Sabe-se que a reunião de Bruxelas que levou os países da Europa ao acordo durou 15 horas, foi concluída às 5h20 de sexta-feira e será assinada no dia 9 de julho.O premier Monti resistiu às pressões de Angela Merkel , a poderosa representante da Alemanha, e com o apoio da França e da Espanha conseguiu que fosse aprovada a formula que tem como ponto exponencial a concessão de 130 bilhões para favorecer o crescimento controlado das economias da Europa.A reação das bolsas foi imediata :Milão cresceu 6,6%,o Dow Jones americano 2,20%; o euro voltou a valer US$ 1,26.
No futebol Mario Balotelli, o italiano de origem africana,além de divulgar uma das figuras mais imprevisíveis do "calcio" da Itália, ao derrotar a Alemanha com dois gols fulminantes abriu o caminho para a equipe "azzurra" enfrentar domingo,na final da Eurocopa, a Espanha,campeã do mundo.E o futebol do país, amargurado por denuncias de corrupção nos jogos entre clubes,ressurgiu e voltou a sonhar glórias que havia esquecido.
Nas finanças, "last but not least", vem a figura de Mario Draghi, presidente há poucos meses empossado no Banco Central Europeu, cuja visão econômica aberta,acrescida de sua coragem incomum na tomada de decisões que se revelaram essenciais para a salvação do euro, o projeta entre os principais artífices da grande reação da União Européia.
Foram três nomes, três Marios, que ficarão na história.
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