Comparado com os dados de 2011, o tráfego aéreo doméstico do mês de maio deste ano teve um crescimento de 5,7% e o acumulado dos primeiros cinco meses totalizou mais 6,5%.São números bastante inferiores aos do ano passado, que deixam prever que 2012 não alcançará, como inicialmente era esperado, um índice próximo de 10%.
Ao mesmo tempo a participação de mercado da Tam e da Gol está diminuindo: de um total de 79,9% em 2011, baixou para 72,5% em maio e no acumulado dos primeiros cinco meses chegou a 73,7% .Nos detalhes, a Tam registrou 38,7% e a Gol 33,8% em maio, e elas totalizaram no período janeiro/maio respectivamente 39,4% e 34,3% .O share restante confirmou a subida das demais empresas: de 20,1% em maio do ano passado elas alcançaram 27,5% em 2012 e, no acumulado dos primeiros cinco meses chegaram a 26,3%,com um aumento de 34,8%.
A oferta de assentos/km teve nos cinco meses um crescimento de 9,3%, superior ao seu aproveitamento em 2,8%, para um índice de ocupação médio que chegou a 67,6% em maio , mas com destaque para a Azul (que registrou 78%) e para a Avianca,com 75,9%.
No segmento internacional , em maio a demanda atendida por aeronaves brasileiras caiu 2,7%, mas teve um crescimento de 0,8% nos primeiros cinco meses de 2012, quando a oferta comparada com o mesmo período do ano passado baixou 2,4% : em particular no mês de maio a Tam ficou com 91,7% e a Gol com apenas 8,3% de participação ( perdeu 12% da demanda), enquanto a taxa média de ocupação permaneceu praticamente sem variações, em volta de 79%. Mas a diferença entre as duas aéreas foi grande : a Tam chegou a 82,9% de aproveitamento e a Gol registrou somente 56,3%.
sábado, 30 de junho de 2012
AS GLÓRIAS DOS TRÊS MARIOS
A imprensa italiana, que há meses andava oprimida por notícias de crises, teve uma sexta-feira de euforia generalizada. Os jornais de todas as tendências exaltaram os três artífices do "milagre à italiana" : o primeiro ministro Mário Monti, Mario Balotelli o autor dos dois gols que dobraram a equipe alemã e Mario Draghi,presidente do Banco Central Europeu.Três Marios, sem acento na letra "a", cujo dia de glória causou de um lado a dupla derrota alemã (no futebol e na política pró-Europa) e do outro a afirmação do premier Monti como líder incontestado no Conselho Europeu, após anos de operetas interpretadas pelo charlatão Berlusconi.E há ainda Mario Draghi, cuja politica de créditos bilionários concedidos aos bancos abriu o caminho para a salvação do euro.
Sabe-se que a reunião de Bruxelas que levou os países da Europa ao acordo durou 15 horas, foi concluída às 5h20 de sexta-feira e será assinada no dia 9 de julho.O premier Monti resistiu às pressões de Angela Merkel , a poderosa representante da Alemanha, e com o apoio da França e da Espanha conseguiu que fosse aprovada a formula que tem como ponto exponencial a concessão de 130 bilhões para favorecer o crescimento controlado das economias da Europa.A reação das bolsas foi imediata :Milão cresceu 6,6%,o Dow Jones americano 2,20%; o euro voltou a valer US$ 1,26.
No futebol Mario Balotelli, o italiano de origem africana,além de divulgar uma das figuras mais imprevisíveis do "calcio" da Itália, ao derrotar a Alemanha com dois gols fulminantes abriu o caminho para a equipe "azzurra" enfrentar domingo,na final da Eurocopa, a Espanha,campeã do mundo.E o futebol do país, amargurado por denuncias de corrupção nos jogos entre clubes,ressurgiu e voltou a sonhar glórias que havia esquecido.
Nas finanças, "last but not least", vem a figura de Mario Draghi, presidente há poucos meses empossado no Banco Central Europeu, cuja visão econômica aberta,acrescida de sua coragem incomum na tomada de decisões que se revelaram essenciais para a salvação do euro, o projeta entre os principais artífices da grande reação da União Européia.
Foram três nomes, três Marios, que ficarão na história.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
1,4 MILHÃO DE BRASILEIROS FORAM À FLÓRIDA EM 2011
Não é somente Nova York que atrai os brasileiros.Dados divulgados pelo governo do Estado da Flórida informam que em 2011 foram 1,4 milhão os brasileiros que desembarcaram em Miami , número que equivale a 50% de todos os visitantes que chegaram da América Latina. No primeiro trimestre de 2012 os desembarque de brasileiros em Miami já totalizaram mais de 840 mil visitantes, representando 60% do total do ano passado.Em 2011 seus gastos chegaram a US$ 2,2 bilhões, valor que representa 59% das despesas feitas na Flórida pelos turistas de toda a América Latina .No Estado ,a Disneyland representa um de seus mais atraentes destinos, para crianças e adultos. Mas esse crescente fluxo de visitantes na Flórida é parte da reação da indústria turística dos Estados Unidos ,que novamente atrai por seus preços e sua liberdade política. Segundo o relatório do Departamento de Comércio dos EUA, somente nos primeiros quatro meses deste ano o país recebeu de todos os visitantes estrangeiros gastos que chegaram a cerca de US$ 54,6 bilhões, com um crescimento de 13% na comparação com o mesmo quadrimestre de 2011.
No transporte aéreo domina a American Airlines, com 70% dos voos que saem do Brasil, onde ela opera agora (tendo acrescido a rota de Manaus) para seis cidades, com 55 freqüências semanais .
No transporte aéreo domina a American Airlines, com 70% dos voos que saem do Brasil, onde ela opera agora (tendo acrescido a rota de Manaus) para seis cidades, com 55 freqüências semanais .
REAL PERDE PRESTÍGIO ENTRE AS MOEDAS
A valorização do dólar em relação ao real,a favor da qual o ministro da Fazenda tomou inciativas que agora estão sendo criticadas, afetou o prestígio da moeda brasileira no exterior. Tendo perdido mais de 20% de seu valor frente ao dólar, o real teve uma caída de 9,66% em comparação com países como Austrália,México, Polônia, Hungria e atualmente é a "pior" moeda entre os países dos Brics, onde se destacaram por seu crescimento Índia e China. Economistas afirmam que não foi somente a desvalorização que prejudicou a imagem do real, mas também o fato que após a forte queda da taxa de juros básica , trazer dólares para o país com finalidade especulativa não é mais tão conveniente como era antes de fevereiro passado.
Mas não há mais dúvidas de que o agravamento da crise internacional, além de provocar a redução do saldo da balança comercial do país, já se reflete em alguns setores , quais os gastos com viagens ao exterior e as remessas de lucros e dividendos das multinacionais. Entretanto os investimentos estrangeiros deveriam manter o ritmo previstos pelo Banco Central. Em relação às viagens internacionais a previsão é de uma redução de mais de 2 bilhões de dólares, alcançando US$ 13,3 bilhões.Mas também um item muito importante, como o saldo da balança comercial, poderá se reduzir de quase a metade, na comparação com 2011,ficando em US$ 18 bilhões, causando um deficit em conta corrente agora previsto em US$ 56 bilhões.
Mas não há mais dúvidas de que o agravamento da crise internacional, além de provocar a redução do saldo da balança comercial do país, já se reflete em alguns setores , quais os gastos com viagens ao exterior e as remessas de lucros e dividendos das multinacionais. Entretanto os investimentos estrangeiros deveriam manter o ritmo previstos pelo Banco Central. Em relação às viagens internacionais a previsão é de uma redução de mais de 2 bilhões de dólares, alcançando US$ 13,3 bilhões.Mas também um item muito importante, como o saldo da balança comercial, poderá se reduzir de quase a metade, na comparação com 2011,ficando em US$ 18 bilhões, causando um deficit em conta corrente agora previsto em US$ 56 bilhões.
PROBLEMAS DA AIRBUS E POLÊMICAS COM A BOEING
Fazem algumas semanas desde que apareceu brevemente nas paginas internet da ATW Online uma longa nota da Singapore Airlines, na qual um alto executivo da empresa lamentava o fato que o primeiro de seus A380 que entrou na oficina para consertos, exigidos após a descoberta de falhas numa peça de ligação nas asas, entre gastos para corrigir os problemas e dias de operações perdidos, causou á aérea prejuízos avaliados em US$ 100 milhões.A nota, que foi retirada no dia seguinte,não deve ter agradado à Airbus,pois atingia diretamente a mais cara e apreciada de suas aeronaves .Mas a competição com a Boeing continua .
A empresa europeia, que no início de junho nomeou seu novo executivo-chefe,Fabrice Brégier, polemiza atualmente com sua rival americana, sobre o prazo de entrega de seu primeiro A350-1000, que a Airbus está prevendo agora antes de junho de 2014, após dois adiamentos,atribuídos em parte a atrasos no recebimento de peças produzidas por fornecedores.Na prática, foi o mesmo problema que causou a perda de milhões à Boeing, antes que conseguisse começar a entrega de seus 787 Dreamliner, mas que segundo Brégier não se repetirá com a nova aeronave da Airbus.O A350 , segundo afirmações anteriores de John Leahy, chefe dos serviços aos clientes da Airbus, já recebeu 548 encomendas para todos os modelos da aeronaves e será superior ao 777-300ER da Boeing por sua autonomia (660 milhas náuticas a mais) e por gastar 25% menos combustível por passageiro transportado.Entretanto, a crise mundial tem freado a procura pelas empresas aéreas de mais aeronaves, além de motivar pedidos de transferência das encomendas já realizadas.
A empresa europeia, que no início de junho nomeou seu novo executivo-chefe,Fabrice Brégier, polemiza atualmente com sua rival americana, sobre o prazo de entrega de seu primeiro A350-1000, que a Airbus está prevendo agora antes de junho de 2014, após dois adiamentos,atribuídos em parte a atrasos no recebimento de peças produzidas por fornecedores.Na prática, foi o mesmo problema que causou a perda de milhões à Boeing, antes que conseguisse começar a entrega de seus 787 Dreamliner, mas que segundo Brégier não se repetirá com a nova aeronave da Airbus.O A350 , segundo afirmações anteriores de John Leahy, chefe dos serviços aos clientes da Airbus, já recebeu 548 encomendas para todos os modelos da aeronaves e será superior ao 777-300ER da Boeing por sua autonomia (660 milhas náuticas a mais) e por gastar 25% menos combustível por passageiro transportado.Entretanto, a crise mundial tem freado a procura pelas empresas aéreas de mais aeronaves, além de motivar pedidos de transferência das encomendas já realizadas.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
PETROBRAS EM DECADÊNCIA ESTÁ SENDO REFORMADA
A Petrobras, que sempre se orgulhou citando o fato que "O petroléo é nosso", não teve nos últimos anos uma performance à altura de seu enorme potencial produtivo, nem desenvolvido de maneira adequada vários setores da empresa,perdendo valor de mercado ao mesmo tempo em que crescia o seu patrimônio líquido. De fato , considerando somente os últimos cinco anos, enquanto em 2007 seu valor de mercado era de R$ 429,9 bilhões e seu patrimônio chegava apena a R$ 113,9 bilhões, em 2011 havia quase o empate (R$ 329,8 bilhões versus R$ 291,6 bilhões ) . No primeiro semestre deste ano, permanecendo quase invariado o patrimônio anterior, seu valor de mercado caiu para R$ 237,3 bilhões.
