quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

PROBLEMAS DAS BATERIAS COMPLICAM A VOLTA DOS 787 ÀS OPERAÇÕES

O New York Times de hoje informa que as baterias de íon-lítio usadas nos Dreamliner 787 da All Nippon Airways já haviam enfrentado vários problemas antes dos incidentes que motivaram a decretação dos pousos de emergência de todos esses modelos e que a Boeing estava cientes deles meses antes deles ter divulgação pública por ter ocorrido em aviões já em serviço na frota da ANA, levantando questões sobre a sua confiabilidade. Uma porta-voz da aérea acabou de declarar que as baterias em 10 aviões de sua frota foram substituídas, enquanto um representante da Japan Airlines afirmou que "algumas" precisavam ser trocadas. Em cinco das 10 substituições, segundo alegações da All Nippon Airlines, a bateria principal havia perdido o seu potencial de carga em outro voo da companhia que precisou fazer um pouso de emergência no dia 16 de janeiro, no Japão.A companhia aérea disse que havia relatado à Boeing sobre as substituições assim que elas ocorreram, mas não foi obrigada a comunicar o caso às autoridades competentes porque não envolvia questões de segurança e não houve atraso de voos ou cancelamentos.Após essa comunicação,o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes decidiu ontem incluir a analise das trocas na sua investigação. Os esclarecimentos da ANA relacionados com os problemas anteriores, evidenciaram a "natureza volátil das baterias "e levantaram dúvidas sobre a utilização delas de forma segura. Mas a afirmação da Boeing de que esses problemas podem ser controlados,sem ameaças à segurança do voo,foi parcialmente desmentida por funcionários da construtora, ao afirmarem que a substituição evitou o superaquecimento delas.Eventualidade essa que poderia provocar incêndio a bordo, segundo os técnicos.Outro detalhe importante: as baterias substituídas duraram menos de seu período de validade,garantido pela fabricante, a japonesa GS Yuasa, cujas instalações foram inspecionadas por técnicos da NTSB americana e da empresa aérea.Sobre o acontecido está sendo aguardado ainda para hoje um balanço da Boeing.(Leiam no site Aeroconsult um artigo special sobre o assunto)

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

MAIS PRIVACIDADE PARA OS PASSAGEIROS NOS EUA

Os chamados "body scanners", instalados nos principais aeroportos dos Estados Unidos estão com os dias contados.Desde o ano passado havia sido decidido pela US Transportation Security Administration que essas maquinas "indiscretas" deviam ser substituídas. A ordem veio após que a construtora Rapiscan informou às autoridades que não conseguia alterar o software da máquina, eliminando a visão do corpo inteiro dos passageiros,para proteger a privacidade deles e evitar mais reclamações e ações judiciais de parte dos viajantes inconformados.O que a TSA exigia era que ao invés do corpo real dos passageiros aparecesse a imagem de um "humanoide",sendo focados apenas os eventuais objetos, suspeitos ou non, que ele levaria a bordo. Serão removidas 174 dessas maquinas instaladas em cerca de 30 aeroportos americanos,para substitui-las em maioria com aparelhos ATR-L3, de acordo com a ordem do Congresso dos EUA,que havia em principio fixado o mês de junho de 2012 para a mudança, autorizando em seguida sua prorrogação por um ano.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

