terça-feira, 28 de abril de 2015

GREVES JÁ CUSTARAM Á TAP 343 MILHÕES DE EUROS

Desde 2007 os trabalhadores da TAP participaram de 55 dias de greve, sendo que a próxima marcada para o começo de maio se anuncia como aquela que causará as maiores perdas à empresa portuguesa,após as 22 que em 2004 envolveram além da aérea também os controladores.Em total, em 2004 foram perdidos 108 milhões de euros, enquanto assumindo num calculo aproximado que cada dia de greve representou perdas de 5 milhões de euros - embora a TAP ressalve que há períodos em que o impacto foi maior - pela soma dos dias de paralisação desde 2007 a companhia teria perdido 343 milhões.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

GOVERNO BRASILEIRO APOIA A PARTICIPAÇÃO NACIONAL NO LEILÃO DA TAP

O governo brasileiro está incentivando empresas nacionais a participarem nO leilão de privatização da TAP-Air Portugal. Em Lisboa, o vicepresidente do Brasil, Michel Temer, após uma reunião com o vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas,informou que já discutiu o assunto com as quatro companhias brasileiras,"apesar de ser uma questão privada".Há interesse especial pelo fato que a união com a Tap não apresentaria os problemas comuns nas fusões que envolvem firmas de diferentes países,com destaque para o idioma: "a empresa brasileira que puder participar da Tap, vai se sentir em casa" afirmou.A união completaria a integração já existente entre aviação e turismo ,incrementando os fluxos entre os dois países.O prazo para a apresentação das propostas de parte dos interessados na privatização vence em 15 de maio.Antes dessa data permanece a ameaça de uma greve de dez dias,a partir de 1º de maio,anunciada pelos sindicatos da aviação portuguesa e que teria consequencias para a Tap consideradas desastrosas: por isso a empresa, as entidades turísticas e as autoridades lutam para encontrar o acordo necessário para evitá-la.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE A PRIVATIZAÇÃO DA TAP

"A privatização é a única solução para a TAP, que necessita ser capitalizada, mas o processo tem de ser bem feito", afirmou Fernando Pinto,presidente da TAP,em sua mais recente entrevista,cujos pontos principais resumimos a seguir. Ele enfatizou que uma empresa com a relevância que a TAP tem para o país, não pode "ficar presa às regras do Estado", "principalmente, á impossibilidade de investimento e de capitalização", proibida na União Européia como ajudas governamental.Pinto define a Tap atual como "um peixe fora de água, na Europa", cujo mercado está hoje melhor do que em 2012 para privatizar, até porque "há claramente mais interessados na Tap". Quanto ao seu valor, "não é líquido que hoje a empresa valha mais: mas o problema real não é quanto vale, mas quanto paga por ela.Hoje há, claramente, mais interessados na TAP. Ou seja, o mercado está melhor. Se isso vai significar um valor maior ou não... o objectivo é esse, mas o importante é o Governo ter mais opções que lhe permitam tomar uma melhor decisão.A capitalização é fundamental, sobre isso não há dúvida e ninguém discute isso,mas o valor que vai ser pago pela empresa não deve ser considerado o ponto principal de decisão. Na minha opinião, a TAP tem uma importância tão grande para este país, que o importante mesmo é o futuro dela, manter o que hoje consegue dar e muito mais. A TAP hoje é uma das maiores empregadoras, uma das maiores exportadoras - 77% das nossas vendas são para fora de Portugal. É uma empresa que traz turistas para Portugal do mundo todo, com a ajuda da Star Alliance. Nenhuma empresa na Europa tem a relevância para o país que tem a TAP.Por isso não existe uma alternativa à privatização : ela precisa ser bem privatizada, pois com sua importância não pode ficar presa a regras do Estado, principalmente considerando a impossibilidade de investimento e de capitalização que o Estado tem, por uma questão europeia." Em relação às condições de nível laborial de proteção do funcionalismo decorrentes da privatização,debatidas com os sindicatos durante as últimas greves , segundo o presidente Fernando Pinto,a negociação foi ótima ,os dois lados ficaram satisfeitos.Em particular "por um lado acalmou os trabalhadores, isso era muito importante. Os trabalhadores ficam muito preocupados, a achar que se vai ser privatizada é outro mundo e vai ser complicado. Não se dão conta que a vida continua normal, a empresa vai continuar a crescer, vai-se desenvolver; mas dar calma ao trabalhador é muito bom. A forma como foi negociado foi um belo trabalho e colocou as coisas dentro dos limites possíveis.O acordo de empresa evita grandes choques. Isso deu mais tranquilidade a todos.Também a manutenção do ‘hub' em Lisboa, condicionada a um potencial comprador,que estaria na origem do desinteresse de grandes companhias como a Ibéria e a British Airways,seria mais um motivo que atrae as companhias quando analizam as vantagens da privatização pois "temos uma posição geográfica que ninguém tem". 74 SHARES 2L EITORES ONLINE

