terça-feira, 21 de maio de 2013

RYANAIR CRESCE NO MERCADO EUROPEU

A Ryanair garantiu a seus acionistas ,junto com o anúncio de que teve um aumento de 16% no lucro operacional do ano que se encerrou em 31 de março - cujo total chegou a 718,2 milhões de euros - que continuará crescendo às custas das empresas regulares da Europa e que após o balanço de 2014/15 pagará a seus investidores um terceiro dividendo especial.A low-cost pretende utilizar seus novos 175 jatos da Boeing, cuja compra programou, para se expandir na Alemanha,na Escandinávia e na Europa Central, tendo como objetivo chegar a aumentar nos próximos 5 anos a sua participação de mercado do atual 15% para 20%.O fluxo de emigrantes que tem alimentado seus voos,cuja conquista foi um sucesso na Polónia,será agora aquele que sai da Bugaria e da Romania com destinos em outros países da Europa.No ano que se encerrou em março, a Ryanair teve uma receita de 4,9 bilhões de euros,superior 11% aquela do ano anterior,tendo embarcado 79,3 milhões de passageiros (+5%).O diretor financeiro da empresa ,Howard Millar,em declarações à imprensa,afirmou que a Ryanair não desistiu de seu projeto de adquirir a Aer Lingus,apresentando novas apelações jurídicas à Comissão Europeia que em fevereiro proibiu a operação.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

LEILÕES DO GALEÃO E CONFINS MOBILIZAM GRUPOS INVESTIDORES

Enquanto aguardam a publicação dos respectivos editais, ha pelo menos 20 companhias que se preparam para disputar a licitação dos aeroportos de Galeão e Confins,prevista para setembro.Entre elas estão incluídos os 12 grupos que participaram do leilão realizado em 2012,apesar de ainda não ter sido esclarecido pelo governo se as ganhadoras dessa primeira fase de privatização dos aeroportos poderão participar tambem da próxima.Entre as interessadas a operadora americana ADC&HAS já teria firmado parceria para diputar o aeroporto de Confins; da mesma maneira está prevista a aliança da construtora Queiroz com a espanhola Ferrovial, enquanto a italiana Atlantia (que se fundiu com a Gemina e controla agora o aeroporto de Fiumicino em Roma)estaria interessada nos Galeão e Confins.Outros grupos concorrentes são formados pelo alemão Fraport e a brasileira EcoRodovias; pela Odebrecht junto com a Changi, de Cingapura;pela CCR, ainda á procura de um parceiro após que disputou a rodada anterior com a suíça Flughafen Zürich;pelo consórcio entre Carioca Engenharia e GP Investimentos e a Schiphol, que administra o aeroporto de Amsterdã e a ADP que atua nos Aéroports de Paris,além de outros grupos menores de possíveis concorrentes ainda indefinidos.

INESPERADOS PROBLEMAS COM OS MOTORES DO 777

A General Electric e a Boeing,após que os motores de dois Boeing 777 se desligaram em plenos voos realizados em fevereiro e em 9 de maio passados, alertaram as aéreas que operam 26 dessa aeronaves sobre um potencial problema com os motores das aeronaves que utilizam as 118 caixas de transmissão produzidas entre setembro de 2012 e março passados pela empresa italiana Avis.Essas caixas transferem potência que ativa as bombas de combustível e outras funções vitais do motor. É a primeira vez após 15 anos que surge o problema da separação das transmissões - havendo cerca de 1.150 motores GE90-115B em operação com essas caixas em plena e confiável atividade - que é agora atribuído a uma anomalia no material,mas cuja causa ainda não foi devidamente definida.As empresas focadas pela GE e Boeing receberam a sugestão de inspecionar ou substituir essas caixas de transmissão, com o novo material que lhes será remetido pela General Electric