SE ACENDEM AS POLÊMICAS SOBRE OS VOOS DE CABOTAGEM NO PAÍS

A Embratur fez sua proposta e o ministro do Turismo ampliou o alcance da abertura do mercado doméstico,no qual seriam admitidas empresas estrangeiras.Num artigo publicado domingo no site Aeroconsult foram esclarecidas as consequências negativas que a implantação dos voos de cabotagem representaria para o Brasil: quem entende do assunto não tem dúvidas.Mas o presidente da Embratur,Flávio Dino, insiste.Segundo quanto foi publicado pela jornal Valor de hoje, ele estaria propondo agora também a criação de uma banda tarifária nas passagens aéreas domésticas, além de permitir às empresas sul-americanas de participarem nos voos internos do país, excluindo por enquanto as companhias europeias e norte-americanas,como havia proposto o ministro do Turismo.As duas propostas integrariam o Projeto de Lei 6716/2009, que trata do aumento da participação do capital estrangeiro nas empresas brasileiras,dos atuais 20% para 49%, alterando o Código Brasileiro de Aeronáutica. Há tempo que esse projeto de lei está pronto e poderia ser votado ainda este ano no Plenário da Câmara, para depois ser aprovado pelo Senado e,por fim,ser sancionado pela presidência da República. Em comunicado,a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou diplomaticamente não ser favorável à cabotagem aérea,afirmando que "A Anac não defende a exploração do mercado doméstico por empresas estrangeiras [a chamada cabotagem aérea], uma vez que tal possibilidade é vetada pelo atual marco regulatório brasileiro".E para evitar um pronunciamento mais explicito,também a Secretaria de Aviação Civil informou que não comentaria o assunto, da mesma maneira que não se manifestaram a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear)e as cinco companhias aéreas que criaram a entidade, Avianca, Azul, Gol, TAM e Trip, apesar de serem as mais interessadas em evitar a concorrência estrangeira. Bem mais explicita e objetiva, a diretora do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, afirmou :"Eu acredito que o ministro e a Embratur estão bastante equivocados com essa discussão. Nos causa muita preocupação. O setor vem enfrentado, há quase uma década, um abandono de políticas públicas para o setor".Por isso o Sindicato protestou contra as propostas da Embratur e do Ministério do Turismo,em carta protocolada no Palácio do Planalto em nome da presidente Dilma,na qual lembra que "nenhum país do mundo admite a cabotagem aérea plena" e que a proposta seria uma contradição com as providência anunciadas pela presidente Dilma "para incentivar a aviação regional brasileira". Entretanto o presidente da Embratur recorreu a uma saída demagógica,declarando "Não posso presumir que as empresas brasileiras são incapazes de se expor num mercado de concorrência, porque se não é melhor estatizar logo. É um paradoxo. Eu que sou filiado a um partido comunista estou defendendo o capitalismo. Quem defende medidas protecionistas, por coerência deveria defender a estatização". Outro comentário,mais objetivo e técnico, veio do consultor legislativo do Senado,Carvalho Pinto.Ele lembrou que na indústria global apenas a União Europeia e o Chile adotam a cabotagem aérea, mas não em regime pleno. "Na União Europeia,só vale entre as companhias aéreas europeias. O mercado aéreo europeu funciona como se fosse um mercado doméstico. O que importa é que a empresa seja europeia".Da mesma maneira, na Austrália e Nova Zelândia vigora nesse sentido uma tratado que abre os seus mercados domésticos apenas às aéreas dos respectivo países.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

SE AGRAVAM OS TEMORES SOBRE OS 787

O Dreamliner 787 foi lançado pela Boeing em 2004 como seu maior avanço técnico,tanto pelo material usado que pelos sistemas de comunicação interna,além que pela sua capacidade de reduzir em até 20% o consumo de combustível, voando sem escala distancias até 15 mil quilômetros.A resposta das empresas aéreas foi imediata:mas os 849 modelos encomendados estão longe de ter sido entregues.Após três anos de atrasos,as aéreas que os encomendaram ainda estão esperando receber nada menos que 800 unidades.Entretanto a nova aeronave ter causado inúmeros problemas à Boeing.Entre outros,o corpo e as asas do Dreamliner,de plástico reforçado com fibra de carbono, têm sidos difíceis de produzir e de montar e os painéis de distribuição dos modernos sistemas elétricos se queimaram devido ao superaquecimento,enquanto as novíssimas baterias de íons de lítio pegaram fogo.A resposta aos problemas foi a decisão das entidades reguladoras do tráfego aéreo de suspender os voos de todos os 49 Dreamliners em operação.E ontem, a presidente da Junta Nacional de Segurança de Transporte (NTSB) dos Estadods Unidos,Deborah Hersman, numa entrevista à imprensa jogou um balde de gelo sobre a esperança de uma rápida solução do enorme problema financeiro causado à Boeing e às empresas aéreas pela suspensão dos voos do Dreamliner. Ela afirmou que a bateria de lithio ion analisada no avião da JAL se incendiou devido a uma "termal runaway" (fuga térmica), seguida por curto circuíto :foram várias "uncontrolled chemical reactions" entre as células da báteria, que é utilizada para acender a APU (auxiliary power unit) da aeronave.A executiva definiu o fato de também a bordo do avião da ANA ter ocorrido o mesmo problema - por se tratar de novos modelos de aeronaves " um acontecimento sem precedentes,que nós preocupa muito,por ser muito relacionado com a segurança aérea".E acrescentou :"na aviação o que nunca se espera é ter que enfrentar um incêndio a bordo.Por isso a importância desses dois eventos não pode ser subavaliada".

