CHINESES DOMINAM NO TURISMO MUNDIAL

Com uma economia que a cada ano passado cresceu 8% ou mais e com o apoio do governo, a nova classe média transformou a China  no primeiro país exportador de turistas do mundo.Pequim já superou os Estados Unidos,o Japão e a Alemanha,que lideravam a lista. Em 2011 foram mais de 70 milhões os chineses que viajaram para a Europa e os Estados Unidos, com um aumento de 20% sobre os dados de 2010, quando o seu número chegou a 57 milhões.Após visitar regiões próximas na Ásia, os cerca de 500 milhões de chineses com rendas médias anuais em volta de US$ 27.000,tem em geral como segunda meta turística um ou mais países da Europa, sendo uma minoria aqueles diretamente atraídos pelos Estados Unidos.Segundo hoteleiros e vendedores,eles viajam mais de uma vez ao ano,são exigentes, se encontram na faixa etária entre 30 e 45 anos,moram na grandes cidades e em grande parte possuem títulos de estudos que incluem os diplomas universitários.E há também os bilionários,que na China tem o índice de crescimento mais elevado do mundo: eles viajam em tour exclusivos , que incluem campos de golf e ateliérs de alta moda ,e pretendem mordomo e autista pessoal .
Para este ano as previsões são de cerca 80 milhões de visitantes chineses, com gastos totais em volta dos 95 bilhões de euros,correspondente a cerca de 230 bilhões de reais.Esses números são recebidos com entusiasmo pela indústria turística da Europa, que atravessa uma fase delicada, e dos Estados Unidos ,que por sua maior proximidade até agora eram o endereço preferido dos chineses.Também as empresas aéreas e os hotéis estão se preparando para a nova invasão : estima-se que até 2015 nos voos turísticos intercontinentais a participação média de chineses poderá chegar a 67%, com cerca de 150 milhões de viajantes cujos gastos, no ritmo atual, poderão alcançar os 130 bilhões de euros,correspondentes a cerca de US$ 160 bilhões.
Os participantes dessa nova revolução excluíram de seus itinerários ,por enquanto, os países da América Latina : supostamente as condições de vida e as estruturas das grandes cidades  latino-americanas não atraem as levas atuais de turistas chineses.Os novos voos vindo da Ásia para o Brasil, todos operados com as frotas mais modernas, estão tendo bastantes viajantes do país interessados em conhecer Pequim , mas ainda não conseguiram estabelecer aquela reciprocidade com as vindas de turistas asiáticos que aparentemente poderá se desenvolver somente no médio e longo prazo.