quarta-feira, 15 de maio de 2013

PLANOS DA GOL APRESENTADOS POR SEU PRESIDENTE

Paulo Kakinoff, presidente da Gol,concedeu uma entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo", na qual resumiu a situação e os planos da enpresa.Entre as afirmações de Kakinoff,destacamos a seguir algumas das principais perguntas do jornal e as respostas do executivo, que evidenciou inicialmente que a empresa foi sondada por pelo menos três companhias aéreas europeias para negociar fatias minoritárias em troca de uma sólida integração comercial de longo prazo, em um modelo similar ao fechado em dezembro de 2011 com a americana Delta. À pergunta " A Gol tem problema de liquidez?" ele respondeu :Não, pelo contrário. A Gol tem nesse exato momento uma posição extremamente confortável. A dívida financeira líquida da Gol é zero, algo incomum especialmente no mercado aéreo. Isso aparecerá no balanço do segundo trimestre, em função do movimento de capitalização que a empresa teve. A abertura de capital do Smiles trouxe aproximadamente R$ 1,1 bilhão em recursos para o caixa da Gol por meio da compra antecipada de bilhetes aéreos pelo Smiles". Sobre a possibilidade da Gol vender mais ações para se capitalizar, da memsa maneira que ocorreu com a cessão de 3% de sua ações à Delta, por US$ 100 milhões,o executivo admitiu que a empresa poderá fechar novas parcerias , não para se capitalizar ,pois "o modelo só é construído na medida em que há uma perspectiva de relacionamento de longo prazo. A aquisição das ações das empresas dá esse nível de comprometimento, de estabilidade e integração gerencial." Quanto ao fato das Autoridades da República Dominicana terem afirmado que a Gol vai criar uma empresa no Caribe, Kakinoff admitiu que isso poderá ocorrer, esclarecendo detalhes do plano: "Existe essa possibilidade e isso será uma consequência natural da evolução do projeto de expansão da oferta internacional.Para conectar a América do Norte com a América do Sul com voos operados pelas nossas aeronaves, precisamos fazer uma escala em uma determinada latitude. A nossa intenção é estabelecer a cidade de Santo Domingo, na República Dominicana, como base operacional desses voos. Assim, naturalmente, essa localidade passa a se comportar como um hub (centro de distribuição de voos) da Gol. Assim como acontece em todos os países, o governo dominicano oferece condições diferenciadas para empresas nacionais operarem no país. Essas condições estão neste momento sendo discutidas, primeiramente para facilitar a ampliação da nossa malha passando por Santo Domingo. Em uma segunda etapa, pode ser interessante para a Gol do ponto de vista econômico e operacional estabelecer uma empresa dominicana."

terça-feira, 14 de maio de 2013

AOS POUCO AS EMPRESAS VOLTAM A OPERAR OS 787

A United Airlines está entre as empresas que,entre as 50 que haviam recebidos seus 787 quando estouraram os problemas com a nova bateria do aéreo, ja anunciaram suas primeiras operações com os "novos" Dreamliner da Boeing. O primeiro voo doméstico será no dia 20 de maio,saindo de Houston ; as operações internacionais iniciarão no dia 10 de junho, entre Denver e Tóquio. 'Em breve, o restante da frota será convertido',esclareceu a aérea em comunicado, precisando que até agora somente dois de seus 787 foram convertidos pela Boeing. Outras empresas que possuem o 787 estão se preparando para voar novamente nas rotas que estavam provisoriamente entregues a outros modelos de aeronaves.Também as japonesas Japan Airlines e ANA, que sofreram os acidentes mais sérios com as baterias de dois de seus Dreamliner,já anunciaram o reinicio gradual de suas operações.A All Nippon Airways já fixou o dia 1 de junho para a volta às operações com o 787 : a empresa, que já possuia 17 aeronaves acabou de receber da Boeing o 18ª Dreamliner, que deverá também entrar logo em serviço. Entretanto, a construtora e as companhias que operam os 787 aguardam com extrema tensão a reação dos passageiros, que voltaram a fazer suas reservas e que dentro de alguns dias voarão na aeronave,agora com o sistema protegido contra os efeitos de quaisquer novas ocorrências que possam causar fumaça e incêndios na fiaçaõ da cabine e nas celulas da bateria de íon lithio.