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

EASYJET COMPETIRÁ AGORA TAMBÉM NA ROTA ROMA/MILÃO

A rota Roma/Milão foi para a Alitália ,por décadas, a mais rentável entre todas as suas rotas domésticas, até recentemente, quando a Roma /Catania passou a ocupar o primeiro lugar na classificação italiana. A mesma primacia de rentabilidade destacou a rota Roma/Milão também entre as maiores da Europa,até recentemente, quando foram inaugurados os serviços do trem de alta velocidade "Frecciarossa", que reduziu a menos de três horas a duração da viagem entre as estações centrais de Roma e de Milão.A partir de então, mais de 50% dos homens de negócios,maiores usuários da conexão, e muitos passageiros comuns escolheram a comoda opção ferroviária. Agora um novo concorrente deverá entrar na competição aérea, a Easyjet,empresa low-cost que segundo as previsões deverá vender 30% mais baratos os seus tickets entre as duas capitais.Por decisão do Conselho de Estado da Itália inspirada pela política antitruste, contrária à pretensão da Alitalia de permanecer sozinha na rota, foram concedidos à Easyjet 5 slots em horário nobre, nos quais ela poderá operar seus Airbus A319 em concorrência com a Alitalia, que todavia disporá diariamente de 23 frequências de ida e volta.Ainda não foi anunciada a data de inauguração dos voos da empresa inglesa, que anteriormente havia ganho na França os direitos de operar entre Tolosa e Paris,rota na qual entrou em concorrência com a Air France,com bastante sucesso, devido à qualidade de seus voos e às suas tarifas reduzidas.

sábado, 19 de janeiro de 2013

PROBLEMA D0 787 ESTARIA NAS BATERIAS

Num comunicado publicado pela ATWOnline, os investigadores da All Nippon Airways informaram que numa investigação preliminar o 787 da empresa que na semana passada realizou um pouso de emergência apresentou a sua bateria de "lithium ion" seriamente queimada.Os danos verificados na bateria da aeronave da ANA são parecidos com aqueles sofridos pelo 787 da Japan Airlines, quando se encontrava parado no aeroporto de Boston.A possível causa do acontecido é atribuída pelo investigadores japoneses à "voltagem excedente os limites projetados",tendo sido constatado que as baterias das aeronaves da Ana e da JAL apresentavam avarias parecidas,sugerindo uma potencial causa comum que ainda não foi identificada. Os investigadores japoneses da Ana informaram que, após mais um exame da bateria danificada, esperam poder divulgar dentro de uma semana o seu relatório.

FERNANDO PINTO PERMANECE NA TAP

O Serviço de Imprensa da Tap informa: Fernando Pinto fica na TAP, pelo menos até a privatização da companhia estar completa. O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, esteve reunido com o presidente da TAP na semana passada, para convidá-lo a manter-se no cargo até à venda - negócio que o Governo vai relançar este ano, talvez até antes do verão. O mandato de Pinto terminou em dezembro de 2011, porém o CEO mostrou-se disponível para acompanhar o novo processo de venda, que devia ter ficado resolvido no ano passado.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

SOBRE A CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS "MAIS SEGURAS"

A Abear,a associação paralela à Snea, que reúne a Avianca, Azul, Gol, Tam e Trip e por elas e em nome delas trata assuntos de interesse para a indústria de transportes aéreos do país,inclusive junto ao governo,reagiu à informação divulgada pelo "Jornal do Brasil" online e reportada por este blog, na qual era evidenciado que - de acordo com a estatística anual elaborada para 2012 pelo "Jet Airliner Crash Evaluation Center" (Jadec) da Alemanha - as empresas Gol e Tam ocupavam os últimos lugares ( 57º e 59º) na classificação das 60 aéreas internacionais "mais seguras" do mundo.O porta-voz da Abear desqualificou totalmente,numa entrevista coletiva à imprensa, o trabalho da Jadec, enquanto o consultor jurídico da associação ,Adalberto Febeliano, afirmava que "esse negócio não é serio" pois "se fosse serio,entidades certificadoras sérias e competentes como a FAA dos Estados Unidos e a nossa Anac se mobilizariam".Mas o consultor não esclareceu a pedido de quem essas duas entidades ( que nunca fazem comparações entre empresas ) deveriam polemizar com os alemães por adotarem critérios peculiares e parâmetros próprios,pré-fixados para todas, para medirem as performances das aéreas globais. A Jadec não afirmou que Gol e Tam não são companhias seguras,mas apenas considerou os acidentes que as enlutaram e,na comparação com as restantes 58, as colocou nas posições que lhes competiam.O fato de Gol e Tam serem associadas à Abear não poderia alterar esse resultado, nem estava previsto que alguém afirmaria que "essa lista não possui nenhum valor", pois isso não teria importância.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