Algo não estava certo na Petrobrás e por isso a presidente Dilma decidiu confiar a Graça Foster, executiva competente e de sua confiança, a reestruturação da empresa petrolífera. Haverá investimentos de US$ 236,5 bilhões para fazer funcionar todos os segmentos da enorme companhia e em particular na área de desenvolvimento da produção de petróleo, juntamente com outras metas que desde 2003 eram sistematicamente descumpridas, além do notória falta de planejamento, de controles insuficientes e de ineficiência operacional.As mudanças se tornaram indispensáveis em vista dos enormes compromissos que a empresa deverá enfrentar para o desenvolvimento das pesquisas e da produção ligadas às futuras operações nas grandes profundezas do ôceano.
Algo não estava certo na Petrobrás e por isso a presidente Dilma decidiu confiar a Graça Foster, executiva competente e de sua confiança, a reestruturação da empresa petrolífera. Haverá investimentos de US$ 236,5 bilhões para fazer funcionar todos os segmentos da enorme companhia e em particular na área de desenvolvimento da produção de petróleo, juntamente com outras metas que desde 2003 eram sistematicamente descumpridas, além do notória falta de planejamento, de controles insuficientes e de ineficiência operacional.As mudanças se tornaram indispensáveis em vista dos enormes compromissos que a empresa deverá enfrentar para o desenvolvimento das pesquisas e da produção ligadas às futuras operações nas grandes profundezas do ôceano.
NASCE NOVA ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS AÉREAS
Já circula há duas semanas e acaba de ser confirmada a notícia de que, além do Snea (Síndicato Nacional de Empresas Aéreas) outra Associação que se dedicará também às companhias de aviação, cuidando de seu relacionamento com o governo Federal, a imprensa e os governos estaduais e municipal, está sendo criada e em breve iniciará a sua colaboração com o sindicato.O seu nome é Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas) e as empresas que representará serão a Avianca, Azul, Gol, Tam e Trip.
Assim, as companhias aéreas terão uma entidade que continuará atuando no setor sindical, o Snea, e outra que tratará seus interesses a nível governamental e junto do poder privado.O estatuto da Abear estaria sendo concluído e na semana próxima deverão ser anunciados a estrutura da associação e os nomes dos presidente,vice-presidente e diretores que integrarão o Conselho.Segundo noticias que já circulam, a presidência seria confiada a Eduardo Sanovicz, cujo nome está ligado ao PT e que já atuou, sem destaque, em entidades ligadas ao Ministério do Turismo.As empresas aéreas que o escolheram confiam que ele terá condições para se relacionar com sucesso em Brasília e com os governos de Estados e Municípios.
Assim, as companhias aéreas terão uma entidade que continuará atuando no setor sindical, o Snea, e outra que tratará seus interesses a nível governamental e junto do poder privado.O estatuto da Abear estaria sendo concluído e na semana próxima deverão ser anunciados a estrutura da associação e os nomes dos presidente,vice-presidente e diretores que integrarão o Conselho.Segundo noticias que já circulam, a presidência seria confiada a Eduardo Sanovicz, cujo nome está ligado ao PT e que já atuou, sem destaque, em entidades ligadas ao Ministério do Turismo.As empresas aéreas que o escolheram confiam que ele terá condições para se relacionar com sucesso em Brasília e com os governos de Estados e Municípios.
domingo, 24 de junho de 2012
PROBLEMAS DA TAM COM SUAS MILHAGENS
A entrada da AviancaTaca na Star Alliance, anunciada com orgulho na semana passada em Bogotá pelo presidente da empresa,Fabio Villegas, tem produzido consequências inesperadas para a Tam.Os detalhes de todo o processo e da frustração por ele causada estão detalhados na postagem que segue.
Nesta nota , além do aceno ao fato que, em consequência do ingresso da AviancaTaca ficou excluída a possibilidade de permanecer na Star Alliance da Latam,a empresa que nasceu da fusão entre Tam e Lan , merece ser evidenciado que a mudança causará problemas de relacionamento com os usuários mais fieis da aérea brasileira, donos de milhas acumuladas em numerosas viagens.A passagem da Tam/Lan para a OneWorld , significará para esses viajantes que deverão escolher outras rotas , incluindo aquelas para Argentina,Colômbia,Equador e Colômbia onde a Lan mais voa,no lugar daquelas bem mais atraentes que eram oferecidas pela Star Alliance. Brevemente elas deverão ser disponibilizadas pela AviancaTaca, tão logo o segmento brasileiro controlado pela Sinergy de German e José Efromovich,representado pelo Avianca Brasil (ex Oceanair) seja incluído na aliança.
Entre as medidas que a Tam deverá tomar para não perder a preferência de seus atuais passageiros, assim como para evitar recursos à justiças pela mudança de conteúdo do acordo antes vigente, poderá ser adotado o recurso a um período de transição , com eventuais compensações, até que os usuários de viagens com milhas acumuladas se conformem com a transferência dos antigos e dos novos créditos para as rotas da Latam.
Nesta nota , além do aceno ao fato que, em consequência do ingresso da AviancaTaca ficou excluída a possibilidade de permanecer na Star Alliance da Latam,a empresa que nasceu da fusão entre Tam e Lan , merece ser evidenciado que a mudança causará problemas de relacionamento com os usuários mais fieis da aérea brasileira, donos de milhas acumuladas em numerosas viagens.A passagem da Tam/Lan para a OneWorld , significará para esses viajantes que deverão escolher outras rotas , incluindo aquelas para Argentina,Colômbia,Equador e Colômbia onde a Lan mais voa,no lugar daquelas bem mais atraentes que eram oferecidas pela Star Alliance. Brevemente elas deverão ser disponibilizadas pela AviancaTaca, tão logo o segmento brasileiro controlado pela Sinergy de German e José Efromovich,representado pelo Avianca Brasil (ex Oceanair) seja incluído na aliança.
Entre as medidas que a Tam deverá tomar para não perder a preferência de seus atuais passageiros, assim como para evitar recursos à justiças pela mudança de conteúdo do acordo antes vigente, poderá ser adotado o recurso a um período de transição , com eventuais compensações, até que os usuários de viagens com milhas acumuladas se conformem com a transferência dos antigos e dos novos créditos para as rotas da Latam.
LATAM NÃO PODERÁ INTEGRAR A STAR ALLIANCE
Quando, em setembro de 2011, o Tribunal de Defesa da Livre Concorrência do Chile , entre as normas impostas à Lan para aprovar a sua fusão com a Tam incluiu que, em nenhum caso, a futura Latam poderia pertencer à mesma aliança à qual em futuro estivesse associado o grupo AviancaTaca, poucos sabiam que em menos de um ano essa imposição viria a ser um obstaculo insuperável para a nova empresa aérea ingressar na Star Alliance. De fato, tendo na semana passada a AviancaTaca conseguido entrar nas Star Alliance, eliminou a possibilidade da Lan - que pertence à OneWorld - se unir ao grupo Star Aliance,ao qual pertence a Tam , limitando assim as possibilidades de migração da Latam à escolha entre uma das duas restantes alianças,a OneWorld e a SkyTeam.
Para a AviancaTaca, o ingresso na Star Aliance , que contou com o apoio maciço da Lufthansa, foi a coroação de longos meses de tratativas,para atender todas as exigência dessa aliança, que reúne agora 28 companhias aéreas que operam cada dia cerca de 21.500 voos em 123 países. Para a Star Alliance foi mais uma oportunidade para se destacar como a mais poderosa entre as congêneres que disputam a adesão de mais empresas, pois com isso podem oferecer com uma única passagem maior numero de conexões para o mundo inteiro.Na mesma oportunidade,também a Copa Airlines ( que a partir de quarta -feira começará a operar entre Recife e Las Vegas , via um rápido stop em Cidade do Panamá) foi aceita na Star Alliance, ampliando sua rede de conexões entre Europa,América do Sul e Estados Unidos.
Deve todavia ser enfatizado que em troca do ingresso da AviancaTaca e da Copa, a Star Alliance perdeu não somente a adesão da Tam, como possivelmente também aquela da Lan, e que sem dúvida a maior prejudicada foi a empresa brasileira.De fato parece agora inevitável que a Latam ficará na aliança à qual adere a Lan, a OneWorld, a não ser que as diretorias chilena e brasileira decidam optar pela SkyTeam, que das três alianças é a mais fraca.Essa possibilidade é considerada improvável, ainda mais em vista dos ligações da Lan com a OneWorl, da qual foi uma das fundadoras.
Todos esses acontecimentos estão merecendo alguns comentários 'não oficiais'. O primeiro está relacionado com os elevados interesses comerciais que existem em cada aliança, em parte complementares dos objetivos declarados, que se resumem no oferecimento aos viajantes de facilidades para seus deslocamentos para o maior número possível de países.Esse assunto foi recentemente objeto de promoção de parte da Star Alliance, ao oferecer uma completa "volta ao mundo" aos passageiros das empresas a ela associadas. Não pode também ser ignorado que a AviancaTaca estava pleiteando há dois anos a sua admissão na Star Alliance e que isso não podia ser ignorado pela Lan e pela Tam.A aérea chilena estava portanto com uma carta marcada e a Tam já sabia que a escolha da "sua" Star Alliance teria ficado impossível.Outro ponto a ser mencionado está relacionado com o apoio dado pela alemã Lufthansa ao ingresso da aérea colombiana na aliança à qual ela pertence, tendo em vista seu declarado interesse ( condicionado à permanência da Star Aliance no Brasil) em participar do leilão de privatização da Tap, cujas dez rotas para cidades brasileiras representam um precioso elo entre as companhias europeias e as norte americanas.
Para a AviancaTaca, o ingresso na Star Aliance , que contou com o apoio maciço da Lufthansa, foi a coroação de longos meses de tratativas,para atender todas as exigência dessa aliança, que reúne agora 28 companhias aéreas que operam cada dia cerca de 21.500 voos em 123 países. Para a Star Alliance foi mais uma oportunidade para se destacar como a mais poderosa entre as congêneres que disputam a adesão de mais empresas, pois com isso podem oferecer com uma única passagem maior numero de conexões para o mundo inteiro.Na mesma oportunidade,também a Copa Airlines ( que a partir de quarta -feira começará a operar entre Recife e Las Vegas , via um rápido stop em Cidade do Panamá) foi aceita na Star Alliance, ampliando sua rede de conexões entre Europa,América do Sul e Estados Unidos.
Deve todavia ser enfatizado que em troca do ingresso da AviancaTaca e da Copa, a Star Alliance perdeu não somente a adesão da Tam, como possivelmente também aquela da Lan, e que sem dúvida a maior prejudicada foi a empresa brasileira.De fato parece agora inevitável que a Latam ficará na aliança à qual adere a Lan, a OneWorld, a não ser que as diretorias chilena e brasileira decidam optar pela SkyTeam, que das três alianças é a mais fraca.Essa possibilidade é considerada improvável, ainda mais em vista dos ligações da Lan com a OneWorl, da qual foi uma das fundadoras.