QUANDO NÃO HÁ JUSTIÇA

Escreve na internet o ex-comissário da Varig,Paulo César Silva Santos : O presidente do STF está certo quando diz que a Justiça brasileira é desfavorável aos mais pobres. Sou ex-comissário da Varig e, pouco antes de a empresa desaparecer, além da cota do fundo de aposentadoria eu pagava ao Aerus uma dívida, faltando só duas prestações de um total de R$ 2 mil e pouco. O fundo ficou me devendo R$ 101 mil em agosto de 2006. Em 2011, um oficial de justiça me intimou a responder a uma ação monitória, em até 15 dias, referente à minha dívida, que, corrigida, chegou a R$ 8 mil. Contestei: eu pago a dívida, mas me paguem o valor da poupança que tenho depositado no fundo. Até hoje o juiz não decidiu a questão. Segundo fiquei sabendo, o fundo, que está sob intervenção, não pode ser cobrado, mas pode cobrar. Ou seja, nosso dinheiro, que foi roubado, já era, mas quem roubou ainda quer o dele. Vergonhoso.

CRESCEU 81,8% O PREJUÍZO TRIMESTRAL DA GOL

A Gol fechou o primeiro trimestre com um prejuízo líquido de R$ 75,29 milhões contra a perda d 41,4 milhões que ocorreu no mesmo período do ano passado: o crescimento negativo foi de 81,8%. A aérea registrou todavia o aumento de 36,8% de seu Ebitdar (lucro operacional antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações somado ao valor dos custos operacionais com arrendamentos mercantiles de aeronaves) atingindo R$ 366,5 milhões entre janeiro e março,ante os R$ 267,9 milhões registrados nos três primeiros meses de 2012. A receita líquida da Gol chegou a R$ 2,082 bilhões ,ficando 3,8% abaixo dos R$ 2,166 bilhões somados noo mesmo trimestre do ano passado.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

INÍCIO POSITIVO DO JULGAMENTO DO PEDIDO DE INDENIZAÇÃO DA VARIG, AGORA NAS MÃOS DO PRESIDENTE DO STF

O texto que segue, referente ao julgamento do pedido de indenização da Varig,realizado ontem no Supremo Tribunal Federal está totalmente baseado no relatório do jornal "Valor Econômico", que foi sem dúvida o mais completo e detalhado entre aqueles que foram publicados pela imprensa. Na abertura, o jornal relata que no final das exposições dos pareceres dos advogados da companhia aérea e dos advogados da União,antes que fosse realizada a votação, houve um pedido de vista do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa.Com a sua iniciativa ele suspendeu o julgamento,que deverá ser concluído quando o ministro tiver completado a sua analise e solicitar nova convocação do Supremo.Lendo os debates e em vista do fato que a relatora, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, votou a favor do pagamento de indenização que pode ultrapassar R$ 6 bilhões, pode ser afirmado que nesta fase não concluída a Varig saiu com vantagem.De fato,no entendimento de Cármen Lúcia, a companhia teve prejuízos efetivos por causa dos planos econômicos, que ficaram comprovados ao longo do processo. A ação tramita há 20 anos no Judiciário. Ela teve início em fevereiro de 1993 e a Varig venceu a causa em todas as instâncias da Justiça. O STF é a última instância em que o caso será julgado. Escreve o prestigioso jornal em seu relatório do julgamento: O valor da causa foi estimado, em 2007, quando o processo foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em R$ 3 bilhões, mas, hoje, com correções monetárias deve passar de R$ 6 bilhões. Caso a indenização seja concedida, o dinheiro deve ser revertido para os credores da companhia e para os pensionistas do Aerus, fundo de pensão que tem 14 mil pensionistas da empresa de um total de 16 mil. "Do resultado desse julgamento depende a própria existência do Aerus", afirmou Eduardo Braga, advogado do fundo de pensão. Segundo ele, as pessoas que contribuíram com o fundo para obter aposentadoria estão recebendo apenas 10% do valor mensal. Ele disse ainda que, em três meses, não haverá recursos para pagá-los. "Poucas vezes se viu nesse país uma tragédia social dessa magnitude. São milhares de famílias", lamentou Braga. A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República defenderam a tese de que os planos atingiram toda a sociedade e, portanto, não caberia o pagamento de qualquer indenização. "O Plano Cruzado atingiu a sociedade como um todo e toda a coletividade sofreu prejuízos com a sua aplicação, razão pela qual não cabe ao Estado indenizar esse ou aquele particular", afirmou o procurador-geral, Roberto Gurgel. Já o advogado Pedro Gordilho, que defende a Varig, disse que houve prejuízo específico sobre a companhia com a ruptura do equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão. "A tarifa foi fixada em valores que não poderiam cobrir os custos", ressaltou Gordilho. "Falou-se que toda a sociedade sofreu os efeitos dos planos econômicos, mas nós tivemos um contrato de concessão de transporte aéreo. Não é a sociedade como um todo que está se queixando de ter sofrido um dano. Mas é alguém que tinha um contrato com a União", completou. A relatora do processo iniciou o seu voto dizendo que o STF não está julgando a edição dos planos econômicos, mas o contrato da Varig com a União. "Antes de ser juíza, sou cidadã brasileira e não ponho em dúvida e não questiono que a adoção dos planos econômicos foi feita na condição de frear a inflação descontrolada." Em seguida, Cármen Lúcia disse que não cabe ao STF reexaminar provas, pois elas foram "densamente analisadas e pormenorizadas" por outras instâncias da Justiça - justamente as que deram vitória à Varig. A ministra citou, então, a perícia feita no processo, segundo a qual, "os resultados de perdas apresentados [pelas companhias aéreas no período do congelamento de tarifas] decorreram da diferença entre a estimativa de receitas das empresas e as receitas efetivas". "Percebe-se aí haver dano à empresa pelo advento das medidas adotadas pelo Poder Público", concluiu Cármen Lúcia. Ao retirar qualquer culpa pela edição dos planos, o voto da ministra não permite brechas para a cobrança de indenizações sobre a edição desses planos em outros setores da economia. "Não se está a discutir a responsabilidade política pelo Plano Cruzado", ressaltou Cármen Lúcia. Assim que ela terminou de votar, Barbosa pediu a palavra. "Parabenizo-a pelo voto, mas gostaria de pedir vista. Há teses bastante relevantes que eu gostaria de examinar", justificou o presidente do STF. O ministro Marco Aurélio Mello advertiu que o caso precisa ser concluído rapidamente. "Ágil, como costuma ser vossa excelência, tenho certeza de que retomará o processo no menor espaço de tempo", afirmou Marco Aurélio a Barbosa, que prometeu ser breve em seu pedido de vista. Segundo explicações dadas ao jornal pelo o advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Lucena Adams, mesmo se o governo for condenado, será possível fazer um encontro de contas entre o que a empresa pede e o que ela deve. A Varig tem débitos fiscais, previdenciários e também dívidas com estatais, como a Infraero e a Petrobras. A AGU diz acreditar que é possível fazer um encontro de contas no valor de R$ 3 bilhões. Mas o Aerus calcula a indenização em mais de R$ 6 bilhões. O acerto final de contas será feito após o julgamento, caso se confirme a indenização.

