sexta-feira, 16 de março de 2012

AMERICAN FORÇARIA ENTRADA DA LAN/TAM NA ALIANÇA ONEWORLD

Ninguém é explicito,mas a pressão dos dois lado é muito forte, depois que o Cade chileno exigiu da Lan , como condição para aprovar a fusão com a Tam, que as duas optassem entre a Oneworld e a Star Alliance.
Para a Star Alliance se trata de manter sua presença na America do Sul, onde conta também com os voos da Tap para o hub de Lisboa: sem a Tam que voa para a Europa e os Estados Unidos,o elo é interrompido e, em seu lugar,se estruturam novas ligações da rival OneWorld, que vão de Santiago para o Rio, com grandes possibilidades de ligação com os voos da American,British, Iberia e  Japan Airlines.
Nas semanas passadas, a Tam recebeu de um alto executivo da American  todas a recomendações possíveis para avaliar a importância de apoiar a Lan em sua previsível opção para permanecer na aliança Oneworld,   à qual a empresa chilena é estreitamente ligada por ter sido também uma de suas fundadoras.De fato, se a Star Alliance é a mais forte em termos de rotas e em número de adesões, a sua congênere conta com a participação de aéreas poderosas que espalham suas ligações por três continentes.Ela é reforçada por parcerias  com imunidade antitruste, que permitem operações conjuntas de marketing e a elaboração de horários e tarifas de reciproca conveniência, ainda sem contar a importância de Miami como gateway  da empresa americana de e para a América Latina.
A American, nessa fase de reestruturação física e financeira, que ameaça se estender além de outubro, como inicialmente havia sido previsto, teria incluído em seus planos de redução da frota e no planejamento das rotas para o exterior, a solução prévia da dúvida relacionada com a permanência da Lan ( e de sua aliada Tam) na aliança Oneworld. Observadores objetivos reconhecem que a opção para a Star Alliance poderá prevalecer, se houver a colaboração da Tam, mas não escondem que devido à posição maioritária dos chilenos na Latam e aos interesses que eles defendem no acordo,a entrada do novo grupo na Oneworld se apresentaria como a solução mais obvia e conveniente.

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