A ADVERSÃO AO USO DE CELULARES A BORDO

O uso de celulares é tão amplo que há gente que não entende porque as empresas aéreas,em maioria quase total,ainda não o oferecem a seus usuários.Oferecer é um verbo impróprio neste caso, pois o seu uso sairia muito caro para quem gostaria de conversar com parentes ou amigos no meio de sua viagem aérea. Além do preço, que seria um problema dos usuários,há dificuldades técnicas que ainda permanecem na travessia entre algumas regiões e principalmente,numa pesquisa realizada em vários países, foi registrada forte hostilidade da maioria dos viajantes à ideia de ter ao lado, em pleno voo e até em horários impróprios, um daqueles falantes que com certeza prejudicaria o sossego de quem preza o descanso.É notório que,levados pela chamada logorreia, eles pouco se importam do incomodo causado e poderiam até criar situações constrangedoras e exigir a intervenção dos tripulantes nos inevitáveis e imprevisíveis casos de excesso. Assim, parece que a utilização do celular pelos passageiros no meio de uma viagem aérea do longo curso,ficará restrita às eventuais chamadas de emergências, inclusive de natureza pessoal.Depois de conhecer o resultado de algumas pesquisas,entre as quais se destaca aquela realizada pela empresa Synovate em vários países da Europa,Asia,além dos Estados Unidos,Canadá e Brasil, as empresas aéreas que pareciam decididas a estruturar suas aeronaves para o uso a bordo do celular,condicionado apenas a normas genéricas, ficaram impressionadas pela elevada porcentagem de frequent travellers que votaram contra a concessão.E desistiram do projeto, quando não optaram para aguardar qual será a decisão das congêneres.