quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

SOLUÇÃO PARA O 787 PROPOSTA PELA BOEING NÃO AGRADARIA À FAA

Após que em dois testes de voo não foi possível identificar a causa do mau funcionamento da bateria, que levou ao cancelamento das operações dos 787 Dreamliner,está sendo previsto que para se chegar a desenvolver e instalar correções no sistema elétrico definitivas ,poderá ser necessário que as 50 aeronaves permaneçam paradas pelo menos até abril.Segundo informações recentes, não tendo conseguido encontrar a falha no circuito das baterias de íon de lítio ,a Boeing estaria optando por uma formula que poderá encontrar dificuldades para ser aprovada pela FAA,Administração Federal de Aviação: a construtora estaria estudando como colocar as baterias em um recipiente de titânio, que impediria o escapamento do calor, das chamas e de produtos químicos tóxicos, eventualmente produzidos pelo superaquecimento do circuito elétrico.O recipiente evitaria também e a formação de umidade , possível causadora de curtos-circuitos no funcionamento interno das baterias e o esquema prevê a instalação na cabine de sensores de temperatura,que teriam a finalidade de alertar os pilotos da existência de pontos de superaquecimento. Essas correções "de curto prazo" estariam encontrando resistência de parte da FAA,pois não resolvem o problema das baterias do 787,mas é também evidente que a outra opção seria a modificação substancial do circuito e/ou a substituição das baterias de íon de lítios por outro modelo.Isso exigiria muito mais tempo e por isso a Boeing estaria debatendo com a FAA o alcance da chamada "correção de longo prazo",que representaria para a construtora bilhões de dólares de prejuízo.

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