domingo, 9 de dezembro de 2012

NOS AEROPORTOS DO PAÍS HÁ PREÇOS "TAX-FREE" NEM SEMPRE CONVENIENTES

Os viajantes que chegam do exterior e desembarcam num aeroporto internacional, às vezes são atraídos pela luminosa entrada do chamado "tax-free shop", gerenciado pela Dufry do Brasil.Lá o pagamento das compras deve ser feito em dólares, sendo que a utilização do euro está sujeita a uma dupla operação de cambio,com a moeda europeia calculada ao preço de compra e o dólar ao de venda.Com isso o custo de qualquer item adquirido na loja terá um "over" inicial de cerca de 15%, sem contar também que a alteração da taxa de cambio da moeda americana, há várias semanas acima de R$2,00, não se refletiu nos preços cobrados,apesar de cada dólar exigir mais reais para ser adquirido. Mas esse inconveniente "técnico" não é o único que encarece o custo de numerosas compras que o passageiro transferiu para o aeroporto de chegada, pois os preços cobrados por perfumes, chocolates e eletrônicos são em geral mais elevados daqueles que o viajante verificou no tax-free shop da cidade de embarque.Entre as raras exceções, se encontram algumas marcas de whisky e de vinhos, mais baratas que nas lojas do país, fato esse que justificaria por que a alfandega permite que cada passageiro adquira até 12 garrafas desses produtos.Mas faltaria explicar por que há vários outros artigos, perfumes em particular, cujos preços são em geral mais elevados, não sendo fácil encontrar as marcas menos caras: por exemplo,entre elas a "Her Secret",uma muito procurada "eau de toilette por femme" que há anos é publicizada pelo ator Antonio Bandeiras.Por tudo isso há a impressão que faltaria uma inspeção da Fazenda às lojas em concessão à "Dufry do Brasil" abertas nos aeroportos internacionais do país,para corrigir eventuais excessos.

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