Todos esses acontecimentos estão merecendo alguns comentários 'não oficiais'. O primeiro está relacionado com os elevados interesses comerciais que existem em cada aliança, em parte complementares dos objetivos declarados, que se resumem no oferecimento aos viajantes de facilidades para seus deslocamentos para o maior número possível de países.Esse assunto foi recentemente objeto de promoção de parte da Star Alliance, ao oferecer uma completa "volta ao mundo" aos passageiros das empresas a ela associadas. Não pode também ser ignorado que a AviancaTaca estava pleiteando há dois anos a sua admissão na Star Alliance e que isso não podia ser ignorado pela Lan e pela Tam.A aérea chilena estava portanto com uma carta marcada e a Tam já sabia que a escolha da "sua" Star Alliance teria ficado impossível.Outro ponto a ser mencionado está relacionado com o apoio dado pela alemã Lufthansa ao ingresso da aérea colombiana na aliança à qual ela pertence, tendo em vista seu declarado interesse ( condicionado à permanência da Star Aliance no Brasil) em participar do leilão de privatização da Tap, cujas dez rotas para cidades brasileiras representam um precioso elo entre as companhias europeias e as norte americanas.
sábado, 23 de junho de 2012
CHAMADAS INTERNACIONAIS DE CELULAR PODEM CUSTAR 'UMA NOTA'
O uso de celulares para falar com amigos e parentes é tão frequente no Brasil, que muitos turistas pensam que também quando se encontram fora do país ,podem se comunicar com frequência usando o pequeno aparelho, de preferência após ter substituído no exterior o chip original com outro aceito pela operadora da cidade onde passam suas férias . Mas a operação não é tão simples e,em particular, pode ficar caríssima, por causa do chamado "roaming", que é a tarifa de interconexão paga por uma operadora nas ligações internacionais ou no acesso à internet , para usar a rede da outra.Da mesma maneira,o turista poderá pagar "uma nota" só por ter recebido automaticamente, em seu aparelho pré-configurado, noticiários ou e-mails não solicitados: a conexão tem tarifas que no final da excursão poderão custar centenas ou até milhares de reais.Por isso, a primeira providência a tomar antes do embarque é verificar a pré-configuração de seu celular para usar a rede e desativar todas as suas atualizações automáticas.
Existem numerosos aplicativos e acessórios que ajudam os viajantes a reduzir as despesas de comunicação , assim como pacotes e tarifas diversas cobradas pelas operadoras, que não podem ser ignoradas, para evitar surpresas desagradáveis na chegada da conta.Entre eles, por exemplo, há um pequeno adaptador telefônico analógico,parecido com um roteador ,que pode ser configurado para funcionar com um número de telefone da GVT ou o bem conhecido sistema Skype, inicialmente usado apenas entre usuários de computadores, mas que atualmente permite fazer chamadas de voz e vídeo com a cobrança de pequenas taxas se são utilizados telefones, celulares,tablets e até TVs,utilizando os créditos previamente adquiridos.
Existem numerosos aplicativos e acessórios que ajudam os viajantes a reduzir as despesas de comunicação , assim como pacotes e tarifas diversas cobradas pelas operadoras, que não podem ser ignoradas, para evitar surpresas desagradáveis na chegada da conta.Entre eles, por exemplo, há um pequeno adaptador telefônico analógico,parecido com um roteador ,que pode ser configurado para funcionar com um número de telefone da GVT ou o bem conhecido sistema Skype, inicialmente usado apenas entre usuários de computadores, mas que atualmente permite fazer chamadas de voz e vídeo com a cobrança de pequenas taxas se são utilizados telefones, celulares,tablets e até TVs,utilizando os créditos previamente adquiridos.
AVIANCA DIZ QUE AINDA NÃO ESTÁ INTERESSADA NA TAP
Com a aproximação da data do leilão de privatização da Tap , aumenta o número das empresas aéreas supostamente interessadas em ficar com a empresa aérea portuguesa.Mas faltando os detalhes relacionados com as condições que serão impostas pelo governo de Portugal, a confirmação de que elas participarão efetivamente do leilão virá somente após publicação do edital.
Um ponto certo é este : a rede da Tap no Brasil supera em destinos e número de frequências aquelas de todas as empresas europeias que operam na América do Sul e esta primacia é, por si só, um exclusivo trampolim de expansão em toda a região para quem acredita no seu enorme potencial. De fato, além da rede atual, a possibilidade de operar voos que saem de Lisboa - a escala mais próxima da América do Sul - oferece à empresa que ficará com a Tap mais opções para expandir toda uma rede regional.
Por isso, periodicamente há empresas que declaram o seu interesse em competir para ficar com a Tap.Num primeiro momento havia até aéreas da Ásia, enquanto British/Ibéria e Lufthansa pareciam os mais prováveis candidatos, em vista de seus projetos de expansão.Com certeza , na hora de divulgação do edital haverá outras empresas se inscrevendo no leilão : no momento, a última a ser nomeada pelas indiscrições da imprensa é a Avianca colombiana, que não por acaso acaba de ingressar na Star Alliance,a organização com a estrutura de conexões mais ampla na América Central e do Sul.
José Efromovich, presidente da empresa colombiana no Brasil, admitiu ter realizado uma sondagem junto do governo português para conhecer mais detalhes sobra a privatização da Tap.Todavia não tendo conseguido algumas informações essenciais sobre o modelo de leilão que será adotado , a eventual participação da Avianca permanece no stand-by. Com essa afirmação ele pretendeu desmentir as "declarações precipitadas" do presidente da Tap, Fernando Pinto, que na quinta-feira passada divulgou haver interesse da aérea colombiana em participar do processo de privatização.Mas de fato, se houve consulta ao governo de Lisboa para ter detalhes, é inegável também que havia algum interesse da Avianca.
O FRACO BALANÇO FINAL DA RIO+20
O secretário-geral da ONU,Ban-Ki-moon, que havia sido franco ao declarar inicialmente que o documento final da conferência Rio+20 não era aquele esperado, pois deveria apresentar propostas mais ambiciosas, acabou sucumbindo à pressão e às queixas do Brasil pelas suas afirmações e, na última reunião com os jornalistas, elogiou o conteúdo "muito ambicioso e prático" do pacote apresentado para aprovação dos chefes de Estado, e fez questão de destacar os esforços do governo brasileiro e a liderança da presidente Dilma.Coisas da política.
Mas o jornal "Valor" resumiu numa frase o pensamento geral, escrevendo :"A Rio+20" só não é um fracasso porque a expectativa em torno dos resultados da conferência sempre foi muito baixa" .
Basicamente o texto do documento final "O Futuro que Queremos",apresentado em 49 páginas ,está cheio de boas intenções , com destaque pela explicitação da necessidade de Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que foi elogiada pelos Estados Unidos , enquanto os países em desenvolvimento apreciaram, com reservas sobre a sua redação, o fato que o princípio das "Responsabilidades Comuns Porém Diferenciadas" foi mantido no texto.Mas tudo vai depender da eficiência dos grupos de trabalho criados para definir nos próximos dois anos as etapas do chamado "desenvolvimento sustentável".
Uma das maiores derrotas impostas às minorias, obra dos Estados Unidos,Canadá,Japão,Rússia e Venezuela, foi aquela que impediu a discussão de normas para proteger dois terços do planeta criando um processo de defesa das ações predatórias que acontecem nos oceanos ,em áreas de alto mar,juntamente com a regulamentação da exploração da biodiversidade em regiões do planeta fora das jurisdições nacionais.Dois temas que ,por opostas razões, interessam países ricos e países pobres , cuja eventual discussão à procura de alguma decisão deveria ser retomada antes de 2016.Da mesma maneira caberá a uma comissão ad hoc definir até 2014 quais são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que deverão ser coordenados por um Fórum de alto nível que atuará nas Nações Unidos. Por último, entre as questões mais importantes que ainda não foram definidas está a distribuição mundial dos recursos que os países desenvolvidos deverão destinar aos mais pobres,tendo sido reconhecido que atualmente a erradicação da pobreza é o maior desafio mundial .
Não faltaram as boas intenções no documento final,mas pouco foi dito para definir como executa-las.Ao ponto de as ONGs afirmarem : " A Rio+20 virou um fracasso épico".
Mas o jornal "Valor" resumiu numa frase o pensamento geral, escrevendo :"A Rio+20" só não é um fracasso porque a expectativa em torno dos resultados da conferência sempre foi muito baixa" .
Basicamente o texto do documento final "O Futuro que Queremos",apresentado em 49 páginas ,está cheio de boas intenções , com destaque pela explicitação da necessidade de Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que foi elogiada pelos Estados Unidos , enquanto os países em desenvolvimento apreciaram, com reservas sobre a sua redação, o fato que o princípio das "Responsabilidades Comuns Porém Diferenciadas" foi mantido no texto.Mas tudo vai depender da eficiência dos grupos de trabalho criados para definir nos próximos dois anos as etapas do chamado "desenvolvimento sustentável".
Uma das maiores derrotas impostas às minorias, obra dos Estados Unidos,Canadá,Japão,Rússia e Venezuela, foi aquela que impediu a discussão de normas para proteger dois terços do planeta criando um processo de defesa das ações predatórias que acontecem nos oceanos ,em áreas de alto mar,juntamente com a regulamentação da exploração da biodiversidade em regiões do planeta fora das jurisdições nacionais.Dois temas que ,por opostas razões, interessam países ricos e países pobres , cuja eventual discussão à procura de alguma decisão deveria ser retomada antes de 2016.Da mesma maneira caberá a uma comissão ad hoc definir até 2014 quais são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que deverão ser coordenados por um Fórum de alto nível que atuará nas Nações Unidos. Por último, entre as questões mais importantes que ainda não foram definidas está a distribuição mundial dos recursos que os países desenvolvidos deverão destinar aos mais pobres,tendo sido reconhecido que atualmente a erradicação da pobreza é o maior desafio mundial .
Não faltaram as boas intenções no documento final,mas pouco foi dito para definir como executa-las.Ao ponto de as ONGs afirmarem : " A Rio+20 virou um fracasso épico".
domingo, 17 de junho de 2012
AUMENTO DA INADIMPLÊNCIA REDUZ NÚMERO DE EMBARQUES
A euforia de 2011 fez viajar no Brasil e para o exterior também quem não poderia,graças aos créditos concedidos com abundância por bancos, agências de viagem e companhias aéreas.Era a classe C ao ataque do nível superior, contaram alguns jornalistas mais afobados,enquanto os economistas que não se deixaram empolgar pela avalancha consumista registraram os riscos representado pela avançada de milhões de pessoas para a classe B, com o auxílio de um mercado aberto demais ao crédito.Não havia limites no número de prestações, que especificamente no setor aéreo chegaram a 30 ou mais :havia chegado a hora de facilitar ao segmento doméstico ( e internacional) o prazer desconhecido de uma viagem.E deu no que deu: cresceram os números de embarques,dobraram os gastos no exterior e ,no começo deste ano ,os bancos admitiram que os créditos concedidos em 2011 não pagos no vencimento, totalizavam mais de 20 bilhões de reais, sendo que no setor de turismo os cheques sem fundo pré-datados, em algumas operadoras haviam aumentado para uma média de até 2,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior .O valor da maioria dos cheques devolvidos é inferior a R$ 500.
Entretanto a conjuntura internacional se agravou e , supostamente para reduzir seus efeitos sobre a economia brasileira, o ministro da Fazenda concedeu facilidades para aumentar as vendas e a concessão de empréstimos.Essas medidas estão tendo resultados práticos muito modestos , sendo até criticadas por alguns economistas.
