domingo, 26 de agosto de 2012

A IATA SUGERE MENOS INFRAERO NOS AEROPORTOS

Carlos Ebner não é novato na aviação comercial.Por isso foi indicado recentemente pela IATA , a associação internacional de aviação,para representa-la como diretor no Brasil.Um cargo importante no setor dos transportes aéreos, que já viu em atividade no país ,talvez há quase cinquenta anos,inspetores temidos pela indústria,como foi John Procter. Só que atualmente a IATA colabora com a indústria, quando em passado se concentrava na busca das infrações cometidas pelas aéreas,aplicando multas sem parcimônia. Há dias, em reunião realizada em Brasília, Ebner relacionou aos executivos presentes, inclusive do governo,os efeitos de 1,3% produzidos pela chamada "cadeia produtiva da aviação comercial" sobre o PIB brasileiro,identificados em estudo do Oxford Economics que incluiu também vários segmentos que operam no turismo. O evento,ambiciosamente chamado de "Aviation Day" teve o objetivo não abertamente declarado de chamar a atenção do governo sobre a importância de uma atividade que raras vezes recebeu das autoridades a atenção merecida.De fato cada falência de empresas integrantes da indústria é um desperdício de imagem do país,além de afetar milhares de aeroviários e de aeronautas que se haviam dedicados à profissão.Nesse contexto, a presença da Infraero nos aeroportos, até agora confiada a executivos incompetentes escolhidos entre os políticos, tem comprometido o progresso desse setor, essencial para o crescimento dos transportes aéreos. O representante da IATA enfatizou também a necessidade de mais concessões e privatizações nos aeroportos,afirmando que a associação não entende "por que a presença neles da Infraero teria que ser tão grande", ainda mais que "o modelo atual está ultrapassado e não funciona mais".Ao mesmo tempo, como medida de atualização e consolidação da indústria no país, a IATA apoia a retomada das discussões sobre o aumento de 20% para 49% do limite de participação de capitais estrangeiros nas empresas aéreas brasileiras,atualmente congeladas por suposta interferência da presidente da República. Na reunião foi lançada oficialmente a Abear,Associação Brasileira de Empresas Aéreas,que sob a presidência de Eduardo Sanovicz terá a função de desenvolver atividades mais dinâmicas relacionadas com o dia-dia da indústria, ficando com o Snea, que é o Sindicato da categoria, as negociações trabalhistas e a estudos técnicos de interesse das companhias aéreas.

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