quinta-feira, 21 de novembro de 2013

PRIVATIZAÇÃO DA TAP PODERÁ OCORRER EM 2014

O governo português decidiu transferir para 2014 a publicação com a qual será oficializada a decisão da venda da Tap.A razão da mudança, pois em várias ocasiões havia sido previsto que o texto do leilão seria divulgado dentro do mês de setembro deste ano , está relacionada com a situação do mercado aéreo europeu,onde não haveriam candidatos à compra.Entretanto está se definindo o interesse de empresas do Oriente em se expandirem na Europa.A Eithiad,que em Dubai foi uma das empresas que mais investiu em novos equipamentos da Boeing e da Airbus,poderia ser uma das candidatas,apesar de atualmente estar em contatos com os representantes da Alitalia,que lhe oferecem uma participação acionária ,dentro da reestruturação que na quinta-feira dia 27 deverá elevar o capital da aérea italiana para 300 milhões de euros.No momento,segundo declarações do secretário de Infraestruturas,Transportes e Comunicações de Portugal,Sergio Monteiro,a possibilidade de que a Avianca,através de seu presidente Germán Efromovic,volte a se registrar para a aquisição da Tap parece inevitável e,segundo o secretário,o fato que seja a segunda vez que o grupo Sinergy se apresentará, não invalidará a proposta,se for a melhor ou na ausência de outros candidatos.Mas a privatização da Tap não conta com o apoio da oposição portuguesa,cujos exponentes tem defendido na Câmara a possibilidade de manter a aérea para Portugal,além que por motivos patrióticos,em vista do fato que desde 2012 suas dívidas tem sido reduzidas e o prejuízo de suas operações tem caído de 76,8 milhões de euros para 30,8 milhões. Um prejuízo considerado modesto,se analisado no contexto dos compromissos financeiros de Portugal, que motivaram a intervenção da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional e a exigência de privatização da Tap.De outro lado, é inegável a necessidade da Tap dispor dos capitais dos quais precisa com urgência para concluir suas encomendas de novas aeronaves,sem as quais não pode se expandir e,em breve,com a frota atual poderá ter dificuldades para competir com os novos modelos que entrarão em serviços nas congêneres.A garantia desses investimentos é a garantia de sobrevivência da aérea portuguesa,e exige de parte do governo os maiores cuidados.

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