sexta-feira, 12 de outubro de 2012

NO MEIO DE SÉRIOS PROBLEMAS, A AMERICAN DIZ QUE VAI CRESCER

Sob um título de cinco colunas com foto do diretor da American Airlines no Brasil, Dilson Verçosa, o jornal "Valor Econômico',há dias,relatou os grandes projetos da aérea, que supostamente sairá em março de 2013 da concordata.O texto fala de 30% de aumento do número de voos no Brasil,que subirá dos atuais 85 para 111,consolidando a posição da A.A. como a aérea que opera mais frequências para o país.Com isso a empresa se adiantaria à liberalização prevista pelo acordo de "céus abertos" assinado entre os dois países,cuja entrada em vigor deveria ocorrer em outubro de 2015.Nessa data as aéreas americanas e a Tam poderão estar operando semanalmente 147 voos cada uma, mas parece improvável que a empresa brasileira, atualmente utilizando apenas 76 frequências, chegue a esse número. Ainda menos possível, após essa data, se apresenta a eventualidade da Tam estar em condição de aproveitar da liberdade de voar quantas vezes quiser entre o Brasil e os Estados Unidos,da mesma maneira que será facultado às congêneres estrangeiras. Mas a situação na American não é tão tranquila como as declarações de seu diretor deixam supor.Além de ter perdido US$ 1,9 bilhão no primeiro semestre deste ano,ela está enfrentando sérios contrastes com seus pilotos, que a obrigaram a reduzir oficialmente de 1% o número de seus voos, e a admitir que teve "poor operational performance in recents weeks".A empresa perdeu participação de mercado e atribui a delicada posição na qual se encontra, bem no meio do esforço de recuperação judicial do chamado "Chapter 11" ,ao posicionamento de seus pilotos. A American está recebendo ofertas de ajuda da IAG ( que reune British Airways e Iberia) e dos membros do grupo "OneWorld" á qual ela pertence.

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