A GOL APOSTA NOS VOOS PARA OS USA PARA MELHORAR SEUS BALANÇOS

A Gol entendeu que continuar operando somente rotas domésticas e alguns voos para o Sul e o Centro América,não resolve seus problemas de rentabilidade: a competição é grande, as tarifas exigem índices de aproveitamento elevado, a demanda não cresceu e,devido aos cortes de freqüências sobram aeronaves.A este ponto, após ter operado voos para Miami pré-vendidos com bons resultados,a opção que sobra para melhorar a situação financeira está no início de voos regulares para os Estados Unidos,com novos destinos, além dos tradicionais para Miami e Nova York já anunciados. Esses voos regulares representam um grande desafio, que vai exigir uma preparação seria, para evitar a repetição dos erros que, nas operações na Europa realizadas após a compra da Varig,causaram a perda declarada de mais de um bilhão. A formula anunciada pelo presidente da Gol,Paulo Kakinoff,para facilitar o inserimento da Gol em novas rotas internacionais reduz bastante os riscos de operar voos para a América do Norte saindo apenas de São Paulo e do Rio.O plano é de chegar a cidades como Los Angeles,Las Vegas e Cancun utilizando como ponto de distribuição a escala de Santo Domingo,na República Dominicana, aproveitando também o entendimento com a Delta (que voa de seu hub em Atlanta para Santo Domingo)para oferecer na cidade americana conexões para todos os grandes centros dos Estados Unidos. Entretanto a Gol, assim como a Tam e as aéreas menores, insistem na necessidade de rever as tarifas domésticas, pois a recente redução de custos propiciada pela desoneração da folha de pagamento ,decidida pelo governo, será anulada pela imposição de novas e mais elevadas taxas aeroportuárias.O índice de aumento recomendado é de 10%.