terça-feira, 28 de agosto de 2012

FROTA DEMAIS AINDA COMPLICA A GOL

Sob o título "Frota em excesso causa prejuízo à Gol"num texto publicado há um ano (em 21/8/2011) em nosso site "Aeroconsult" - antes que a própria empresa o admitisse - havíamos identificado no número excessivo de aeronaves uma das causas principais dos problemas financeiros da aérea de Constantino Jr. O artigo dizia : "Nos últimos meses a Gol registrou uma surpreendente perda de rentabilidade. Até em julho, mês tradicional de boas receitas para as empresas aéreas, a companhia ex-low fare tem acumulado perdas na luta tarifária com as congêneres. Ocorre que a redução do tráfego durante o dia e o número insuficiente de slots para atender o fluxo potencial dos homens de negócios, intenso nos vôos da manhã e nos retornos da noite, reduzem a utilização de sua frota,que tem registrado crescimento numérico".A fusão com a Website abriria através de seus slots mais acessos às aeronaves da Gol nos principais aeroportos nacionais nas horas de demanda mais intensa. No texto podia ser lido ainda :" As atuais dificuldades da Gol foram evidenciadas pela comparação dos resultados de seu balanço do segundo trimestre com aqueles dos mesmos meses do ano passado: no conjunto de suas operações domésticas e internacionais ela teve uma receita 3,5% inferior aquela de 2010 vendendo R$ 1,566 bilhão neste ano, contra R$ 1,590 bilhão no anterior....encerrando o segundo trimestre com prejuízo de R$ 358,7 milhões,valor seis vezes superior ao do mesmo período do ano passado (RS 51,9 milhões).No primeiro trimestre ela havia obtido um lucro líquido de R$ 110,5 milhões. Diante desses resultados, o presidente Constantino Jr. anunciou corte de despesas por R$ 650 milhões, afirmando ter confiança de que esse é o caminho para a recuperação financeira da Gol ao longo dos próximos 12 meses. O presidente acenou também à necessidade de “crescimento na utilização da frota”.Na época, foi dito que a fusão com a Webjet abria a possibilidade de substituir os velhos B737-300 com os novos e excedentes 737-800 da Gol.

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