Com restrições de crédito de parte dos bancos, que atualmente raramente aceitam parcelamentos por mais de 12 meses, com as tarifas aéreas sem as facilitações que as empresas concediam em 2011,em épocas de guerra tarifária ( à qual Tam e Gol atribuem parte da culpa pelas perdas acumuladas de R$ 1 bilhão) as estatísticas do tráfego doméstico já perderam a esperança de registrar um crescimento em volta de 10% sobre os dados de 2011.
Menos crescimento, num período tão difícil pela economia do país e global, não é o fim do mundo. Afinal a indústria não podia pretender que seus embarques aumentassem todos os anos até acima de 20%.O pior da nova conjuntura da aviação nacional está nas demissões já efetuadas de centenas de comissários, de pilotos e e de trabalhadores de terra, que estão pagando pelo excesso de optimismo das empresas que os contrataram.Sem contar as demissões que virão após as fusões Tam/Lan e Azul/Trip, que também exigirão cortes. Sem demagogia, deve ser assinalado que na aviação, como nos restantes segmentos da economia a história capitalista é sempre a mesma : quando tudo vai bem os acionistas são felizes, mas em época de crise são os que mais contribuem para os lucros das empresas que por primeiros perdem os seus salários.
Entretanto a conjuntura internacional se agravou e , supostamente para reduzir seus efeitos sobre a economia brasileira, o ministro da Fazenda concedeu facilidades para aumentar as vendas e a concessão de empréstimos.Essas medidas estão tendo resultados práticos muito modestos , sendo até criticadas por alguns economistas.
Com restrições de crédito de parte dos bancos, que atualmente raramente aceitam parcelamentos por mais de 12 meses, com as tarifas aéreas sem as facilitações que as empresas concediam em 2011,em épocas de guerra tarifária ( à qual Tam e Gol atribuem parte da culpa pelas perdas acumuladas de R$ 1 bilhão) as estatísticas do tráfego doméstico já perderam a esperança de registrar um crescimento em volta de 10% sobre os dados de 2011.
Menos crescimento, num período tão difícil pela economia do país e global, não é o fim do mundo. Afinal a indústria não podia pretender que seus embarques aumentassem todos os anos até acima de 20%.O pior da nova conjuntura da aviação nacional está nas demissões já efetuadas de centenas de comissários, de pilotos e e de trabalhadores de terra, que estão pagando pelo excesso de optimismo das empresas que os contrataram.Sem contar as demissões que virão após as fusões Tam/Lan e Azul/Trip, que também exigirão cortes. Sem demagogia, deve ser assinalado que na aviação, como nos restantes segmentos da economia a história capitalista é sempre a mesma : quando tudo vai bem os acionistas são felizes, mas em época de crise são os que mais contribuem para os lucros das empresas que por primeiros perdem os seus salários.
CEARÁ QUER CHARTER PARA MOSCOU E TAP COMEMORA UM ANO DE LISBOA/PORTO ALEGRE
O Governo do Ceará deverá enviar na semana próxima uma sua delegação a Moscou ,para oficializar a realização de um voo semanal entre a capital russa e Fortaleza, cujo lançamento ocorrerá no dia de 18 de setembro.Os contatos promovidos pela Secretaria de Turismo do Ceará já conseguiram a adesão da empresa aérea Utair Aviation e da agência de turismo Anextur, que operarão em parceria.Na mesma data de lançamento do voo, que ainda não tem sua inauguração marcada, será realizado em Moscou um seminário promovido pelo Ceará, precedendo a Leisure Fair 2012, evento que costuma contar com a participação cerca de 5 mil agentes de viagens.
Fernando Holanda, diretor da Access Brazil Advisor, informou que o voo terá a duração de cerca de 12 horas, com "full" direitos de tráfego de passageiros e cargas numa aeronave Boeing 777.Sendo previsto que a estada em Moscou será de até duas semanas,os organizadores do voo teriam pesquisado o potencial de cargas de exportação da Russia para o Brasil, para garantir a rentabilidade da viagem de volta, que segundo um estudo poderá contar também com o tráfego de países árabes ,além de aquele originário da Índia e da China,que com o Brasil,a Russia e a África do Sul fazem parte do grupo de cooperação Brics. Para a promoção do voo estaria previsto de parte do Ministério do Turismo e da Embratur o investimento de R$ 1 milhão, dentro do projeto que visa divulgar o Brasil antes da Copa do Mundo.
81% de ocupação média no voo entre POA e LIS
Na semana passada o voo da Tap para Porto Alegre comemorou um ano de operações com uma ligação direta para Lisboa que se acrescentou às outras nove que semanalmente ligam Portugal ao Brasil.A rota absorveu um tráfego calculado em mais de 83 mil passageiros, alcançando uma ocupação média de 81% e transportou 300 toneladas de cargas de exportação e 950 tons procedentes da União Européia.
Segundo pesquisas da imprensa,o voo atraiu além de passageiros do Rio Grande do Sul e de cidade próximas, também numerosos estrangeiros que optaram por esse voo direto para a Europa, transformando POA numa espécie de hub do Cone Sul.
A data foi comemorada numa reunião com agentes de viagens e convidados, na qual o diretor geral para a América do Sul da empresa portuguesa, Mário Carvalho,apresentou os dados de tráfego, evidenciando que foram a intensa participação dos usuários e o suporte recebido dos agentes de viagens que possibilitaram o sucesso da rota em apenas um ano de operações.
Fernando Holanda, diretor da Access Brazil Advisor, informou que o voo terá a duração de cerca de 12 horas, com "full" direitos de tráfego de passageiros e cargas numa aeronave Boeing 777.Sendo previsto que a estada em Moscou será de até duas semanas,os organizadores do voo teriam pesquisado o potencial de cargas de exportação da Russia para o Brasil, para garantir a rentabilidade da viagem de volta, que segundo um estudo poderá contar também com o tráfego de países árabes ,além de aquele originário da Índia e da China,que com o Brasil,a Russia e a África do Sul fazem parte do grupo de cooperação Brics. Para a promoção do voo estaria previsto de parte do Ministério do Turismo e da Embratur o investimento de R$ 1 milhão, dentro do projeto que visa divulgar o Brasil antes da Copa do Mundo.
81% de ocupação média no voo entre POA e LIS
Na semana passada o voo da Tap para Porto Alegre comemorou um ano de operações com uma ligação direta para Lisboa que se acrescentou às outras nove que semanalmente ligam Portugal ao Brasil.A rota absorveu um tráfego calculado em mais de 83 mil passageiros, alcançando uma ocupação média de 81% e transportou 300 toneladas de cargas de exportação e 950 tons procedentes da União Européia.
Segundo pesquisas da imprensa,o voo atraiu além de passageiros do Rio Grande do Sul e de cidade próximas, também numerosos estrangeiros que optaram por esse voo direto para a Europa, transformando POA numa espécie de hub do Cone Sul.
A data foi comemorada numa reunião com agentes de viagens e convidados, na qual o diretor geral para a América do Sul da empresa portuguesa, Mário Carvalho,apresentou os dados de tráfego, evidenciando que foram a intensa participação dos usuários e o suporte recebido dos agentes de viagens que possibilitaram o sucesso da rota em apenas um ano de operações.
sábado, 16 de junho de 2012
SINDICATO CONTRA AS DEMISSÕES DE AERONAUTAS
O Sindicato Nacional de Aeronautas, sempre vigilante,decidiu propor ao governo a adoção a favor da indústria de transportes aéreos de um pacote de incentivos, semelhante com aqueles que já estão vigorando para as montadoras de automóveis e da indústria de eletrodomésticos da chamada linha branca. A medida ajudaria as empresas aéreas domésticas a superarem a conjuntura atual, que registra um número menor de embarques e o aumento dos custos operacionais, devido à escalação do preço do combustível. Com isso e com a redução por 60 dias da jornada de trabalho,as companhias poderão evitar de dar continuidade aos seus programa de demissões, entre as quais se destaca a Gol.
Já tendo demitido mais de 300 tripulantes, a Gol deverá demitir mais 130 pilotos,copilotos e comissários até o 1º de julho, totalizando com o pessoal de terra um corte de mais de mil postos de trabalho.
O presidente do SNA,Gelson Fochesado , está prevendo mais demissões na outras empresas, começando pela Tam, na fase conclusiva da união com a Lan chilena, e incluindo os tripulantes excedente na nova Azul/Trip, em consequência da redução do número de voos que elas irão operar após a fusão. Sem contar os efeitos da redução de quatro para três do número de comissários a bordo das aeronaves com até 150 lugares, autorizada pela Anac.
Segundo Fochesado, os cortes de pessoal podem afetar a segurança dos voos, pois se refletem na jornada de trabalho de comissários e pilotos, submetidos a horários mais extensos.
Entre as providências solicitadas ao governo, conta também com o apoio do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, Snea,a redução do preço de venda do querosene da Petrobrás que, como é notório, no Brasil é o mais caro do mundo. Seu preço é devido à manobra da Petrobras que - apesar de utilizar 80% de QAV (querosene de aviação) produzido por ela - cobra por ele o preço total que pagaria se o importasse, lhe acrescentando ainda o custo do frete e de nacionalização.O abuso vem de longe: mas até agora as empresas não tem conseguido a intervenção do governo para a redução do preço do QAV, item que sozinho representa mais de 30% de seus custos operacionais.O Snea relata que somente em 2011 o preço do querosene subiu mais que aquele de um barril de petróleo,chegando a 33,55% e que nos primeiros cinco meses deste ano a alta já totalizou 9,19%, pois os reajustes da Petrobras são mensais.
Já tendo demitido mais de 300 tripulantes, a Gol deverá demitir mais 130 pilotos,copilotos e comissários até o 1º de julho, totalizando com o pessoal de terra um corte de mais de mil postos de trabalho.
O presidente do SNA,Gelson Fochesado , está prevendo mais demissões na outras empresas, começando pela Tam, na fase conclusiva da união com a Lan chilena, e incluindo os tripulantes excedente na nova Azul/Trip, em consequência da redução do número de voos que elas irão operar após a fusão. Sem contar os efeitos da redução de quatro para três do número de comissários a bordo das aeronaves com até 150 lugares, autorizada pela Anac.
Segundo Fochesado, os cortes de pessoal podem afetar a segurança dos voos, pois se refletem na jornada de trabalho de comissários e pilotos, submetidos a horários mais extensos.
Entre as providências solicitadas ao governo, conta também com o apoio do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, Snea,a redução do preço de venda do querosene da Petrobrás que, como é notório, no Brasil é o mais caro do mundo. Seu preço é devido à manobra da Petrobras que - apesar de utilizar 80% de QAV (querosene de aviação) produzido por ela - cobra por ele o preço total que pagaria se o importasse, lhe acrescentando ainda o custo do frete e de nacionalização.O abuso vem de longe: mas até agora as empresas não tem conseguido a intervenção do governo para a redução do preço do QAV, item que sozinho representa mais de 30% de seus custos operacionais.O Snea relata que somente em 2011 o preço do querosene subiu mais que aquele de um barril de petróleo,chegando a 33,55% e que nos primeiros cinco meses deste ano a alta já totalizou 9,19%, pois os reajustes da Petrobras são mensais.
CARTA DE COMISSÁRIO DA VARIG À SENADORA ANA AMÉLIA
Nestas últimas semanas,com frequência tem aparecido na internet cartas dirigidas a deputados ou senadores, com o objetivo de lembrar-lhes que os ex-funcionários da Varig ainda esperam que suas pressões convençam o Supremo Tribunal Federal de que também o "caso" dos aposentados Aerus merece ser julgado.Será que os milhares de aposentados e seus mais de 10 mil dependentes não mereceriam do STF a mesma atenção que é dada às falcatruas de alguns políticos e parlamentares?