OUTROS 787 NÃO ESTÃO OPERANDO

Ontem à noite também a LAN Chile anunciou a decisão de suspender temporariamente a operação de seus três Boeing 787, assim como, por recomendação da Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos, fizeram Índia e Japão, visando " mitigar o impacto que esta situação possa ocasionar aos passageiros e clientes de carga durante a alta temporada". Na quarta-feira, as autoridades aéreas indianas imobilizaram os Boeings 787 da Air India em Boston, após a decisão americana de deixar em terra os seis aviões deste tipo registrados nos Estados Unidos.Em seu comunicado,a FAA afirmou que estava emitindo "uma determinação de emergência para resolver um potencial risco de incêndio em uma das baterias do 787,solicitando aos operadores que suspendam temporariamente as operações". Desde 7 de janeiro, as companhias aéreas japonesas ANA e JAL - as primeiras a utilizar o Boeing 787 - registraram sete incidentes.Entre os problemas apresentados,se destacam uma dificuldade com os freios, uma janela da cabine defeituosa em pleno voo e um vazamento de óleo nas aeronaves da ANA, assim como dois vazamentos e um princípio de incêndio devido a uma bateria,após o pouso dos respectivos 787 da Japan Airlines.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

REFORÇO OFICIAL DE CAIXA PARA A TAP

A empresa estatal Parpública, que detém as participações do governo português em empresas de diversos setores,já efetuou na Tap o aporte de 100 milhões de euros autorizado há dias pelo Conselho de Ministros, para que a empresa disponha de um reforço de caixa indispensável para continuar operando com sucesso,até a eventual retomada de seu processo de privatização, suspenso em dezembro passado.Vale lembrar que,segundo informações oficiais , com todas as dificuldades na Europa para a indústria de transportes aéreos, a Tap conseguiu limitar a 50,3 milhões de euros seu prejuízo líquido do período janeiro/setembro 2012 e que em 20 de dezembro o Conselho de Ministros de Portugal se reuniu para analisar a proposta de compra da companhia feita por Germán Efromovich, do Grupo Synergy/Avianca,que foi alegadamente rejeitada por não ter sido efetuado o deposito de 35 milhões de euros de garantias.

MAIS UM 787 COM PROBLEMAS

Boeing 787 faz pouso de emergência no Japão Um Boeing 787 Dreamliner da All Nippon Airways com 129 passageiros e 8 tripulantes, cujo destino era Tóquio, fez um pouso de emergência no aeroporto de Takamatsu, no sul do Japão, na manhã desta quarta-feira. Segundo um porta-voz da ANA o alarme que justificou o pouso veio das baterias,de onde foi visto sair fumaça.Após este novo incidente, a All Nippon Airways decidiu suspender todos os voos dos seus 17 aviões 787,"para inspeções de emergência" junto com os técnicos da Boeing, que informou estar "ciente do evento" e pronta a trabalhar com o seu cliente japonês.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

DREAMLINER 787:SUPOSTAS FALHAS DE PROJETO PREJUDICAM O SONHO DA BOEING

O Dreamliner 787 (ao custo de US$ 210 milhões por unidade e com 848 encomendas)tem uma ampla cabine para 264 passageiros, autonomia até 15,5 mil quilômetros e economiza supostamente 15% no consumo de combustível,ma não está sendo o avião dos sonhos da Boeing,que já produziu modelos históricos, como os 707 e o 747. Os problemas do chamado Dreamliner, que tem preocupado as 49 empresas que o receberam após três anos das datas estipuladas para a entrega,estão se tornando um pesadelo para a fabrica de Seattle : eles seriam de projeto e,para ser identificadas, estão mobilizando engenheiros e técnicos da FAA e da Boeing.As falhas mais sérias assinaladas nestes últimos dias foram três:1) a explosão e incêndio de um acumulador numa aeronave da Japan Airlines parada e vazia no aeroporto de Boston; 2)as rachaduras das janelas da cabine de comando durante o pouso de um 787 da ANA,All Nippon Airways,em geral consideradas indício de eventual defeito estrutural;3)o vazamento de óleo de uma das turbinas de outra aeronave da ANA,em quantidade "acima do limite" e não detectado inicialmente. As autoridades aeronáuticas americanas decidiram realizar a investigação sem aplicar medidas restritivas à operação da aeronave enquanto a pesquisa das causas das falhas não for concluída e,em principio, afirmaram não duvidar de que o 787 é um avião seguro.Entretanto sofreu mais um atraso o ritmo de entrega das 800 unidades que ainda não saíram das oficinas da Boeing. .

