quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

PARECE AINDA LONGE A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DO 787

A Boeing pediu autorização para testar um novo desenho do sistema elétrico de seus 787 Dreamliner ,que considera uma possível solução do problema que no mês passado queimou duas baterias em aeronaves da ANA e da JAL. A informação foi divulgada pelo Wall Street Journal e confirmada pela construtora em Seattle. Segundo o jornal , os voos com passageiros ainda não seriam realizados em semanas ou meses, mas a Boeing não tratou do assunto. Tudo começou em 16 de janeiro,quando uma bateria de íons de lítio de um Boeing 787 da All Nippon Airways registrou um aquecimento excessivo e soltou na cabine um forte odor por razões ainda desconhecidas. A bateria perdeu o eletrólito líquido que continha, ficou escura e se deformou sob o calor acima do normal, obrigando o avião a fazer um pouso de emergência. Mais tarde, a aérea revelou que a bateria da aeronave havia sido trocada em outubro,pois a original havia parado de funcionar.Outro incidente similar havia acontecido em um avião da JAL (Japan Airlines) uma semana antes, após um pouso em Boston.O acontecido levou as autoridades de aviação dos Estados Unidos, Japão e outros países a proibirem todos os voos do Boeing 787 e a fabricante suspendeu novas entregas,incluídas entre as 800 que ainda não realizou. Segundo o jornal, a Boeing estaria preparando um novo desenho que minimizará o risco de superaquecimento e incêndio nas baterias de íons de lítio,podendo acrescentar mais sensores de temperatura, de modo que essas mudanças possam ser aceitas pelas agências aéreas nacionais.As alterações no desenho precisarão receber o sinal verde dos reguladores de segurança dos Governos americano e japonês envolvidos na investigação , sendo que a Administração Federal de Aviação dos EUA ,FAA, pediu que faça parte do sistema uma mecanismo de reação à eventual falha nas baterias.Após recebida a autorização das autoridades, a Boeing deverá começar voos experimentais ,supostamente com vários 787 que utilizarão as baterias com o controle de segurança proposto.Em seguida, caberá à FAA avaliar se a alteração é suficiente, ou se por razões de segurança não poderá aceitar que o correto funcionamento do sistema elétrico do 787 fique na dependência de sensores e de um mecanismo de controle.

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