domingo, 5 de maio de 2013

EXIGÊNCIAS DOS EUA TRAVAM PROCESSO DE DISPENSA DE VISTOS PARA BRASILEIROS

O governo americano tem apresentado exigências que praticamente bloquearam o processo de dispensa de vistos para os brasileiros que pretendem viajar para os Estados Unidos.A questão que travou as consultas foi o pedido de acesso por parte das autoridades americanas a informações tributárias dos turistas e a liberação de nomes de brasileiros que estejam sendo investigados pela policia.O Itamaraty não se achou autorizado para atender essas exigências e há meses estaria aguardando os pareceres de vários orgãos do governo por ele consultados.Nem todos os ministérios estariam de acordo com a abertura a um governo estrangeiro de informações reservadas de cidadãos brasileiros.

CONSULTA PÚBLICA DEFINIRÁ NOVAS REGRAS PARA EXTRAVIO DE BAGAGEM

Espera-se que ainda neste mês a Anac,Agência Nacional de Aviação Civil, divulgue o resultado da audiéncia pública sobre as novas regras por ela propostas que definem formas e valores no relacionamento entre passageiros e empresas aéreas, nos casos de extravio de bagagem.A audiência se teria encerrado em 24 de abril. Na sua proposta a Anac reduzia de 30 para 7 dias o prazo concedido às empresas para encontrar a bagagem extraviada e de 30 para 14 dias o prazo para pagamento da indenização.A franquia nos voos internacionais seria de dois volumes totalizando 32 kg por pessoa,padronizando assim os valores diferenciados que atualmente vigoram nas aéreas ,conforme destino e rota: na América do Sul ele subiria de 20 kg para 23 kg.Uma inovação importante,que as companhias rejetam,prevê redução da tarifa aérea para os passageiros de voos internacionais com bagagem pesando menos do permitido.São previstas multas de R$ 20 mil a R$ 300 mil pelo descomprimento da resolução, que uma vez aprovada entrará em vigor em 90 dias. As companhia aérea apoiavam a redução de 32 kg para 23 kg do limite méximo do peso das bagagens que podia ser despachado sem pagamento de taxa extra, como acontece em vários outros países e as internacionais já definiram inviável a devolução da mala extraviada em 7 dias.Essas e outras sugestões foram encaminhadas à Anac na consulta pública.