sábado, 12 de janeiro de 2013

TAM E GOL ENTRE AS MAIS INSEGURAS DO MUNDO

O Jornal do Brasil "online" de sexta-feira, divulgou um estudo da empresa de consultoria alemã JacDec ,que registra todos os acidentes aéreos que ocorrem no globo : numa lista de 60 empresas a Tam e a Globo aparecem na 59ª e na 57ª posição, ou seja entre as quatro companhias mais inseguras para se viajar no mundo. A TAM teve média 1,077 - apenas cem pontos acima da taiwanesa China Airlines (1,171), a Gol recebeu o índice 790, contra a pontuação 0,005 da Finnair, que foi a melhor avaliada.Os cálculos foram feitos baseados nos acidentes ocorridos nos últimos 30 anos,na quilometragem já voada e no número anual de passageiros de cada empresa. Nenhuma das nove melhores colocadas registrou acidentes no período, mas a Etihad Airways, dos Emirados Árabes Unidos, que está entre elas ,começou a operar apenas em 2003. Pelo levantamento, a TAM (fundada em 1976) registrou seis grandes acidentes aéreos desde 1983, com um total de 336 mortes (o último deles no dia 17 de julho de 2007, quando 187 morreram no voo 3054, que fazia a rota Porto Alegre-São Paulo). Em relação à Gol (fundada em 2001), a consultoria considera no mesmo período o acidente de 29/9/2006 na rota Manaus/Brasília, com 154 mortes .As empresas recordistas em acidentes,desde 1983, são a Aeroflot-Russian Airlines e American Airlines (10 cada), seguidas de US Airlines , Korean Air (9) e Air France (7).Em número de mortes apenas China Airlines (755), Korean Air (687) e American Airlines (587) superam a TAM. As 15 empresas com melhores índices de segurança até 2012 são as seguintes: 1. Finnair (Finlândia) - índice 0,005; 2. Air New Zealand (Nova Zelândia) - 0,007; 3. Cathay Pacific (Hong Kong) - 0,007; 4. Emirates (Emirados Árabes Unidos) - 0,008; 5. Etihad Airways (Emirados Árabes Unidos) - 0,008; 6. Eva Air (Taiwan) - 0,009; 7. TAP (Portugal) - 0,009; 8. Hainan Airlines (China) - 0,010; 9. Virgin Australia (Austrália) - 0,010; 10. British Airways (Reino Unido) - 0,011; 11. Lufthansa (Alemanha) - 0,011; 12. All Nipon Airlways (Japão) - 0,012; 13. Qantas (Austrália) - 0,012; 14. JetBlue Airways (Estados Unidos) - 0,013; 15. Virgin Atlantic (Reino Unido) - 0,015. As quinze empresas do total de 60, com os piores índices de segurança são estas: 46. Asiana (Coreia do Sul) - 0,188; 47. Japan Airlines (Japão) - 0,201; 48. China Southern Airlines (China) - 0,204; 49. Iberia (Espanha) - 0,222; 50. SAS (Suécia) - 0,278; 51. SkyWest Airlines (Estados Unidos) - 0,282; 52. South African Airways (África do Sul) - 0,287; 53. Thai Airways (Tailândia) - 0,316; 54. Turkish Airlines (Turquia) - 0,524; 55. Saudia (Arábia Saudita) - 0,544; 56. Korean Air (Coreia do Sul) - 0,642; 57. GOL Transportes Aéreos (Brasil) - 0,790; 58. Air India (Índia) - 0,931; 59. TAM (Brasil) - 1,077; 60. China Airlines (Taiwan) - 1,171.

