul e esta primacia é, por si só, um exclusivo trampolim de expansão em toda a região para quem acredita no seu enorme potencial. De fato, além da rede atual, a possibilidade de operar voos que saem de Lisboa - a escala mais próxima da América do Sul - oferece à empresa que ficará com a Tap mais opções para expandir toda uma rede regional.
Por isso, periodicamente há empresas que declaram o seu interesse em competir para ficar com a Tap.Num primeiro momento havia até aéreas da Ásia, enquanto British/Ibéria e Lufthansa pareciam os mais prováveis candidatos, em vista de seus projetos de expansão.Com certeza , na hora de divulgação do edital haverá outras empresas se inscrevendo no leilão : no momento, a última a ser nomeada pelas indiscrições da imprensa é a Avianca colombiana, que não por acaso acaba de ingressar na Star Alliance,a organização com a estrutura de conexões mais ampla na América Central e do Sul.
José Efromovich, presidente da empresa colombiana no Brasil, admitiu ter realizado uma sondagem junto do governo português para conhecer mais detalhes sobra a privatização da Tap.Todavia não tendo conseguido algumas informações essenciais sobre o modelo de leilão que será adotado , a eventual participação da Avianca permanece no stand-by. Com essa afirmação ele pretendeu desmentir as "declarações precipitadas" do presidente da Tap, Fernando Pinto, que na quinta-feira passada divulgou haver interesse da aérea colombiana em participar do processo de privatização.Mas de fato, se houve consulta ao governo de Lisboa para ter detalhes, é inegável também que havia algum interesse da Avianca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário