sexta-feira, 29 de novembro de 2013

UM DIA DE TARIFAS PROMOCIONAIS DA TAP PARA VIAGENS EM 2014

A Tap decidiu oferecer um dia inteiro de promoção imperdível,na data do já universal "black friday",no qual alguns dos participantes costumam apresentar seus produtos com descontos.Somente para compra no dia de hoje (Help Desk tel.0300.210.7070 ou no site www.tapagentes.com.br) as tarifas em classe turística,sem adicionais e taxas , parceladas em até 5 vezes sem juro no cartão de crédito, para Madri, Milão, Frankfurt, Munique, Paris e Londres foram fixadas em US$ 749,00.E a partir de US$799.00 as tarifas promocionais valem para viagens até Lisboa, Porto, Hamburgo, Dusseldorf, Berlim, Manchester, Bruxelas, Luxemburgo, Amsterdam, Zurique, Genebra, Nice, Marselha, Toulouse, Lyon, Bordeaux, Viena, Roma, Veneza, Bolonha, Barcelona, Sevilha, Bilbao, Málaga, La Coruña, Valência,com saídas de qualquer uma das 10 cidades brasileiras onde a Tap opera: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Essas tarifas são válidas para embarques em 2014,nos períodos entre 3 de março e 9 de abril; 13 de abril e 23 de abril ou de 28 de abril a 13 de junho.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

PLANOS DA LATAM PARA 2014

A Latam , a empresa que une a Tam brasileira à Lan chilena,anunciou a previsão de crescimento de sua margem operacional do atual 4,8%/5,2% para respectivamente 6% e 8%,dentro de uma estimativa de oferta de assentos que poderá variar numa faixa de mais e menos 1% em relação à deste ano,que ficou praticamente estável em comparação com a de 2012.A Latam prevê também a manutenção em 2014 do mesmo corte da oferta de assentos deste ano (entre 7% e 9%)e a elevação da taxa de câmbio do dólar para R$ 2,40 (contra R$ 2,28 projetados para os últimos meses de 2013).O preço do querosene ficaria em US$ 120 o barril (em outubro estava em US$ 122),mas essa previsão já estaria defasada,após a contração de preço registrada há dias nos mercados internacionais, após a assinatura do acordo com o Irán:é provável por isso uma revisão no começo de 2014.

AMERICAN E US AIRWAYS CONCLUEM SUA FUSÃO

A fusão entre a American Airlines e a US Airways está em sua reta final,devendo ser oficializada no próximo 9 de dezembro.A Justiça dos Estados Unidos aceitou as explicações fornecidas pelas duas empresas em relação ao último obstaculo que impedia a fusão:elas comprovaram que a união que criará a maior companhia aérea do mundo "não prejudicará as concorrentes".Para tanto elas se comprometeram a cederem parte dos slots que ambas tem nos grandes aeroportos do país.O nome da nova empresa será American Airlines Group.

TAP E AZUL ASSINAM "CODE-SHARE"

Apesar das desmentidas de David Neeleman,presidente da Azul,continuam circulando em ambientes restritos da aviação comercial vozes que atribuem à aérea brasileira interesse em participar da competição, prevista para o primeiro semestre de 2014,na qual será disputada a privatização da portuguesa Tap.Se de um lado a Avianca permanece como a potencial candidata numero 1, ainda mais nesta sua fase de crescimento, que aumentou de 7,5% seus embarques em "revenue paxs km",elevando para 20,4 milhões os que utilizaram os seus serviços entre janeiro e outubro de 2013, além do sucesso que teve na comercialização de suas ações - do outro lado haveria o suposto apoio do governo brasileiro a uma fusão Azul/Tap, que acrescentaria outra empresa internacional às existentes atualmente,evitando a consolidação no Brasil de uma companhia de origem estrangeira como é a Avianca.Mas Neeleman ainda ontem,na assinatura de um acordo de compartilhamento de voos com a Tap,insistiu em afirmar que a Azul está pronta a colaborar com as empresas brasileiras que viessem a adquirir a Tap,sem ter "interesse nenhum" em comprar a companhia portuguesa.Assim,por enquanto,Tap e Azul serão beneficiadas pelo acordo de "code-share",pois o seu tráfego facilitará os embarques dos respectivos passageiros,com destino a cidades do Brasil servidas pela aérea brasileira e vice-versa.A inauguração da nova rota Lisboa/Manaus/Belém, confirmada há dias em reunião com a imprensa realizada em Manaus,será particularmente vantajosa para os brasileiros residente na região,onde a Azul opera e pretende ampliar a sua rede dedicada ao Norte e Nordeste do país.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

A GREENPEACE QUER A FIFA NA "GALERIA DA VERGONHA"

A "Greenpeace" e sua correspondente ONG da Suíça,tem programado para 23 de janeiro a sua anual "Declaração de Berna",um evento no qual é atribuído o chamado "Oscar da vergonha",às empresas que se destacaram em particular por causar danos ao ambiente e às pessoas.Atualmente quem se encontra na lista provisória,sujeita a confirmação por parte dos internautas,na qual divide a "preferência" dos protetores da natureza com empresas suíças e britânicas que comerciam produtos químicos,se encontra a Federação Internacional da Foootball Association,Fifa.A Greenpeace acusa a Fifa de ser cúmplice na "devastação ambiental" em curso nas 12 cidades brasileira onde será realizado em 2014 o Campeonato Mundial. A Fifa teria exigido medidas que contribuíram a empobrecer e prejudicar " centenas de milhares de pessoas",violando "os direitos do homem e demonstrando absoluta falta de responsabilidade".Por essas acusações a Fifa poderá ser incluída na "Hall of Shame", a galeria da vergonha,junto com a Shell,uma das participantes já escolhidas.

DETALHES SOBRE O RECORD DE ENCOMENDAS NO AIRSHOW DE DUBAI

Durante a realização do Air Show de Dubai,na semana passada,a Boeing e a Airbus receberam um total de 484 encomendas,um record, na comparação com a edição anterior da Feira,realizada em 2011,quando os aviões objetos de encomenda ou reservados por opção,haviam totalizado 338 unidades.Todas as empresas que disputaram as 484 aeronaves, (mais 139 opções) eram originárias da Arabia,mais precisamente representando os United Arab Emirates,fato que inicialmente levantou dúvidas sobre se efetivamente a Etihad,a Emirates e a Qatar estavam realmente precisando de um número tão elevado de encomendas.A oportunidade do Air Show foi escolhida pela Boeing para apresentar seu novo 777X,uma edição aperfeiçoada de seu bem conhecido wide-body 777: o mesmo avião havia recebido em setembro as primeiras 34 encomendas da Lufthansa.Com todas as opções o 777X recebeu nada menos que 290 pedidos,que se acrescentaram aos 111 que as mesmas empresas dedicaram ao novo Boeing 737.De sua parte,a Airbus conseguiu que a Emirates Airlines assumisse compromisso de adquirir 50 super-jumbos A380,seu maior avião,que não havia recebido encomendas durante 2013: com essa enorme compra,à qual se acrescentam 150 modelos diferentes do 777 a Emirates , quando estará operando sozinha quase a metade de todos os A380 comercializados pela Airbus,se tornará uma das maiores empresas aéreas do mundo.No Air Show de Dubai a Airbus recebeu também das mesmas aéreas árabes encomendas de 55 novos A320 e de 50 A350, a aeronave em construção que competirá diretamente com o 787-Dreamliner da Boeing.Incluindo 139 opções para as duas construtoras, a Airbus comercializou um total de 166 aeronaves, contra as 401 (com opções) registradas pela Boeing.O valor de todas as transações realizadas pelos árabes em Dubai está estimado em cerca de 125 bilhões de dólares,sem calcular o montante dos descontos aplicados pelas construtoras.

sábado, 23 de novembro de 2013

COMISSÁRIOS DE AVIÕES DOS EUA CONTRÁRIOS AO USO DE CELULARES A BORDO

A Federal Communications Commission dos Estados Unidos está considerando a possibilidade de permitir o uso de celulares a bordo de aeronaves que operam no país e deverá submete-la em dezembro á opinião do público,visando com esta iniciativa completar as permissões já concedidas aos passageiros que querem usas a bordo aparelhos eletrônicos portáteis.Todavia a Associação dos Comissários de Bordo (AFA) dos Estados Unidos é decididamente contrária á permissão.Eis o texto oficial de seu pronunciamento: "The Association of Flight Attendants-CWA (AFA) is strongly against FCC’s proposal. “Passengers overwhelmingly reject cell phone use in the aircraft cabin,” AFA said in a statement. “FCC should not proceed with this proposal. AFA opposes any changes that would allow inflight voice calls … Any situation that is loud, divisive and possibly disruptive is not only unwelcome but also unsafe. Many polls and surveys conducted over the years find that a vast majority of the traveling public wants to keep the ban on voice calls in the aircraft cabin.”

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

PRIVATIZAÇÃO DA TAP PODERÁ OCORRER EM 2014

O governo português decidiu transferir para 2014 a publicação com a qual será oficializada a decisão da venda da Tap.A razão da mudança, pois em várias ocasiões havia sido previsto que o texto do leilão seria divulgado dentro do mês de setembro deste ano , está relacionada com a situação do mercado aéreo europeu,onde não haveriam candidatos à compra.Entretanto está se definindo o interesse de empresas do Oriente em se expandirem na Europa.A Eithiad,que em Dubai foi uma das empresas que mais investiu em novos equipamentos da Boeing e da Airbus,poderia ser uma das candidatas,apesar de atualmente estar em contatos com os representantes da Alitalia,que lhe oferecem uma participação acionária ,dentro da reestruturação que na quinta-feira dia 27 deverá elevar o capital da aérea italiana para 300 milhões de euros.No momento,segundo declarações do secretário de Infraestruturas,Transportes e Comunicações de Portugal,Sergio Monteiro,a possibilidade de que a Avianca,através de seu presidente Germán Efromovic,volte a se registrar para a aquisição da Tap parece inevitável e,segundo o secretário,o fato que seja a segunda vez que o grupo Sinergy se apresentará, não invalidará a proposta,se for a melhor ou na ausência de outros candidatos.Mas a privatização da Tap não conta com o apoio da oposição portuguesa,cujos exponentes tem defendido na Câmara a possibilidade de manter a aérea para Portugal,além que por motivos patrióticos,em vista do fato que desde 2012 suas dívidas tem sido reduzidas e o prejuízo de suas operações tem caído de 76,8 milhões de euros para 30,8 milhões. Um prejuízo considerado modesto,se analisado no contexto dos compromissos financeiros de Portugal, que motivaram a intervenção da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional e a exigência de privatização da Tap.De outro lado, é inegável a necessidade da Tap dispor dos capitais dos quais precisa com urgência para concluir suas encomendas de novas aeronaves,sem as quais não pode se expandir e,em breve,com a frota atual poderá ter dificuldades para competir com os novos modelos que entrarão em serviços nas congêneres.A garantia desses investimentos é a garantia de sobrevivência da aérea portuguesa,e exige de parte do governo os maiores cuidados.

domingo, 17 de novembro de 2013

AÉREAS ÁRABES ADQUIREM AERONAVES POR MAIS DE US$ 150 BILHÕES

Na Feira de Aviação realizada em Dubai, as empresas árabes tem realizados compras de aeronaves da Boeing e da Airbus que totalizam oficialmente cerca de US$ 150 bilhões.A americana Boeing conseguiu a maior fatia das vendas bilionárias, tendo as três maiores empresas árabes Etihad Airways,de Abu Dhabi,Emirates Airlines e Qatar Airways concluído com ela uma ordem por mais de 100 bilhões de dólares.De sua parte a Airbus tem totalizado a venda de 75 aeronaves,pelo valor de US$ 45 bilhões.Nos detalhes,a Etihad ficou com trinta modelos 787-10 Dreamliners e vintecinco 777X da Boeing,além de um número ainda impreciso de novos A737 da Airbus; a Emirates adquiriu 50 superjumbos A380 da Airbus por 25 bilhões de dólares e mais 150 modelos 777X da Boeing ,avaliados US$ 76 bilhões,dos quais 35 unidades do 777-8X de longa distância e as outras na versão maior 777-9X para até 400 passageiros.Nada menos que 50 unidades do 777X foram adquiridas pela Qatar,que limitou suas compras na Airbus a cinco A330 cargo

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

EMPRESAS BRASILEIRAS OPERAM APENAS 29,7% DOS VOOS INTERNACIONAIS DO PAÍS

Um artigo do "Valor Econômico" evidencia o predomínio das empresas estrangeiras nas rotas de/para o Brasil,citando dados da Anac,Agência Nacional de Aviação Civil,que prevê para este ano um novo recorde,com nada menos que 52 aéreas nos céus brasileiros,contra as 47 que operavam desde 2011.Elas ligam 15 capitais do país a outras 58 cidades em 35 países,estando atualmente as companhias estrangeiras com 70,3% dos voos,enquanto as nacionais recuaram de 41,5% em 2002 para 29,7% de participação no ano passado.O aumento da presença de empresas estrangeiras ,na década chegou a 116,7%,enquanto as nacionais aumentaram seus voos de apenas 29,7%. Paralelamente o número de freqüencias semanais subiu de 711 para 1.144, se destacando entre as maiores operadoras,na ordem, a American Airlines (88 voos), a Lan/Tam com 81, a Tap com 74 e a Copa Airlines com 74.Outras empresas com boa presença são a Austral (57 voos por semana),Air France/KLM (39),United Airlines e Delta Aiir Line(35 cada),seguidas por Lufthansa (21),Avianca (21),Iberia (20),Taca Perú (17).A lista encontra nos últimos quatro lugares além da novata Emirates,US Airways e British com 14 voos cada uma,seguidas pela Alitalia,com 13.Há a previsão que mais empresas irão competir no mercado brasileiro, num total de nove,das quais as duas já aprovadas são a Amerijet dos Estados Unidos e uma africana,a Avient,vindo do Zimbabue.Com tantos voos para escolher, a maioria dos passageiros brasileiros opta pelas companhias de maior prestígio para os Estados Unidos e para a Europa,deixando para a Tam nacional de um mercado que gosta viajar para o exterior,está entre os que mais gastam lá fora e, por incrível que pareca,está entre os menos procurados,tendo recebido no ano passado cerca 5,8 milhões de turistas,número que representa um aumento inferior a 20% em nada menos de dez anos.

domingo, 10 de novembro de 2013

EX-CANDIDATA Á COMPRA DA TAP SE CONSOLIDA

O "Wall Street Journal Americas" de semana passada publica com destaque uma correspondência de seus representantes em Bogotá sob o título "Avianca vai da recuperação judicial à bolsa de Nova York".Nos primeiros períodos das quatro colunas do texto,pode ser lido :"Nos últimos dez anos,Germám Efromovich transformou a Avianca Holding SA de uma companhia aérea em processo de recuperação judicial e abalada por um atentado do narcotráfico,em uma das empresas lideres na América Latina.No percurso ele converteu uma aposta de US$ 64 milhões em estimados US$ 1,5 bilhão." A companhia colombiana,segundo o jornal,emitiu há dias seus ADRs na Bolsa de New York,captando no primeiro dia de negociações, pouco mais de US$ 400 milhões "que serão usados para dar continuidade a planos de expansão".Executivos próximos de Efromovich tem comentado que,na atual conjuntura dos transportes aéreos internacionais, a compra da Tap portuguesa na próxima rodada do previsto segundo leilão de privatização, representaria o objetivo considerado por ele prioritário para dar à Avianca a expansão nos mercados europeus,aproveitando os mais de 75 voos semanais da Tap no Brasil, com conexões em Lisboa e no Porto para as principais cidades da Europa e acordos de joint-ventures que poderão levar a aérea colombiana até o Oriente.De fato, desagradou bastante a Efromovich a recusa da Câmara de Deputados portuguesa de aceitar a sua proposta de ficar com a Tap,apresentada em fins de dezembro do ano passado mas ,apesar de afirmar em várias ocasiões que "não pensa" em voltar a se candidatar se houver um novo leilão, estaria torcendo para que ainda no início de 2014 (estava em principio programado para setembro deste ano) Portugal reabra as inscrições para as empresas interessadas em adquirir a Tap,por algo mais de 1 bilhão de euros, dívidas incluídas.Valor da transação à parte,que é incorreta,tem aumentado recentemente a pressão sobre o governo de Lisboa para não se desfazer da sua empresa de maior prestígio, e de parte da União Europeia teria havido uma sensível mudança em relação à exigência ( que em 2012 era um "must")de que os governos não participem dos gastos de suas empresas aéreas. Haveria a esse respeito o exemplo da AirFrance, que está enfrentando seus onerosos problemas de reestruturação e as perdas de balanço com fundos cuja origem,apesar de não ser comprovado,seria totalmente governamental.Portanto o capital da empresa colombiana talvez não seja suficiente para convencer o governo português de que resolverá seus problemas estruturais vendendo uma empresa aérea dinâmica, arrecadadora de euros e dólares, em troca de pouco mais de um bilhão de euros. Sem contar a frustração da maioria dos portugueses.

domingo, 3 de novembro de 2013

ALITALIA E AIR FRANCE NÃO SE ENTENDEM :AEROFLOT É OUTRA OPÇÃO

No começo de outubro,quando se intensificaram as notícias de uma forte crise financeira da Alitalia,a empresa aérea italiana de bandeira,os contatos entre Roma e Paris se intensificaram,pois parecia obvio que a Air France-KLM, que já tinha participação no capital da aérea, atualizaria seu investimento.De fato a AF/KLM obteve muitas vantagens da crise da Alitalia,aumentando o número de seus embarques de e para a Europa e,sendo o insuficiente tráfego de long-haul o problema da companhia italiana,um entendimento com os franceses,em fase de crescimento e tendo bastantes aeronaves para tomar conta desse tráfego,seria a formula ideal para unificar suas operações conjuntas.Mas a AF/KLM pretendia tirar mais vantagens de uma mais ampla união com a Alitalia,elevando seu porcentual de participação e tomando conta da programação comercial das duas empresas.Todavia seriam necessários mais investimentos na reestruturação,que a empresa francesa queria evitar,pois desde 2008 já estava comprometida com a Pirelli e a Eni entre outras empresas italianas ,na privatização da Alitalia,tendo investido 323 milhões de euros para ter 25% do capital, ao qual se somou mais 1 bilhão de euros de outros investidores. Mas a esperada rentabilidade operacional não veio,e a AF/KLM ainda não resolveu todos os seus problemas comerciais,apesar das mudanças já realizadas para cumprir o compromisso de voltar ao lucro no máximo a partir de 2015.Da mesma maneira a Alitalia,apesar de ter cortados seus custos e renegociado contratos com seus funcionários e seus fornecedores,não conseguiu superar a crise causada pela redução do tráfego europeu ,além que pelo aumento do preço do combustível e pela concorrência das duas maiores empresas low-cost operantes na Europa,a Ryanair e a Easyjet. Atualmente,a AF/KLM parece pouco interessada em participar da recapitalização da Alitalia,cujo valor é calculado em 300 milhões de euros,além de outros 240 milhões que são garantidos pelos Correios e por vários Bancos, destinados a cobrir compromissos que vencem dentro dos próximos seis meses.Do ponto de vista operacional os analistas opinaram que em primeiro lugar,se a Alitalia conseguir novos capitais, deverá reduzir suas rotas de média distancia e fortalecer as de long-haul,além de modificar a sua política laboral e reforçar a sua rentabilidade.Não havendo atualmente essas garantias, parece que a AF/KLM esteja agora na espera da declaração de falência da aérea italiana,para como maior acionista dispor à vontade da Alitalia. Antes que essa eventualidade aconteça,vários executivos da companhia deverão viajar para o Oriente na próxima semana: seu destino será inicialmente Moscou,onde a Aeroflot tem dado indicações de interesse na discussão e na participação de um agreement com a Alitalia;e haveria também a possibilidade de contatos com a Lufthansa e a Etihad árabe. Mas até o momento o futuro da empresa italiana permanece crítico.