BRASILEIROS ESBANJAM EM NEW YORK

A inflação cresceu acima dos índices oficiais, o PIB desceu muito abaixo do valor previsto,mas os turistas brasileiros confirmaram os receios não oficiais das autoridades monetárias do país,gastando em Nova York US$ 1,9 bilhão,cerca de 300 milhões de dólares mais que em 2011. A paixão nacional para New York é histórica e as estatísticas confirmam que ela cresce de ano para ano.Há dez anos os viajantes eram 76 mil e haviam chegado a 341 mil em 2008, quando surpreendentemente os dados da NYC & Company,que cuida da promoção turística na cidade, registrou para o espanto geral, que para 2009 seus registros assinalavam a perda de cerca de 9 mil visitantes brasileiros, pois o total chegava apenas a 332 mil pessoas.Culpa da crise econômica de 2008, cujos efeitos no turismo mundial foram muito mais negativos que aqueles da atual, que há dois anos aflige em particular a Europa.Mas a reação não demorou : com a ascensão de alguns milhões de brasileiro para a chamada classe C,viajar para Nova York se tornou o meios mais fácil,e conveniente,para descobrir a América.Conveniente pelo fato que - conforme declarações registradas entre os viajantes - 95% deles vão a Nova York para fazer compras.Esses gastos, na maioria dos casos se transformam em lucros com a revenda de parte dos artigos adquiridos e animam sempre mais pessoas a enfrentar a fila diante dos consulados USA e a lotar os aviões para NYC, aproveitando a oferta abondante de assentos nas empresas americanas,que são as que mais lucram,pois a Tam transporta pouco mais que uma amostra desses turistas e a Gol até agora só fez voos fretados para a Disneyland. Assim , de 332 mil em 2009 os turistas brasileiros subiram em 2010 para 589 mil,para 718 mil em 2011 e estabeleceram um novo recorde em 2012,chegando a 826 mil, abaixo apenas dos britânicos e canadenses (cerca de 1 milhão cada um),mas antes de franceses,alemães e australianos.As estatísticas informam que do total de 11 milhões de turistas estrangeiros que visitaram Nova York em 2012,um de cada 13 era brasileiro.E em gastos, representaram US$ 1,9 bilhão, contribuindo bastante na receita total que visitantes nacionais e estrangeiros proporcionaram à cidade ao longo do ano:US$ 36,9 bilhões.Segundo o Banco Central, no ano passado os gastos totais dos turistas brasileiros em todo o mundo chegaram a US$ 15,5 bilhões,sendo o US$ 1,9 bilhão de Nova York (12,2% desse valor), equivalentes a US$ 2.300 por pessoa.

BOEING DIZ QUE 787 É SEGURO,MAS A FAA QUER A SUA TOTAL REVISÃO

A Boeing defende a reputação de seu 787 Dreamliner, após os problemas que ocorreram na semana passada no seu inovador sistema elétrico.Mike Sinnet, engenheiro-chefe do programa Dreamliner, e vice-presidente da Boeing, garantiu que o novo avião é seguro e confiável,mas se recusou a comentar a causa do incêndio em uma bateria do 787 da Japan Airlines no aeroporto de Boston.O incêndio ocorreu na segunda-feira passada, enquanto a aeronave estava estacionada: segundo ele, tanto o ocorrido em Boston,como outros problemas técnicos já registrados não indicariam a existência de problemas gerais de segurança, mas a empresa não pode ignorar o impacto negativo que esses fatos produzem na reputação da Boeing.O incêndio teve supostamente início na nova bateria de "lithium ion" de 32 volts que acende a "auxiliary power unit" da aeronave. Mas, sem pôr em dúvida sua segurança ,outra é a opinião da FAA,Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos, preocupada em particular pelo fato que os incêndios na bateria dos 787 tem ocorrido desde sua introdução no mercado. Notícias oficiais da sexta-feira confirmam que a FAA exige uma revisão total dos "aircraft´s electrical power and distribution sistem", mas decidiu não requerer que a aeronave, durante a fase de revisão, seja proibida de voar.A revisão será realizada por uma equipe de engenheiros e inspetores da FAA e da Boeing, visando esclarecer como os sistemas elétrico e mecânico "interact with each other" e incluindo no exame o desenho da aeronave,sua manufatura e sua montagem.Segundo Sinnet o 787 tem mais funções elétricas que "any other airplane",como opção da Boeing para minimizar a força pneumática("pneumatic power") e para reduzir em cerca de 2% o consumo de combustível. Por último, em declarações à imprensa, o presidente da Boeing,Ray Conner tem evidenciado que o Dreamliner passou pelo "mais robusto processo de certificação da história da aviação comercial" e que a empresa dedicou mais de 50 mil horas de voo aos 50 modelos da aeronave atualmente em serviço.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

