Informações vindos da administração da Gol confirmam que a empresa ainda não encerrou sua reestruturação, baseada principalmente na redução dos números de funcionários e de voos.Até o final deste mês, outras 500 demissões de aeroviários serão acrescentadas às 700 (incluindo 200 tripulantes) já realizadas,reduzindo para 17,6 mil o número de seus funcionários.Ao mesmo tempo será completado um corte de cerca de 10% na sua malha de voos e haverá a redução de 13 para 12 horas da utilização diária de suas aeronaves.
A Gol decidiu também, com a aprovação da Anac mas sendo criticada pelo Sindicato de Aeronautas e pelos tripulantes,de embarcar apenas três comissários,no lugar dos quatro atuais, em seus B737-700, fato que deverá permitir mais cortes de tripulantes no segundo semestre.
As providências para evitar que mais perdas se acumulem ao prejuízo liquido do primeiro trimestre deste ano, que chegou a R$ 41,4 milhões ,sendo todavia inferior ao do mesmo período de 2011( que totalizou R$ 69,4 milhões), incluem uma redução de até 2% na sua oferta de assentos, retirando da frota 12 unidades que a Gol repassará à Webjet, e ficando este ano com 138 aeronaves, contra as 150 de 2011.Também a redução do consumo de combustível, reduzindo o peso dos Boeing e o tempo de aterrissagem, e a cobrança de qualquer tipo de consumação a bordo solicitada pelos passageiros, fazem parte do "pacote" destinado a equilibrar os balanços da empresa.
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