Nos últimos dois anos os turistas brasileiros para a Espanha tem sido rejeitados com crescente frequência pelas autoridades do aeroporto de Madrid. No desembarque eram exigidas principalmente garantias referentes ao dinheiro em poder do visitantes e ao seu alojamento.Diante das queixas, também o Brasil decidiu dificultar o desembarque no país de portadores de passaporte espanhol : com isso houve a oportuna reação das autoridades da Espanha , que solicitaram a presença em Madri de diplomatas e autoridades brasileiras, para solucionar o impasse.A principal mudança para facilitar o ingresso dos brasileiros foi feita na redação da chamada carta-convite, que é solicitada quando o visitante declara que permanecerá em casa de um conhecido ou de um parente : será suficiente que no texto apareça a identidade de quem convida,o endereço do local de hospedagem e o nome da pessoa convidada. Se o desembarque for apenas de conexão para outro destino, será exigido que a carta-convite siga o modelo em vigor no outro país.Em outros casos deve ser comprovado que há reserva de hotel ou que se trata de viagem a trabalho.
Entretanto os Estados Unidos, que já agilizaram o atendimento comum, estão tratando com as autoridades brasileiras a criação de uma "fila rápida" para facilitar a entrada no país de viajantes brasileiros "frequentes". Por enquanto é apenas um projeto-piloto que abriria de 150 a 500 vagas que permitiriam ,após pagamento de US$ 100, o controle do passaporte do turista brasileiro em um equipamento semelhante aos totens de check-in que são utilizados nos aeroportos.O processo de candidatura a essa facilidade exige entrevista pessoal,que pode ocorrer no Brasil ou nos Estados Unidos.Basicamente haveria a troca de informações entre os governos americano e brasileiro sobre a ficha registrada pelo viajante que já tenha visto para os EUA e que,para renova-lo, se inscreve no chamado "Global Entry".Quem for aprovado receberá um cartão com foto, com o qual não precisará passar pela fila de imigração, indo direto para as máquinas dos aeroportos.Se for assinado, o acordo poderá ser adotado também para os americanos que virão ao Brasil para a Copa do Mundo.
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