SERÁ PROÍBIDO O USO DE PELÍCULA INSULFILM NOS VIDROS DOS TÁXIS DO RIO

A inconveniência de permitir que os carros transitassem no Rio de Janeiro com os vidros coberto pela película insulfilm, que veda total ou parcialmente a visão do interior dos veículos, foi objeto em 12 de outubro passado de um nosso blog, que recebeu numerosas mensagens de aprovação. Um dos argumentos contra essa permissão era a possibilidade da proteção ser utilizada por criminosos para alcançarem armados ,sem serem vistos, pontos escolhidos para cumprir assaltos.E também a desagradável sensação de não poder identificar um amigo que buzinou, em sinal de saudação, passando perto de nós a bordo de seu carro. Por isso registramos com satisfação a informação de que Eduardo Paes - um dos raros prefeitos eficientes que já tomaram conta do Rio, muito oportunamente reeleito - autorizou a Secretaria de Transporte a divulgar ainda neste mês uma medida que proíbe o uso da película insulfilm nos 33 mil táxis que rodam pela cidade. A motivação é de interesse público, pois uma das operações mais difíceis para os usuários dos táxis consiste em descobrir se e quando o veículo escolhido está "livre", sem passageiros, não sendo possível enxergar no seu interior, supostamente protegido pela película. Além disso está sendo estudado um novo modelo de aviso "luminoso" nos tetos dos táxis,sendo que o chamado "bigorrilho" em uso, raramente acende e à luz do dia é difícil de ser visto pelos interessados. E, quem sabe, virá brevemente também o "gran finale" do insulfilm nos carros particulares,por mais razões ainda - entre as quais aquela de proteger da multa os motoristas que falam no celular enquanto dirigem :e matam inocentes, quando se distraem demais.

PENHORA DE AVIÃO SERÁ ANULADA

A Tap afastou a possibilidade de um seu Airbus ser penhorado no Brasil na próxima semana,para forçar o Estado português a pagar as melhorias salariais pretendida pelos funcionários da Embaixada de Portugal em Brasília , prejudicados pela valorização do real que afetou a taxa de cambio do euro,reduzindo o valor em moeda brasileira que eles recebem mensalmente. “A Tap não foi notificada, o ministério dos Negócios Estrangeiros não foi notificado mas vai interpor recurso. Assim que o advogado da empresa entrar com o recurso, suspende-se a penhora”, informou um porta voz da aérea em Lisboa, que esclareceu também que o pequeno atraso na ação é devido ao fato que os tribunais brasileiros estão fechados por férias. Segundo o departamento jurídico da TAP, por ser uma Sociedade Anonima, seus ativos são de direito privado, apesar do Estado deter as ações da empresa .

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

TRANSFERIDA A EVENTUAL UNIÃO ENTRE AF/KLM E ALITALIA

O jornal italiano "Il Messaggero" publicou em sua edição de domingo uma noticia que tem provocado bastante impacto no tenso mercado econômico do país: a Air France/KLM estavam "em negociação avançada para assumir o controle total da Alitalia".As duas possuem 25% das ações do consorcio que pagou 1 bilhão de euros para ficar em 2008 com a empresa aérea: supostamente,elas teriam oferecido aos outros acionistas 20% do valor de suas participações.De fato,no contrato de compra da Alitalia está previsto que a partir de 12 de janeiro de 2013 os interessados poderiam renegociar as suas ações. Mas a AF/KLM já havia esclarecido em maio passado que somente em 2014 tomaria em consideração a opção de ficar com o controle total da aérea italiana. Ontem veio a desmentida à publicação de "Il Messaggero",que havia provocado a valorização de 7% das ações de um dos grupos compradores. O presidente-executivo da companhia franco-holandesa,Alexandre de Juniac, foi explicito afirmando "Não há nada.Não há nenhuma negociação".Essa atitude tem sua explicação no fato que, visando se livrar da crise financeira dos últimos anos ,a AF/KLM está comprometida num amplo plano de reestruturação,que já foi motivo de críticas ao governo por ter-lhe fornecido fundos para enfrentar a difícil conjuntura, em contraste com as normas da União Européia.Com tudo isso,haveria ainda bastante pressão de acionistas,incluindo o presidente do consorcio , Roberto Colaninno,interessados em assinar um acordo de longo prazo com a empresa. A Alitalia tem conseguido fechar seu primeiro balanço com lucro no terceiro trimestre de 2012 e suas ações são atualmente avaliadas em volta de 1,1 bilhão de euros.