A última carta que apareceu na internet, dirigida à Senadora Ana Amélia e repassada como sempre pelo incansável Nelson P.Ribeiro ,mereceria ser reproduzida na integra, pois é a epístola triste de um homem cansado de esperar, enquanto os anos e as doenças avançam, representando as condições atuais nas quais se encontram a maioria dos aposentados do Aerus.
O ex~comissário da Varig, Bolognesi, é o escrevente: o tom de sua carta é diferente daquele de muitas outras.Após um breve agradecimento à Senadora, que compara ao "saudoso senador Jefferson Peres",pelo apoio que tem dado aos aposentados, ele não tem medo de criticar "o caráter deplorável desse desgoverno" e do " pior executivo que o Brasil teve a desgraça de conhecer" , sem contar o Legislativo, escrito em letras maiúsculas só "por abrigar pessoas como a senhora e Alvaro Dias,por exemplo". Também o nome do Judiciário,do qual "também pouco ouso esperar, é escrito em maiúscula " afirma o comissário, "por respeito à ministra Carmem Lúcia que perde os sono,acredito que de maneira sincera,com o caso do Aerus e com o sofrimento das famílias dos ex variguianos como eu".
Escreve textualmente Bolognesi :Cara Senadora,o estado das coisas que se passam com pessoas como nós, forçados a uma longa privação de recursos da maneira mais torpe, pelas portas da mais infame injustiça,será talvez num futuro distante o objeto de estudos sociológicos, filosóficos, da aplicação da lei, do exercício do direito e até da medicina, ao se debruçar sobre os efeitos psicológicos e físicos que se desencadeiam pela exposição - involuntária do individuo - a situações como a que nos é imposta".
Ele encerra expondo brevemente a sua precária situação de saúde, aos 65 anos, afirmando que no momento agradece "a Deus pelas dores suportáveis, porque ainda não cheguei aos limites que elas podem alcançar" .
RIO+20 TAMBÉM VAI FICAR NA ESTACA ZERO ?
Esta Conferência Rio+20 empolga quem acredita na possibilidade e na necessidade de salvar as coisas boas que a natureza nos presenteou.Preserva-las para as futuras gerações é uma obrigação.Em termos, pois há uma minoria poderosa que pouco se importa : governos, grupos,indivíduos.Prevalecem os interesses pessoais com o apoios de corruptos, dentro e fora dos governos.
Veja o destino cruel da Amazonas, que está sendo retaliada,carbonizada,vendida.Os rios ficam poluídos,as árvores arrastadas,cortadas,comercializadas.E os donos dessas terras ,bem representados na Câmara,tem forças para alterar as leis a seu favor, ignoram os abusos, protegem apenas seus interesses.Enquanto isso, algumas ONGs lutam em vão, como o imortal Dom Quixote fazia contra os moinhos de vento, para salvar este nosso mundo das violências contra a natureza, para lembrar a uma minoria que já somos 7 bilhões e que as gerações futuras vão precisar de ar puro, terra fértil, águas não poluídas.
Delegados e autoridades vindos do exterior , no Riocentro, estão procurando fórmulas de entendimento coletivo, compromissos válidos para todos, como se fosse suficiente um documento desses assinado para que tenha validade.Devem ter esquecido que na Rio92 o mundo parecia ter chegado à véspera de um mundo novo.Parecem ignorar a insignificância das medidas até agora tomadas a favor da sobrevivência de nossos filhos, netos e bisnetos.
O Brasil fez o que podia, para reunir no Rio mais delegados possíveis ( até pagou as passagens ou enviou aeronaves para trazer os representantes de países mais pobres ) , ofereceu hospedagem ,garantiu segurança,gastou dinheiro que, talvez, daria melhores resultados práticos se investido nas cidades e vilas do país torturadas pelas enchentes,na saúde pública daqueles que perderam tudo.Afinal essas dezenas de milhares sem casa, sem comida e nas garras de cruéis doenças não representam os valores vivos que os idealistas da Rio+20 querem proteger ? Pelo jeito,se continuar assim, nem na "Rio+40" os representantes de países ricos e de países pobres conseguirão encontrar as formulas elementares que - se aplicadas individualmente e pelos governos - salvariam o mundo.
Veja o destino cruel da Amazonas, que está sendo retaliada,carbonizada,vendida.Os rios ficam poluídos,as árvores arrastadas,cortadas,comercializadas.E os donos dessas terras ,bem representados na Câmara,tem forças para alterar as leis a seu favor, ignoram os abusos, protegem apenas seus interesses.Enquanto isso, algumas ONGs lutam em vão, como o imortal Dom Quixote fazia contra os moinhos de vento, para salvar este nosso mundo das violências contra a natureza, para lembrar a uma minoria que já somos 7 bilhões e que as gerações futuras vão precisar de ar puro, terra fértil, águas não poluídas.
Delegados e autoridades vindos do exterior , no Riocentro, estão procurando fórmulas de entendimento coletivo, compromissos válidos para todos, como se fosse suficiente um documento desses assinado para que tenha validade.Devem ter esquecido que na Rio92 o mundo parecia ter chegado à véspera de um mundo novo.Parecem ignorar a insignificância das medidas até agora tomadas a favor da sobrevivência de nossos filhos, netos e bisnetos.
O Brasil fez o que podia, para reunir no Rio mais delegados possíveis ( até pagou as passagens ou enviou aeronaves para trazer os representantes de países mais pobres ) , ofereceu hospedagem ,garantiu segurança,gastou dinheiro que, talvez, daria melhores resultados práticos se investido nas cidades e vilas do país torturadas pelas enchentes,na saúde pública daqueles que perderam tudo.Afinal essas dezenas de milhares sem casa, sem comida e nas garras de cruéis doenças não representam os valores vivos que os idealistas da Rio+20 querem proteger ? Pelo jeito,se continuar assim, nem na "Rio+40" os representantes de países ricos e de países pobres conseguirão encontrar as formulas elementares que - se aplicadas individualmente e pelos governos - salvariam o mundo.
domingo, 10 de junho de 2012
OS MAIORES AEROPORTOS EM 2011
No ano passado a cidade de Atlanta manteve o primeiro lugar na classificação dos maiores aeroportos do mundo com 92,4 milhões de embarques e desembarques,(dos quais quase a metade (49,5%) de aviões da Delta,) equivalentes ao dobro daqueles que transitaram por Nova York (47,8 milhões no John Kennedy).
No segundo lugar do ranking aparece Pequim,com 77,4 milhões e em terceiro o aeroporto Heathrow, em Londres, que é o primeiro da Europa com 69,4 milhões de passageiros, estando Paris que é o segundo da UE, em 7º lugar com 61 milhões de embarques e desembarques no aeroporto Charles De Gaulle.Chicago,Tokyo e Los Angeles - todos com mais de 60 milhões de passageiros - ocupam na ordem a quarta;5ª e sexta posição.
São Paulo, que está no 45º lugar da classificação mundial, é o primeiro entre os países da América Central e do Sul, tendo o aeroporto de Guarulhos alcançado 30,4 milhões de passageiros, bem acima de Congonhas (16,7 milhões) e Brasília (15,8 milhões) que se encontram no 90º e 91º lugar do ranking , a pouca distância do aeroporto Portela (Lisboa) que é o 98º com 14,4 milhões.
Em total, segundo as estatísticas da revista Airline Business, em 2011 os cem maiores aeroportos do mundo embarcaram ou desembarcaram 33,16 bilhões de passageiros, com um crescimento de 5,4% na comparação com o ano anterior : Guarulhos se encontra entre os 10 com maior aumento do tráfego (20,5%), enquanto os que sofreram as maiores perdas foram os aeroportos do Japão , com destaque para Tokyo ( menos 17%), por causa dos terremotos e do tsunami que devastaram o país.
No segundo lugar do ranking aparece Pequim,com 77,4 milhões e em terceiro o aeroporto Heathrow, em Londres, que é o primeiro da Europa com 69,4 milhões de passageiros, estando Paris que é o segundo da UE, em 7º lugar com 61 milhões de embarques e desembarques no aeroporto Charles De Gaulle.Chicago,Tokyo e Los Angeles - todos com mais de 60 milhões de passageiros - ocupam na ordem a quarta;5ª e sexta posição.
São Paulo, que está no 45º lugar da classificação mundial, é o primeiro entre os países da América Central e do Sul, tendo o aeroporto de Guarulhos alcançado 30,4 milhões de passageiros, bem acima de Congonhas (16,7 milhões) e Brasília (15,8 milhões) que se encontram no 90º e 91º lugar do ranking , a pouca distância do aeroporto Portela (Lisboa) que é o 98º com 14,4 milhões.
Em total, segundo as estatísticas da revista Airline Business, em 2011 os cem maiores aeroportos do mundo embarcaram ou desembarcaram 33,16 bilhões de passageiros, com um crescimento de 5,4% na comparação com o ano anterior : Guarulhos se encontra entre os 10 com maior aumento do tráfego (20,5%), enquanto os que sofreram as maiores perdas foram os aeroportos do Japão , com destaque para Tokyo ( menos 17%), por causa dos terremotos e do tsunami que devastaram o país.
ESPANHA E USA FACILITAM VISTOS AOS BRASILEIROS
Nos últimos dois anos os turistas brasileiros para a Espanha tem sido rejeitados com crescente frequência pelas autoridades do aeroporto de Madrid. No desembarque eram exigidas principalmente garantias referentes ao dinheiro em poder do visitantes e ao seu alojamento.Diante das queixas, também o Brasil decidiu dificultar o desembarque no país de portadores de passaporte espanhol : com isso houve a oportuna reação das autoridades da Espanha , que solicitaram a presença em Madri de diplomatas e autoridades brasileiras, para solucionar o impasse.A principal mudança para facilitar o ingresso dos brasileiros foi feita na redação da chamada carta-convite, que é solicitada quando o visitante declara que permanecerá em casa de um conhecido ou de um parente : será suficiente que no texto apareça a identidade de quem convida,o endereço do local de hospedagem e o nome da pessoa convidada. Se o desembarque for apenas de conexão para outro destino, será exigido que a carta-convite siga o modelo em vigor no outro país.Em outros casos deve ser comprovado que há reserva de hotel ou que se trata de viagem a trabalho.
Entretanto os Estados Unidos, que já agilizaram o atendimento comum, estão tratando com as autoridades brasileiras a criação de uma "fila rápida" para facilitar a entrada no país de viajantes brasileiros "frequentes". Por enquanto é apenas um projeto-piloto que abriria de 150 a 500 vagas que permitiriam ,após pagamento de US$ 100, o controle do passaporte do turista brasileiro em um equipamento semelhante aos totens de check-in que são utilizados nos aeroportos.O processo de candidatura a essa facilidade exige entrevista pessoal,que pode ocorrer no Brasil ou nos Estados Unidos.Basicamente haveria a troca de informações entre os governos americano e brasileiro sobre a ficha registrada pelo viajante que já tenha visto para os EUA e que,para renova-lo, se inscreve no chamado "Global Entry".Quem for aprovado receberá um cartão com foto, com o qual não precisará passar pela fila de imigração, indo direto para as máquinas dos aeroportos.Se for assinado, o acordo poderá ser adotado também para os americanos que virão ao Brasil para a Copa do Mundo.