URGENTE : NO DIA 8 O STF JULGARÁ O PROCESSO DE DEFASAGEM TARIFÁRIA DA VARIG

Na próxima quarta-feira será julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal o processo da defasagem tarifária da Varig. O processo tem como relatora a Ministra Carmen Lúcia e o julgamento será transmitido no dia 8 de maio a partir das 14h pela TV Justiça,Canal 9.A informação foi repassada pela internet por Nelson P.Ribeiro.

sábado, 4 de maio de 2013

CORA RÓNAI FALA DE INCOMPETÊNCIA

Em seu blog publicado no segundo caderno de "O Globo" na segunda quinta-feira do mês passado,Cora Rónai dedica amplo espaço à "Incompetência Olímpica", titulo que na realidade deveria ser trocado por "Descalabro Olímpico".No subtítulo,de fato, ela escreve "Tanto a Copa quanto as Olimpíadas têm funcionado como carta branca para tudo o que é descalabro.A sensação que tenho é que nunca se roubou tanto".No longo texto ela explica :"Acho os dois eventos bonitos e simbólicos e fico fascinada com a mistura de gente que proporcionam. Minha implicância é com a corrupção abissal que os cerca e com a sua realização no Brasil- sobretudo,no Rio de Janeiro.Não dúvido que tanto Copa quanto Olimpíadas corram lindamente : somos os reis do jeitinho e, com um superfaturamento aqui e uma enganação ali,teremo (quase) tudo pronto a tempo.Se não forem assaltados,estuprados ou mortos, os turistas voltarão para casa com belas lembranças." Após esse quadro pessimista, a autora se diz preocupada pela sensação - "e peço encarecidamente que me corrijam se eu estiver errada - que nunca se roubou tanto ,e tão impunemente,neste país.Não,não tenho números.Não tenho fatos.Tenho apenas a percepção de alguém que vê os valores de obras desnecessárias aumentando astronomicamente,enquanto os cidadãos ficam entregues à própria sorte num cotidiano cada vez mais degradado". Ela relata os gastos feitos em obras relacionadas com as Olimpíadas de Montreal,Atenas e Pequim, que em nada beneficiaram esses países e que chama de "desastres econômicos" e afirma que da mesma manéira o estádio de 44 mil lugares em Manaus "vai virar elefante branco" após a Copa, assim como acha que o país aceitou imposições da Fifa,em troca de uma cobertura 4G por dois meses ,oferecida por uma única operadora que atualmente atua apenas em "megalópoles" como Búzios,Paraty e Campos do Jordão.E encerra dizendo que o que foi dito de oficial,em entrevista do ministro Aldo Rebelo, seria costrangedor e num outro país justificaria o seu afastamento.

CONFIRMADOS PAGAMENTOS ILEGAIS A EX PRESIDENTE DA FIFA

Ficou comprovado que João Havelange,Ricardo Teixeira e o ex presidente da Confederação Sulamericana de Futebol, Nicoláz Leoz,receberam da ISL ,entidade falida do marketing esportivo, um total de US$ 22 milhões no período entre 1992 e 2000.Um juíz alemão deu o veredicto no encerramento do caso ISL,admitindo que depois de tanto tempo e por faltar no codigo de ética da Fifa uma norma que identificasse na época o pagamento de chamadas "comissões" como suborno, não tinha como determinar as penas nas quais os três executivos incorreriam agora, sob as normas atualmente em vigor.Outrossim ele tomou em consideração o fato que Jõao Havelange em 18 de abril, Teixeira em março de 2012 e Leoz em 21 de abril deste ano renunciaram a seus títulos nos quadros da Fifa.Em particular,Havelange para evitar a cassação de seu titulo de presidente de honra enviou em abril uma carta de renuncia ao reconhecimento honorífico que lhe havia sido concedido pela Fifa ao fim de 24 anos de mandato como presidente,que foi aceita há dias pela entidade.Nos atos contra Havelange e Teixeira,seu ex-genero agora vivendo tranquilo em Miami,é comprovado que eles em 17 de março de 2004 depositaram 2,5 milhões de francos suiços na conta de um advogado suiço e que foi através de várias intermediações que os ex-executivos receberam suas partes do total de US$ 22 milhoes pagos por favorecerem negócios de marketing da ISL. Se Havelange não tivesse enviado a sua carta de renuncia,teria em breve seu título honorífico cassado pela Fifa.