sábado, 5 de janeiro de 2013

INCOGNITAS SOBRE A OCUPAÇÃO HOTELEIRA NO ANO DA COPA

Atualmente são filiados ao Forum de Operadores Hoteleiros do Brasil 520 hotéis, que representam 25 redes nacionais e estrangeiras e oferecem cerca de 84 mil quartos. Com a previsão de conclusão, até 2015, de 200 novos hotéis,está crescendo o receio que se não houver um substancial aumento do turismo, várias cidades poderão ficar com quartos em excessos,ou seja com aproveitamentos abaixo de 55% da oferta.Elas são : Belo Horizonte,Brasília,Cuiabá,Manaus,Salvador,Porto Alegre e Recife. Segundo a publicação "Placar da Hotelaria 2015",em sua quinta edição,também o Rio de Janeiro poderá totalizar mais quartos que demanda após a Copa do Mundo,sendo incluído entre as cidades com risco moderado de superoferta.Entre os fatores que tem contribuído para alterar as previsões mais otimistas feitas em 2011, assume importância inesperada o fato que no ano passado a economia do país cresceu apenas 1%, contra previsões iniciais que chegavam a 4.5%.Menos produtividade causa menos vendas e reduz as viagens de negócios e a utilização de quartos de hotéis. Quanto ao aproveitamento em 2014 dos quartos disponíveis durante a Copa, em cidades como Cuiabá,Manaus,Natal,Porto Alegre que num período de até 12 dias receberão quatro o cinco jogos, tudo dependerá do interesse que eles despertarão,principalmente não havendo a equipe nacional no gramado.Mais tranquila é a situação da hotelaria do Rio, com sete jogos programados ao longo de 29 dias,com a possível participação da seleção nacional em dois deles. Paralelamente ,dados divulgados pela Associação Brasileira de Hotéis do Rio de Janeiro informaram que o Réveillon de 31 de dezembro registrou um aproveitamento de quartos de hotéis que totalizou em média 92,32%, cinco pontos percentuais menos que em 2011, tendo todavia chegado a 99,5% nos 12.500 quartos oferecidos em Copacabana.Ano passado houve aumento de oferta de mil novos quartos, mas faltaram turistas estrangeiros cuja participação baixou de 40% em 2011 para 25% em dezembro de 2012.

TRÁFEGO AUMENTA,MAS OPERADORAS DE VIAGENS FECHAM AS PORTAS

Com todo o tráfego intenso doméstico e internacional, há notícia de que nem todas as operadoras e as agências de viagens estão tendo os lucros esperados.Algumas delas esperaram o fim de ano para admitirem dificuldades ou para denunciar a sua insolvência.Analistas atribuem os problemas financeiros do setor ao excessivo parcelamento do valor das passagens e à concorrência da internet.De fato há centenas de viajantes que não cumpriram os compromissos assumidos, ao mesmo tempo em que, com bastante frequência, os interessados em viajar fecham suas compras na internet. O 2012 se encerrou com duas "vitimas" da conjuntura bastante conhecidas nos mercados.Em São Paulo a "Tia Augusta", que há algum tempo já havia atravessado um momento difícil, encerrou suas atividades após 32 anos:era uma operadora turística especializada em organizar viagens à Disney, que gozava de bastante prestígio na capital.Em seu comunicado informou que a suspensão de atividades era temporária. No Rio de Janeiro foi a vez da Shangri-lá informar o mercado que não estava em condição de cumprir integralmente seus compromissos com cerca de 1.000 clientes e, por isso,contava com o apoio das congêneres.Além que por problemas financeiros a operadora foi vitima das brigas entre o casal Monica Olivense e Roberto Bessi, após seu divorcio em 2005.A crise conjugal explodiu mais seriamente quando o ex criou sua própria operadora,absorvendo clientes que eram da Shangri-lá. Em relação às agências de viagens,de acordo com a Abav,a associação do setor,elas em 2012 tiveram um faturamento estimado 10% mais elevado que no ano anterior,mas inferior ao esperado (20%) e àquele registrado em 2011, que chegou a 29%. Para este ano está sendo esperado um crescimento em volta de 15%, com mais destaque para as viagens domésticas.