Entretanto os Estados Unidos, que já agilizaram o atendimento comum, estão tratando com as autoridades brasileiras a criação de uma "fila rápida" para facilitar a entrada no país de viajantes brasileiros "frequentes". Por enquanto é apenas um projeto-piloto que abriria de 150 a 500 vagas que permitiriam ,após pagamento de US$ 100, o controle do passaporte do turista brasileiro em um equipamento semelhante aos totens de check-in que são utilizados nos aeroportos.O processo de candidatura a essa facilidade exige entrevista pessoal,que pode ocorrer no Brasil ou nos Estados Unidos.Basicamente haveria a troca de informações entre os governos americano e brasileiro sobre a ficha registrada pelo viajante que já tenha visto para os EUA e que,para renova-lo, se inscreve no chamado "Global Entry".Quem for aprovado receberá um cartão com foto, com o qual não precisará passar pela fila de imigração, indo direto para as máquinas dos aeroportos.Se for assinado, o acordo poderá ser adotado também para os americanos que virão ao Brasil para a Copa do Mundo.
OS AVANÇOS DOS VOOS DA TAP
Na suposta véspera de sua privatização, a Tap portuguesa não perde seus contatos com as exigência dos mercados internacionais,aumentando suas frequência e inaugurando rotas para países da Europa.
Em primeiro lugar, após sua decisão de suspender os voos para o aeroporto de Viracopos, devido às deficiências que há tempo dificultam as operações internacionais, aceitou as promessas de melhorias que lhe foram apresentadas pela Infraero e por outras entidades prestadoras de serviços naquele aeroporto da região de Campinas , e acaba de anunciar que continuará mantendo a ligação no período de baixa temporada,entre o final do mês de outubro e o final de março de 2013. Obviamente, a continuação do compromisso depende da realização, de parte dos setores responsáveis pelo funcionamento de Viracopos , das obras e dos serviços necessários para o correto atendimento dos passageiros internacionais, que nele desembarcam e embarcam diariamente.A decisão atendeu ao desejo dos passageiros e dos agentes de viagens da região metropolitana de Campinas.
Entretanto,desde 29 de maio a rota entre Belo Horizonte e Lisboa passou a ter um voo diário, devido ao crescimento da demanda, que em quatro anos totalizou 411 mil passageiros, além de cerca de 2000 toneladas de cargas destinadas a países da União Européia.A importância do voo para a economia de Minas Gerais foi evidenciada pela Associação Comercial e Empresarial do Estado, em homenagem que por ocasião do voo inaugural foi prestada em Belo Horizonte ao diretor da Tap, Mário Carvalho.
Neste mês de junho a empresa inaugurou as rotas para Berlim,Turim e Bucareste, elevando o número de ligações dentro da Europa para 51. O voo para Berlim se acrescenta aqueles para Frankfurt,Hamburgo, Munique e Dusseldorf, totalizando 60 voos semanais para a Alemanha, nos quais entre janeiro e abril a Tap transportou cerca de 151.200 passageiros.As reservas para Berlin já passaram de 20 mil.
Em primeiro lugar, após sua decisão de suspender os voos para o aeroporto de Viracopos, devido às deficiências que há tempo dificultam as operações internacionais, aceitou as promessas de melhorias que lhe foram apresentadas pela Infraero e por outras entidades prestadoras de serviços naquele aeroporto da região de Campinas , e acaba de anunciar que continuará mantendo a ligação no período de baixa temporada,entre o final do mês de outubro e o final de março de 2013. Obviamente, a continuação do compromisso depende da realização, de parte dos setores responsáveis pelo funcionamento de Viracopos , das obras e dos serviços necessários para o correto atendimento dos passageiros internacionais, que nele desembarcam e embarcam diariamente.A decisão atendeu ao desejo dos passageiros e dos agentes de viagens da região metropolitana de Campinas.
Entretanto,desde 29 de maio a rota entre Belo Horizonte e Lisboa passou a ter um voo diário, devido ao crescimento da demanda, que em quatro anos totalizou 411 mil passageiros, além de cerca de 2000 toneladas de cargas destinadas a países da União Européia.A importância do voo para a economia de Minas Gerais foi evidenciada pela Associação Comercial e Empresarial do Estado, em homenagem que por ocasião do voo inaugural foi prestada em Belo Horizonte ao diretor da Tap, Mário Carvalho.
Neste mês de junho a empresa inaugurou as rotas para Berlim,Turim e Bucareste, elevando o número de ligações dentro da Europa para 51. O voo para Berlim se acrescenta aqueles para Frankfurt,Hamburgo, Munique e Dusseldorf, totalizando 60 voos semanais para a Alemanha, nos quais entre janeiro e abril a Tap transportou cerca de 151.200 passageiros.As reservas para Berlin já passaram de 20 mil.
REUNIÃO DA IATA EM PEQUIM FOCARÁ A TRANSPARÊNCIA
Em junho do ano passado, a reunião da IATA realizada em Singapore foi diferente das anteriores. Houve a despedida , após 10 anos de presidência, de Giovanni Bisignani e pela primeira vez a Associação foi acusada por várias delegações presentes de parcialidade em relação às empresas menores e até de falta de transparência.O novo presidente eleito da entidade,Tony Tyler, não estava preparado para responder adequadamente às acusações, mas este ano com certeza sua principal preocupação será demonstrar que todos os membros da Associação tem o mesmo tratamento e que, se ocorreram falhas, foram involuntárias e não irão se repetir.
O Annual General Meeting da IATA será este ano realizado em Pequim, após ter sido hospedado em 2002 pela primeira vez pelos chineses. Nesse longo período o crescimento dos transportes aéreos na China foi enorme e está sendo previsto que o país supere em breve os Estados Unidos em número de embarques e desembarques. Seus viajantes estão entre os mais gastadores do mundo e suas estruturas aeroportuária e turística conseguiram se igualar a algumas entre as mais avançadas do globo.O evento contará com a publicação prévia de duas news letters do site flightglobal.com ,além de sua cobertura diária de todos os acontecimentos.
O Annual General Meeting da IATA será este ano realizado em Pequim, após ter sido hospedado em 2002 pela primeira vez pelos chineses. Nesse longo período o crescimento dos transportes aéreos na China foi enorme e está sendo previsto que o país supere em breve os Estados Unidos em número de embarques e desembarques. Seus viajantes estão entre os mais gastadores do mundo e suas estruturas aeroportuária e turística conseguiram se igualar a algumas entre as mais avançadas do globo.O evento contará com a publicação prévia de duas news letters do site flightglobal.com ,além de sua cobertura diária de todos os acontecimentos.
MILHARES PARTICIPAM DA PARADA GAY EM SÃO PAULO
A Parada Gay, que anualmente é realizada em São Paulo, é considerada a maior do mundo.Dezenas de milhares de participantes, dois quais em média 20 mil turistas,estão hoje reunidos na cidade e lotaram os hotéis do Centro, da Consolação e da Bela Vista que para este evento cobram diárias reduzidas.As festividades ocuparam praticamente a semana inteira, sendo inauguradas na quarta-feira: elas incluíram acontecimentos culturais, como o 12º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, na Academia Paulista de Letras.Ontem,sábado, foi realizada a Caminhada Lésbica enquanto hoje de manhã cedo teve início a concentração na Avenida Paulista para a chamada 16ª Parada do Orgulho.O tema principal desta edição é este:" Homofobia tem cura: educação e criminalização".Os detalhes do evento se encontram no site www.paradasp.org.br
sábado, 9 de junho de 2012
UM "CHEGA" ÁS PESQUISAS FAJUTAS
No Rio de Janeiro, após a mudança do "Jornal do Brasil" para a internet, as chamadas "pesquisas turísticas" desapareceram. Antes, quase todos os meses, uma universidade dedicada ao turismo soltava uma pesquisa na qual divulgava dados que ,supostamente, refletiam os pensamentos dos visitantes estrangeiros entrevistados. Eles diziam que tinham ou não tinham gostado disso e daquilo, durante a estada no Rio, davam palpites em geral favoráveis, que o jornal publicava como se fossem verdades indiscutíveis.Pesquisadores e fontes nunca eram individuados.
No jornal "O Globo" o escritor Elio Gaspari publicou há dias uma nota, sob o título "Transparência", na qual destaca uma nota da "American Economic Association" divulgada por Delfim Netto, na qual pode ser lido que, a partir do dia 1º de julho, todos os trabalhos publicados deverão informar, entre outros pormenores, quem financiou a pesquisa,quais foram as fontes consultadas, se o autor da pesquisa tem funções em instituições que estejam relacionadas com os temas tratadas no texto, se o artigo publicado já foi lido por outras pessoas. Além disso caberá à AEA informar se há potenciais conflitos de interesses relacionados com o que foi publicado.
Após essas exigências que visam evitar que eventuais informações de interesse restrito sejam divulgadas como verdades e possam influenciar importantes tomadas de decisões, quem acredita nas pesquisas espera que as mesmas estejam o quanto antes vigorando também no Brasil, em todos os setores que recorrem às pesquisas.
No jornal "O Globo" o escritor Elio Gaspari publicou há dias uma nota, sob o título "Transparência", na qual destaca uma nota da "American Economic Association" divulgada por Delfim Netto, na qual pode ser lido que, a partir do dia 1º de julho, todos os trabalhos publicados deverão informar, entre outros pormenores, quem financiou a pesquisa,quais foram as fontes consultadas, se o autor da pesquisa tem funções em instituições que estejam relacionadas com os temas tratadas no texto, se o artigo publicado já foi lido por outras pessoas. Além disso caberá à AEA informar se há potenciais conflitos de interesses relacionados com o que foi publicado.
Após essas exigências que visam evitar que eventuais informações de interesse restrito sejam divulgadas como verdades e possam influenciar importantes tomadas de decisões, quem acredita nas pesquisas espera que as mesmas estejam o quanto antes vigorando também no Brasil, em todos os setores que recorrem às pesquisas.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
INGLÊS DOS CONTROLADORES DE VOOS PRECISA SER CONTROLADO
O desastre que vitimou todos os passageiros de um voo da Gol, na rota de Manus, devido à colisão com um avião menor pilotado por americanos,deixou muitas dúvidas sobre a involuntária participação na catástrofe dos controladores de voo de Manaus.O Ministério da Aeronáutica tomou muito a sério a comprovação de que a maioria dos controladores em serviços nos aeroportos brasileiros carecia de conhecimentos suficientes do idioma inglês para se comunicar,entender e ser entendidos,pelos pilotos estrangeiros que voam nos céus do país.Foram programados cursos intensivos do idioma, pois também os comandantes de aeronaves de empresa que voam regularmente para o Brasil já haviam assinalado às sua chefias que as comunicações com os aeroportos as vezes ficavam complicadas, pois eles não entendiam corretamente todas as comunicações que chegavam de terra e os controladores não respondiam adequadamente às suas questões.
O assunto voltou a ser discutido nos dias passados.Antes, devido a um artigo publicado na edição brasileira do New York Times e, em seguida, após a difusão de uma gravação registrada no aeroporto do Galeão e divulgada no Jornal da Band da semana passada.