VIOLADORES DE BAGAGENS FILMADOS E PRESOS

Também nos principaias aeroportos da Itália, funcionários desonestos encarregados dos handlings das bagagens a ser embarcadas ou desembarcadaa, as estavam violando ou danificando quando não conseguiam abri-las.Numa operação de "limpeza", realizadas nos aeroportos de Fiumicino (Roma) e Linate (Milão)e em outros seis menores, cerca de 400 policiais tem surpreendido 86 desses funcionários em plena "atividade",utilizando filmagens a bordo dos compartimentos de cargas das aeronaves, que permitiram evidenciar os roubos e identificar seus autores .Para os responsáveis a lei italiana prevê até 6 anos de reclusão,além da perda do emprego.A iniciativa tem recebido apoio total de parte de centenas de passageiros lesados pelos roubos,e obrigados a seguirem complicados procedimentos para ser indenizados,pelo menos parcialmente.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

TAM CANCELA SEUS VOOS DO RIO PARA A FRANÇA E A ALEMANHA

A Tam surprendeu o mercado com a divulgação,no passado fim de semana, de um comunicado que anuncia o cancelamento de seus voos diretos do Rio de Janeiro para Paris e Frankfurt. A empresa afirmou que "se trata de um ajuste pontual na malha aérea,tendo em vista a eficiência,a demanda e os custos das rotas". A frase merece ser esclarecida,sendo que suas palavras parecem escolhidas para não evidenciar os motivos reais da suspensão.De fato a palavra "pontual" deve ser entendida como "momento oportuno" enquanto ao invocar a "eficiência" a aérea parece admitir que os voos cancelados não eram eficientes,e a seguir que a "demanda" era escassa e que os custos operacionais dessas rotas superavam a receita.Isso seria consequência do fato que a Air France e a Lufthansa continuam aumentando seu voos diretos para o Brasil ? A notícia não surpreende em relação ao voo para a Alemanha, cujo número de freqüências havia sido reduzido pela Tam de sete para 4 desde 2011 ( um ano após a inauguração da rota),pois nessa ligação a Lufthansa sempre dominou, mas a grande frustração vem do cancelamento da Rio/Paris,pois no tapete vermelho da ligação Brasil-França a Tam sempre depositou boa parte de seu prestígio : ela deixa de ser operada na vespera de grandes eventos internacionais que terão o Rio de Janeiro como destino principal.Sem contar que a saída desses voos afeta a imagem do aeroporto do Galeão ,que após anos negativos, havia conseguido atrair novamente mais empresas (inclusive estrangeiras) que antes pareciam interessadas somente em voar para São Paulo.Nesse sentido,foi oportuna a reação da Firjan, se dirigindo ao governo do Estado para tentar evitar o "descalabro" , considerando também que sendo os cariocas os brasileiros que mais viajam para Paris, serão obrigados agora a voarem para São Paulo para alí embarcarem na conexão para a capital francesa. As suspensões já tem data marcada: 11 de agosto.A Tam afirma que oferecerá mais assentos na rota São Paulo-Paris, pois a partir de 20 de agosto operará seus novos 777, com 363 lugares, detalhe esse de interesse relativo para os passageiros cariocas, que por comodidade acabarão preferindo os voos diretos da Air France e até aqueles de outras empresas europeias,que saindo do Rio tem paradas nas respectivas capitais , onde oferecerão prováveis opções de curta permanência,antes do embarques para Paris.O ocorrido parece confirmar que de fato, com toda a fusão com a Lan chilena, a conjuntura financeira da Tam que já era algo delicada,piorou após a perda bilionária de 2012, que já havia motivado também alguns cancelamentos de voos para os Estados Unidos.