sábado, 3 de março de 2012

GOL PROJETA 14 VOOS SEMANAIS PARA MIAMI VIA CARACAS

A Gol, ausente dos mercados internacionais da Europa desde 2007, e sem nunca ter aproveitados os direitos para os Estados Unidos, adquiridos da Varig, parece ter amadurecido o conceito que o mercado doméstico está  muito competitivo,devido ao crescimento das empresas menores, que já possuem 25% de participação.
Os últimos balancetes trimestrais tem evidenciado,também, que existem curtos períodos de guerra tarifária que minimizam ou anulam a rentabilidade operacional .É notório que em rotas internacionais a rentabilidade tende a aumentar ,pois ha a diluição de alguns custos fixos com uma maior utilização das aeronaves.
Sem fornecer maiores detalhes, a empresa de Constantino Jr. admitiu na semana passada de ter solicitado e obtido da Agência Nacional de Aviação Civil, Anac, o direito de operar 14 voos semanais para Miami. Mas sendo que com os modelos de aeronaves Boeing que integram a sua frota, apesar de serem da última geração de B737,a Gol não poderia chegar a Miami num voo non-stop, foi prevista uma escala em Caracas,na Venezuela,tanto na ida como na volta.De fato, a empresa não tem a menor intensão de acrescentar equipamentos de maior autonomia à sua frota, pelo menos até quando eventualmente decida de voar também para Nova York. Por isso obteve da Anac o direito de acrescentar mais sete voos semanais  aos 7 que já opera para Caracas : seu acordo bilateral com a Venezuela permite o embarque e desembarque de tráfego originário desse país para outro destino, além do Brasil, como previsto na chamada 5ª liberdade que integra as normas internacionais.
Esse stop ,pelas características do tráfego para Miami, não deveria encontrar restrições de parte dos viajantes,em maioria famílias cujo destino final é a Disneyland. De outro lado,teria para a Gol a vantagem do possível input de passageiros da Venezuela,para elevar o aproveitamento da aeronave.
Vale lembrar que no passado a empresa não demonstrou agilidade suficiente para atuar no mercado da Europa, onde perdeu dinheiro na tentativa de substituir as operações da Varig, por ela absorvida. Para Miami as dificuldades são menores, e se trata de um segmento em crescimento e menos exigente daquele que voa para as capitais europeias, como a Gol já teve oportunidade de constatar quando realizou alguns voos fretados diretamente para Orlando.No momento a dúvida está relacionada com a marca que a empresa utilizará nesses voos: teoricamente e por razões de prestígio, poderia operar com a marca Varig, se o compromisso com esse logotipo não criar dificuldades nos voos domésticos.  
Ainda não há uma data marcada para o início da operação, mas a Gol deverá formalizar à Anac suas pretensões e detalhar os horários em até 180 dias, sendo provável que os voos regulares coincidam com as férias escolares brasileiras,entre junho e julho próximos.

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