A artigo escrito por Joe Sharkey, alerta com seu titulo "Não saber inglês eleva riscos aéreos", que há uma "longa e trágica lista" de catástrofes provocadas principalmente "por erros de compreensão linguística" e entre as mais graves cita a colisão entre dois Boeing 747, que ocorreu em 1977 numa pista de pouso nas ilhas Canárias . O jornal afirma que com o crescimento da aviação global aumentaram os receios em relação à competência na língua inglesa de pilotos e controladores do tráfego aéreo, havendo recomendações recentes da Organização Internacional de Aviação Civil, da ONU, para que seja melhorado o treinamento do idioma.Há cursos especializados, divulga o jornalista, como aqueles da "Carnegie Speech", dedicados a ensinar como se comunicar em inglês " nas atividades de trabalho "de maneira clara e ágil , ensinando às pessoas a" falar o idioma de modo a serem compreendidas".
Entretanto,por coincidência, o Jornal da Band divulgava há dias uma gravação que evidenciou a permanência de problemas causados pelas dificuldades de comunicação entre tripulantes e controladores de voo.Sob o título "Gravação mostra dificuldade de piloto para entender inglês do controlador" a emissora de TV do Rio de Janeiro precisa que o incompreensível diálogo ocorreu quando uma aeronave da British Airways que chegava de Londres se preparava para o pouso no aeroporto do Galeão: simplesmente os tripulantes do jato "tiveram dificuldade em entender o inglês precário do controlador de voo".
Com certeza essas dificuldades não deverão ocorrer a partir da próxima semana, quando os melhores controladores de voo estarão atuando no Galeão para facilitar o pouso das aeronaves que transportam as autoridades estrangeiras que deverão participar do "Rio+20".
O assunto voltou a ser discutido nos dias passados.Antes, devido a um artigo publicado na edição brasileira do New York Times e, em seguida, após a difusão de uma gravação registrada no aeroporto do Galeão e divulgada no Jornal da Band da semana passada.
A artigo escrito por Joe Sharkey, alerta com seu titulo "Não saber inglês eleva riscos aéreos", que há uma "longa e trágica lista" de catástrofes provocadas principalmente "por erros de compreensão linguística" e entre as mais graves cita a colisão entre dois Boeing 747, que ocorreu em 1977 numa pista de pouso nas ilhas Canárias . O jornal afirma que com o crescimento da aviação global aumentaram os receios em relação à competência na língua inglesa de pilotos e controladores do tráfego aéreo, havendo recomendações recentes da Organização Internacional de Aviação Civil, da ONU, para que seja melhorado o treinamento do idioma.Há cursos especializados, divulga o jornalista, como aqueles da "Carnegie Speech", dedicados a ensinar como se comunicar em inglês " nas atividades de trabalho "de maneira clara e ágil , ensinando às pessoas a" falar o idioma de modo a serem compreendidas".
Entretanto,por coincidência, o Jornal da Band divulgava há dias uma gravação que evidenciou a permanência de problemas causados pelas dificuldades de comunicação entre tripulantes e controladores de voo.Sob o título "Gravação mostra dificuldade de piloto para entender inglês do controlador" a emissora de TV do Rio de Janeiro precisa que o incompreensível diálogo ocorreu quando uma aeronave da British Airways que chegava de Londres se preparava para o pouso no aeroporto do Galeão: simplesmente os tripulantes do jato "tiveram dificuldade em entender o inglês precário do controlador de voo".
Com certeza essas dificuldades não deverão ocorrer a partir da próxima semana, quando os melhores controladores de voo estarão atuando no Galeão para facilitar o pouso das aeronaves que transportam as autoridades estrangeiras que deverão participar do "Rio+20".
domingo, 3 de junho de 2012
AZUL + TRIP, UMA PEQUENA COM POTENCIAL DE GRANDE
Na semana passada este blog informou, junto com a imprensa nacional, que a Azul , criada há 4 anos e a Trip já com 14 anos, haviam decidido somar seus potenciais, numa fusão que criou a terceira maior empresa aérea nacional, já com 14,23% do mercado doméstico no final de abril, cujo nome/marca ainda não foi divulgado. A presença no mercado representa um começo positivo, considerando que as empresas novas em geral são debutantes e iniciam suas atividades da estaca zero.
Outro elemento importante desta união é o fato que apenas em 15% dos destinos operados atualmente pelas duas empresas existe sobreposição de voos, além de haver presenças destacadas de ambas nos slots de Belo Horizonte e de outros aeroportos menores.Mantendo as sobreposições mais importantes ,o aumento do número de frequências da nova "Azul Trip S.A." poderá ser particularmente positivo para a sua participação de mercado. Em princípio foi dito que a nova malha será otimizada, incluindo um total de cerca de 96 destinos ( dos 132 atualmente servidos) , representando a operação de pouco mais de 800 frequências diárias. Por isso, o número de funcionários não deveria permanecer em volta dos 8,7 mil anunciados, que é a soma exata dos atuais 5 mil da Azul, mais os 3,7 mil da Trip,apesar da declaração de ambas de que não haverá demissões. Da mesma maneira é previsível um reajuste na composição da frota,facilitado pelo fato que ambas operam um total de 112 jatos Embraer e ATR, dos quais alguns são de modelo já superado, sendo que a Azul continua recebendo em média mais de um Emb 190 ou 195 por mês.
A operação conjunta, cuja projeção de faturamento para este ano chega a R$ 4 bilhões, começará tão logo a fusão seja aprovada pela Anac e pelo Cade. Ela criará uma holding representada por 67% de acionistas da Azul ( com 20% do grupo Bozano Simonsen e valores menores do Texas Pacific Group e Gavea Investimentos) , sendo que parte do restante 33% ficará com o grupo Águia Branca e, em maioria ,com as famílias Caprioli e Chieppe, controladoras da Trip e que recentemente recompraram o 26% de participação que a Skywest americana detinha na aérea.O fundador da Azul, David Neelemn, será o presidente do novo Conselho de Administração, que incluirá mais três acionistas da Azul, três da Trip e outros três conselheiros independentes.
sábado, 2 de junho de 2012
GOL E TAM PERDEM DINHEIRO E AFASTAM TRIPULANTES
O prejuízo de mais de 1 bilhão de reais, acumulado por Gol e Tam em seus balanços de fim de 2011 foi uma surpresa para os analistas do mercado aéreo.Agora eles estão tentando explicar porque, com um mercado doméstico que teve crescimento mensal de dois dígitos, as duas aéreas perderam dinheiro.
A opinião geral, divulgada também pelas empresas envolvidas, é de que a culpada disso é a "guerra tarifária".
As empresas venderiam seus assentos abaixo do custo - segundo o economista Claudio Toledo, um dos analistas mais informados ( pois assessora o SNA, Sindicato dos Aeronautas) - para conquistar pontos na participação de mercado.Se assim for, a única que teve um sucesso evidente firmando sua terceira posição no ranking doméstico, foi a Azul, cujo maior executivo, Neelman, todavia não admitiu ainda que também a sua empresa fechou o ano no vermelho.As duas maiores, pelo contrário, além de perder mais de um bilhão de reais perderam pontos na participação de mercado doméstico.A Gol foi além, reduzindo a sua participação também no mercado internacional, onde a Tam cresceu mais um pouco,por falta de competidores nacionais.
Assim, deveria se concluir que as empresas identificaram nas demissões de tripulantes a opção mais válida para reduzir seus custos superiores às receitas, juntamente com a decisão de eliminar um comissário a bordo das aeronaves com até 150 assentos.
Gol,Azul,Webjet já adotaram a autorização da Anac e agora, em caso de necessidade de evacuação da aeronave, a operação de salvação dependerá da eficiência e boa vontade do passageiro sentado próximo da saída que, sem treinamento prévio, - se na emergência manter a calma necessária deverá ajudar os viajantes a deixar ordeiramente o avião, ficando supostamente por último.
O SNA não concorda com esse jeitinho,cuja validade ainda não foi experimentada.Da mesma maneira pensam os comissários, que até apoiam um movimento nacional para reverter a mudança. Quanto aos viajantes, além dos poucos que responderam à consulta pública relâmpago feita pela Anac,deveriam ser entrevistados a bordo durante o voo, para verificar suas reações à ausência do tripulante ao qual, confiantes, costumavam se dirigir quando encontravam pequenos problemas para ser resolvidos.
A opinião geral, divulgada também pelas empresas envolvidas, é de que a culpada disso é a "guerra tarifária".
As empresas venderiam seus assentos abaixo do custo - segundo o economista Claudio Toledo, um dos analistas mais informados ( pois assessora o SNA, Sindicato dos Aeronautas) - para conquistar pontos na participação de mercado.Se assim for, a única que teve um sucesso evidente firmando sua terceira posição no ranking doméstico, foi a Azul, cujo maior executivo, Neelman, todavia não admitiu ainda que também a sua empresa fechou o ano no vermelho.As duas maiores, pelo contrário, além de perder mais de um bilhão de reais perderam pontos na participação de mercado doméstico.A Gol foi além, reduzindo a sua participação também no mercado internacional, onde a Tam cresceu mais um pouco,por falta de competidores nacionais.
Assim, deveria se concluir que as empresas identificaram nas demissões de tripulantes a opção mais válida para reduzir seus custos superiores às receitas, juntamente com a decisão de eliminar um comissário a bordo das aeronaves com até 150 assentos.
Gol,Azul,Webjet já adotaram a autorização da Anac e agora, em caso de necessidade de evacuação da aeronave, a operação de salvação dependerá da eficiência e boa vontade do passageiro sentado próximo da saída que, sem treinamento prévio, - se na emergência manter a calma necessária deverá ajudar os viajantes a deixar ordeiramente o avião, ficando supostamente por último.
O SNA não concorda com esse jeitinho,cuja validade ainda não foi experimentada.Da mesma maneira pensam os comissários, que até apoiam um movimento nacional para reverter a mudança. Quanto aos viajantes, além dos poucos que responderam à consulta pública relâmpago feita pela Anac,deveriam ser entrevistados a bordo durante o voo, para verificar suas reações à ausência do tripulante ao qual, confiantes, costumavam se dirigir quando encontravam pequenos problemas para ser resolvidos.
FASE FINAL DAS INVESTIGAÇÕES SOBRE O DRAMA DO VOO 447 DA AF
Após quase três anos de investigações, estão sendo aguardados para o final deste mês ou o início de julho, os relatórios finais elaborados pela Justiça e pelo BEA (Escritório de Investigação e Análise para a Aviação Civil) da França ,sobre as causas do acidente aéreo ocorrido com o Airbus A330 da Air France que vitimou no Atlântico Sul 228 pessoas ,das quais 58 brasileiros..
A Air France e a Airbus aguardam com enorme tensão os dois textos, sendo que eles apresentarão versões opostas : a Justiça atribuirá o acidente à negligência das duas empresas, enquanto o BEA confirmará que a responsabilidade é dos pilotos.A certeza de que os peritos insistirão em culpar o comandante Marc Dubois e os copilotos David Robert e Pierre-Cedric Bonin decorre de suas afirmações anteriores, segundo as quais os tripulantes reagiram de forma inadequada ao congelamento das sondas pitot,que havia provocado a pane: ao invés de manobrarem para reduzir gradualmente a altitude da aeronave , Bonin e Robert - sem contar com a orientação direta do comandante - a conduziram forçosamente a uma altitude excessiva, que lhe fez perder sustentação e a levou a se chocar com as águas do Oceano.O relatório recomendará também melhor treinamento para os pilotos e o aperfeiçoamento do alarme indicador de perda de sustentação, para que ele atue com precisão ao se verificar erro no funcionamento do indicador de velocidade.
