Os escândalos financeiros que periodicamente são atribuídos a banqueiros de institutos de crédito de fama mundial, ainda não convenceram os governos da necessidade de amarrar as atividades dessas organizações, de acordo com a "regulamentação Volcker", proposta para evitar outros casos como a falência do banco Lehman Brothers,que abalou entre 2007 e 2008 o sistema financeiro global.Desta vez o "buraco" de US$ 2 bilhões foi aberto na JP Morgan, uma instituição que representa a nata da estrutura bancária dos Estados Unidos.Seu autor,Bruno Iksil, fugiu de Londres para Paris, após abrir essa voragem nas finanças do banco americano,à qual deve ser acrescentada a perda de 9% no valor de sua ações,equivalente a cerca a de outros 10 bilhões de dólares.
Segundo uma primeira analise, Iksil não fez trapaças,operações não autorizadas : ele "apenas" utilizava fundos da JP Morgan londrina para realizar investimentos de alto risco,muito lucrativos, mas que já no passado tinham causados perdas enormes a bancos europeus,como o UBS da Suíça.Corriam vozes de que era excessivo o dinheiro que saia dos cofres da filial do banco americano, chegando a envolver segundo o "Financial Times" alguns trilhões de dólares.O "banqueiro" realizava essas operações indo e voltando toda semana de Paris para Londres e,pelo sucesso inicial, se orgulhava de afirmar "sou capaz de andar sobre as águas,como Jesus".Só que desta vez corre o risco de se afogar.
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