A G0L ESCONDE O JOGO EM RELAÇÃO AO SEU FUTURO

A Gol convocou a imprensa, na segunda-feira ,para uma entrevista na qual faria um anúncio importante.Mas o mercado esperava algo diferente da comunicação de que a empresa havia encomendado 60 aeronaves 737MAXs da Boeing com entrega prevista a partir de 2016. O mercado aguardava o possível anúncio de uma fusão ou aquisição envolvendo a Gol, ou a venda do seu plano de Milhagem "Smiles",herdado da Varig,e por isso reagiu logo com a valorização de 10,63% das ações da aérea. Mas quando tomou conhecimento da natureza do anúncio ,achou excessivas as expectativas e a conseguinte valorização das ações,que caíram, voltando à cotação anterior, com a perda de 0,31 décimos de pontos. Frustrada a expectativa,que em particular atribuía grande importância financeira à possível troca de controle do Smiles, pois a operação representaria para a empresa um precioso reforço de caixa, alguns analistas levantaram a questão de como a Gol conseguiria financiar a compra de 60 aeronaves .E surgiam novas hipóteses relacionadas com o seu futuro: entre elas a existência de um acordo de fusão ou até de aquisição que ao se concretizar exigiria uma frota maior,cujo leasing ficaria a cargo dos capitais da nova empresa. Ainda mais considerando que a Gol realizou cortes de tripulantes e de frequências, que no momento a obrigam a deixar várias aeronaves paradas, em evidente contraste com o anúncio de incorporação dessas novas 60 aeronaves. Em declarações informais, o novo presidente da empresa,Paulo Kakinoff , teria classificados os rumores sobre venda ou fusão da Gol como puramente especulativas,sem se referir porém as avaliações dobre o valor do "Smiles" que estariam sendo concluídas, e sem que suas afirmações afastassem a impressão de que seria uma empresa estrangeira, supostamente a Qatar, aquela com a qual estariam sendo tratados os entendimentos finais.