segunda-feira, 6 de abril de 2015

LUFTHANSA OMITIU INFORMAÇÕES SOBRE TRANSTORNOS MENTAIS DE SEU COPILOTO

A Lufthansa não informou ás autoridades alemãs de tráfego aéreo sobre os transtornos psiquiátricos sofridos por Andreas Lubitz, o copiloto acusado de ter derrubado de propósito o avião da Germanwings que em 24 de março levava 150 pessoas a bordo, de acordo com informações do jornal alemão "Die Welt". A empresa não cumpriu uma norma de 2013,que obriga informar as autoridades sobre problemas graves de saúde dos pilotos de aeronaves comerciais.Lubitz obteve sua licença para pilotar em 2009, após fazer um tratamento contra tendências suicidas,sendo aprovado sucessivamente em seis avaliações de rotina:no dia 24 de março,todavia,ele tinha um atestado para não ir trabalhar.Teria sido a recente diagnose de que estava com problemas mentais que o impediriam de voar por um longo período que teria levado Lubitz a jogar o A320 contra os rochedos daos Alpes. O diário "Bild", outro jornal alemão, publicou domingo passado um estudo segundo o qual a maioria dos pilotos que sofrem de depressão oculta o problema, como havia sido evidenciado por um levantamento da OACI (Organização Civil Internacional de Aviação)que revelou em 2013 ,após entrevistar 1.200 pilotos,que 60% dos que sofriam de algum tipo de depressão continuaram a voar sem avisar seus superiores, quase sempre por receio de perder a licença de voo,enquanto 15% se tratavam reservadamente e somente 25% comunicaram o seu problema mental às empresas.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

COPILOTO HAVIA INFORMADO A LUFTHANSA QUE SOFRÍA DE SÉRIOS PROBLEMAS DE SAÚDE

A Lufthansa admitiu que o copiloto acusado de derrubar deliberadamente no dia 24 o voo 4U9525 de sua subsidiária Germanwings,em 2009 havia informado a companhia que tinha sofrido uma profunda depressão .A Lufthansa afirmou que, ao vasculhar os registros de Andreas Lubitz, descobriu que ele havia enviado e-mails à empresa sobre seu estado de saúde justificando uma ausência de meses em seu curso de treinamento, que tentava retomar.Foi o primeiro reconhecimento oficial da empresa de que o copiloto sofria de problemas de saúde, o que levanta dúvidas sobre a razão pela qual a companhia permitiu que ele completasse seu treinamento e fosse autorizado a pilotar voos comerciais. Antes, a Procuradoria de Dusseldorf, que investiga o caso, havia informado que Lubitz já havia recebido tratamento em razão de “tendências suicidas” de que sofria antes de obter sua licença de piloto, sem detalhar exatamente quando isso ocorreu.O comunicado emitido ontem pela aérea alemã também não especificou em que período Lubitz sofreu de depressão, nem a que tipo de tratamento ele foi submetido.