De outro lado, a Justiça já indiciou a Air France e a Airbus por homicídio culposo , atribuindo a ambas as lacunas no treinamento que produziram as falhas dos pilotos , além da responsabilidade pelas falhas eletrônicas que complicaram a pilotagem da aeronave acidentada. Os erros cometidos pelos pilotos teriam agravado as consequências das falhas técnicas.
De outro lado, a Justiça já indiciou a Air France e a Airbus por homicídio culposo , atribuindo a ambas as lacunas no treinamento que produziram as falhas dos pilotos , além da responsabilidade pelas falhas eletrônicas que complicaram a pilotagem da aeronave acidentada. Os erros cometidos pelos pilotos teriam agravado as consequências das falhas técnicas.
IATA EVIDENCIA IMPORTÂNCIA DA AVIAÇÃO PARA A ECONOMIA
Um estudo encomendado à Oxford Economic pela Associação Internacional de Tráfego Aéreo,IATA, e pela "Airline for América" , dedicado às autoridades dos países que adotam ou estudam novas taxas e regulamentos para melhorar os deficits de seus budgets,foca em particular a importância do tráfego aéreo para a economia dos Estados Unidos. O estudo afirma que a tendência mundial é de onerar as empresas aéreas, e com elas seus usuários, sempre que há necessidade de aumentar as entradas .
Em relação aos Estados Unidos o documento demonstra que o inteiro setor da aviação contribui com US$ 669,5 bilhões às receitas do país ( 4,9% da economia) , sendo US$ 206,4 bilhões produzidos pelas empresas,pelos aeroportos e pelos serviços terrestres.As aéreas sozinhas contribuem por US$ 64,7 bilhões ao PIB nacional, sem contar os US$ 70,5 bilhões originados pelas atividades das outras empresas que atuam na infraestrutura e nos serviços e os US$ 53,6 bilhões que os funcionários das aéreas gastam anualmente.
Num outro relatório, a IATA registra que em abril a indústria global teve um crescimento de 7,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado, evidenciando em alguns países também indícios de melhoras no segmento das cargas.
Numa analise mais detalhada do tráfego "premium" nas várias regiões do mundo, a IATA registrou que em março ele cresceu 8,6% na comparação com o mesmo mês de 2011 (quando teve um aumento de 2,9%) e com os dados de fevereiro passado, quando subiu 6,3%.As rotas entre Oriente Médio e Africa apresentaram os dados mais elevados ( +40,3%), enquanto aquelas entre a América Central e do Sul e entre o Oriente Médio/Pacífico do Sul registraram aumentos médios de 21%.Também os embarques na classe econômica cresceram nos últimos 12 meses, se comparados com os de 2011, totalizando um índice de 8,9%.
Em relação aos Estados Unidos o documento demonstra que o inteiro setor da aviação contribui com US$ 669,5 bilhões às receitas do país ( 4,9% da economia) , sendo US$ 206,4 bilhões produzidos pelas empresas,pelos aeroportos e pelos serviços terrestres.As aéreas sozinhas contribuem por US$ 64,7 bilhões ao PIB nacional, sem contar os US$ 70,5 bilhões originados pelas atividades das outras empresas que atuam na infraestrutura e nos serviços e os US$ 53,6 bilhões que os funcionários das aéreas gastam anualmente.
Num outro relatório, a IATA registra que em abril a indústria global teve um crescimento de 7,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado, evidenciando em alguns países também indícios de melhoras no segmento das cargas.
Numa analise mais detalhada do tráfego "premium" nas várias regiões do mundo, a IATA registrou que em março ele cresceu 8,6% na comparação com o mesmo mês de 2011 (quando teve um aumento de 2,9%) e com os dados de fevereiro passado, quando subiu 6,3%.As rotas entre Oriente Médio e Africa apresentaram os dados mais elevados ( +40,3%), enquanto aquelas entre a América Central e do Sul e entre o Oriente Médio/Pacífico do Sul registraram aumentos médios de 21%.Também os embarques na classe econômica cresceram nos últimos 12 meses, se comparados com os de 2011, totalizando um índice de 8,9%.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
MUDANÇA DA PREVIDÊNCIA DA "TAP MANUTENÇÃO & ENGENHARIA BRASIL"
Quando, em meados de abril passado, o presidente da Tap, Fernando Pinto, viajou para o Rio, o "Diário Econômico" português dedicou duas inteiras páginas,fartamente ilustradas, para contar aquele que suponha fosse o motivo de sua vinda ao Brasil. Ele estava relacionado com a conjuntura e as contas das atividades da "Tap Manutenção& Engenharia Brasil", desde 2006 data de sua compra das instalações da antiga VEM - que pertenceu à Varig - dos então controladores da empresa GeoCapital ,que haviam conseguido com capitais chineses de Stanley Ho adquirir seus hangares em Porto Alegre e no Rio de Janeiro.
O balanço se apresentava amplamente negativo, pelo fato que ao longo de seis anos a Tap havia enfrentado inúmeros problemas para reorganizar o prestigioso centro de Manutenção, inclusive de natureza trabalhista. Desde o começo ficou evidente que, como havia previsto Fernando Pinto na época da aquisição, teria sido necessário bastante tempo para que o empreendimento superasse às barreiras financeiras encontradas, que incluíam dívidas da VEM com o governo brasileiro.Mas aos poucos, clientes velhos e novos voltaram à nova "Tap M&E Brasil", sendo que atualmente falta espaço para atender todos os pedidos de manutenção, pois aquele disponível em dois hangares ( para dez aviões) é insuficiente nos meses de maior demanda, assim como há limitações de atendimento nos dois hangares dedicados aos componentes, com destaque para os motores.
Mas algo de novo destinado a envolver como nunca capitais e trabalho,acabou de ser anunciado e deverá contribuir para manter elevadas no Brasil as qualidades dos serviços de manutenção de aeronaves, numa atividade compartilhada com a TapM&E que opera em Lisboa.
Foi oficializado que o Plano da TapM&E Brasil , após um longo processo de negociações com os sindicatos e com o envolvimento profissional da Previc, de técnicos da Petros e de consultorias especializadas, migrou para o nome de TAPMEPREV : no empreendimento, que reúne 2050 colaboradores, a maioria já são participantes ativos do antigo plano , sendo previsto que cerca de outros 650 contribuintes atuais e 570 colaboradores deverão transferir seus recursos para a nova iniciativa.Nessa transferência o novo plano cria um sistema de administração fechado, que não visa lucro, no qual os trabalhadores são os mais beneficiados, de acordo com declarações de José Edson da Cunha, secretário-adjunto da Secretaria de Política da Previdência Complementar.
Também o diretor-presidente da TAP M&E Brasil, Nestor Koch, durante a cerimônia que na sede da empresa no Rio de Janeiro oficializou a transferência do Plano, destacou a importância da iniciativa ,que incorpora agora a Petros, oferecendo a todos os trabalhadores as vantagens da previdência complementar.
O balanço se apresentava amplamente negativo, pelo fato que ao longo de seis anos a Tap havia enfrentado inúmeros problemas para reorganizar o prestigioso centro de Manutenção, inclusive de natureza trabalhista. Desde o começo ficou evidente que, como havia previsto Fernando Pinto na época da aquisição, teria sido necessário bastante tempo para que o empreendimento superasse às barreiras financeiras encontradas, que incluíam dívidas da VEM com o governo brasileiro.Mas aos poucos, clientes velhos e novos voltaram à nova "Tap M&E Brasil", sendo que atualmente falta espaço para atender todos os pedidos de manutenção, pois aquele disponível em dois hangares ( para dez aviões) é insuficiente nos meses de maior demanda, assim como há limitações de atendimento nos dois hangares dedicados aos componentes, com destaque para os motores.
Mas algo de novo destinado a envolver como nunca capitais e trabalho,acabou de ser anunciado e deverá contribuir para manter elevadas no Brasil as qualidades dos serviços de manutenção de aeronaves, numa atividade compartilhada com a TapM&E que opera em Lisboa.
Foi oficializado que o Plano da TapM&E Brasil , após um longo processo de negociações com os sindicatos e com o envolvimento profissional da Previc, de técnicos da Petros e de consultorias especializadas, migrou para o nome de TAPMEPREV : no empreendimento, que reúne 2050 colaboradores, a maioria já são participantes ativos do antigo plano , sendo previsto que cerca de outros 650 contribuintes atuais e 570 colaboradores deverão transferir seus recursos para a nova iniciativa.Nessa transferência o novo plano cria um sistema de administração fechado, que não visa lucro, no qual os trabalhadores são os mais beneficiados, de acordo com declarações de José Edson da Cunha, secretário-adjunto da Secretaria de Política da Previdência Complementar.
Também o diretor-presidente da TAP M&E Brasil, Nestor Koch, durante a cerimônia que na sede da empresa no Rio de Janeiro oficializou a transferência do Plano, destacou a importância da iniciativa ,que incorpora agora a Petros, oferecendo a todos os trabalhadores as vantagens da previdência complementar.
NOVO JUMBO 747-8 CUSTA US$ 317,5 MILHÕES
A Boeing entregou à Lufthansa, em Frankfurt, o primeiro de seus 20 novos Jumbos-8 ,que a empresa alemã adquiriu e receberá até 2015, na base de 5 por ano, a começar de 2012.
A aeronave, que em sua primeira versão apresentada em 1970 foi uma grande sensação,pelo seu tamanho e por apresentar dois andares de cabines, é menor do Airbus 380,mas possui os mesmos materiais compostos,mais leves e resistentes dos tradicionais, que foram utilizados pela aeronave européia : na tabela oficial, custa US$ 317,5 milhões. A Boeing o apresenta como uma nova versão remodelada do "velho" Jumbo: tem uma altura de 19,4 metros e uma abertura total de asas de 68,7 metros, com uma capacidade de embarque de 362 passageiros,ou seja com 112 assentos a mais do Airbus A340 e cerca de 200 a menos da versão reduzida do Airbus A380.
Com o Jumbo-8 a construtor americana apresenta à industria aérea a sua opção ao A380: aproveita da imagem positiva deixada pelo modelo anterior , utilizando grande parte da estrutura existente, mas (após o enorme prejuízo que sofreu com os atrasos nas entregas de seu Dreamliner 787) poupando os milhões que seriam necessários para ter uma aeronave com todas as características avançadas do rival Airbus.
A aeronave, que em sua primeira versão apresentada em 1970 foi uma grande sensação,pelo seu tamanho e por apresentar dois andares de cabines, é menor do Airbus 380,mas possui os mesmos materiais compostos,mais leves e resistentes dos tradicionais, que foram utilizados pela aeronave européia : na tabela oficial, custa US$ 317,5 milhões. A Boeing o apresenta como uma nova versão remodelada do "velho" Jumbo: tem uma altura de 19,4 metros e uma abertura total de asas de 68,7 metros, com uma capacidade de embarque de 362 passageiros,ou seja com 112 assentos a mais do Airbus A340 e cerca de 200 a menos da versão reduzida do Airbus A380.
Com o Jumbo-8 a construtor americana apresenta à industria aérea a sua opção ao A380: aproveita da imagem positiva deixada pelo modelo anterior , utilizando grande parte da estrutura existente, mas (após o enorme prejuízo que sofreu com os atrasos nas entregas de seu Dreamliner 787) poupando os milhões que seriam necessários para ter uma aeronave com todas as características avançadas do rival Airbus.
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