segunda-feira, 28 de maio de 2012

AZUL E TRIP ANUNCIAM A SUA FUSÃO

A noticia circulou como "confidencial" no fim de semana,quando não foi confirmada pelas partes interessadas.Havia um acordo entre as duas, para que ela chegasse aos respectivos funcionários, antes de ser oficializada hoje à tarde numa entrevista coletiva dada pelos presidentes.
Assim quando David Neeleman, fundador e executivo da Azul e José Mário Caprioli, presidente executivo da Trip, se dispuseram a comunicar a fusão que criará a "Azul Trip S.A.", os presentes queriam apenas ouvir mais detalhes e alguns pormenores técnicos sobre esta iniciativa, que vai formar a terceira maior empresas aéreas do país, com uma participação atual no mercado doméstico próxima de 15%.
Oficialmente o negócio foi fechado hoje, mas seus detalhes estavam sendo estudados pelas aéreas há vários meses,sendo que um primeiro flash sobre a possibilidade de fusão havia sido divulgado na semana passada pelo "O Estado de S.Paulo".
A nova empresa, após ser aprovada pela Agência Nacional de Aviação Civil,Anac, e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica,Cade, deverá operar inicialmente uma frota de 112 aeronaves, das quais  32 jatos modelo 195, 21 modelo 190 e 9 modelo 175 da Embraer.Os ATR mais avançados são os 72-600 e 72-500 ,que totalizam 27 unidades; os outros 23 , incluem  6 modelos 200 ( da Azul )com o mesmo número de assentos (68) dos mais avançados, enquanto os restantes 17 ATR 42 (operados pela Trip) tem 48 assentos.Atualmente a Trip voa para 88 cidades com uma frota de 58 aeronaves; a Azul para 47 cidades com uma frota de 55 aeronaves. O mix das duas frotas e seus destinos são ideais para o início da fusão. Teoricamente a nova frota poderá operar todos os voos diários das duas empresas (837), que deverão ter suas frequências aumentadas, após a incorporação, ainda neste ano, de outras 8 aeronaves.
A coordenação da fusão será feita por um Comité de Integração e está previsto que Neelman será o presidente do Conselho de Administração, no qual atuarão três representantes do grupo Caprioli/Aguía Branca, além de acionistas das duas empresas e de profissionais da indústria.

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