domingo, 23 de dezembro de 2012

SOBRE UMA PRIVATIZAÇÃO QUE NÃO SE CONCRETIZOU

Fernando Pinto, presidente da TAP,em conferência de imprensa realizada em Lisboa na sede da empresa,esclareceu alguns pontos relacionados com o processo de privatização, afirmando que a Tap foi muito cobiçada desde que o Governo decidiu avançar para a sua privatização que, enfatizou, não é uma necessidade absoluta para a empresa, que agora vai seguir o seu rumo normal e o plano de negócios que está definido até 2015.Textualmente,entre outras afirmações, Fernando Pinto disse: “A privatização, para a TAP, é uma oportunidade importante de termos mais acesso a capital, maior velocidade de crescimento e de nos posicionarmos melhor. Mas não é uma necessidade absoluta para a sobrevivência da TAP”. A empresa tem a sua sustentabilidade própria, pois ela vem crescendo nos últimos 10 ou 12 anos muito acima da média europeia”. Mas Fernando Pinto também fez questão de evidenciar que "o processo de privatização resultou num desgaste muito grande da empresa, e em muitos “equívocos” que surgiram na comunicação social.“Apareceram muitos equívocos nos meios de comunicação, culpa de analistas e especialistas que fazem análises sem dados suficientes”, frisou, acrescentando :“O objectivo é corrigirmos a imagem distorcida da TAP depois deste processo”. Um dos equívocos, segundo o presidente da empresa, foi o número de candidatos interessados na TAP. “Porque só apareceu um candidato? Não tem a ver com o Brasil. A verdade é que a TAP foi muito desejada por muitas empresas. Porque não participaram? Porque tinham de resolver os seus problemas dentro de casa. As empresas aéreas sofrem com a evolução econômica dos países. Há uma grande dificuldade na Europa”, enfatizou Fernando Pinto. “Tenho de deixar muito claro que houve muito interesse deste e do outro lado do Atlântico, e as empresas sentiram muito não poderem participar no processo”. “A TAP não é um problema, é uma grande empresa”, sublinhou Fernando Pinto.

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