terça-feira, 16 de julho de 2013

SUSPENSE NAS INVESTIGAÇÕES DO INCÊNDIO DO 787

A investigação aberta após o incêndio do Dreamliner 787, da Ethiopian Airlines, estacionado no Aeroporto de Londres, na sexta-feira passada, ainda não chegou a qualquer conclusão sobre a causa do acidente, que está provocando uma nova onda de preocupação sobre a segurança da aeronave,devido ao problema anterior com as baterias de ion-litio que levou as autoridades aeronáuticas a suspender suas operações por cerca de quatro meses. Se desta vez o incêndio não foi provocado pelas baterias, a procura da sua causa poderia ficar mais complicada,caso ficasse comprovado se tratar de um problema decorrente do chamado "processo de concepção e de fabricação da aeronave".E há ainda a questão de confiança de parte dos passageiros, que se for comprometida pela repetição de acidentes poderá afetar a produção do Dreamliner,que teria um total de 862 pedidos e representaria para a Boeing e seus fornecedores um investimento estimado em US$ 20 bilhões. Apesar das declarações de apoio que a Boeing está recebendo de empresas aéreas,já teriam surgidos dúvidas sobre a confiabilidade do 787 de parte de grupos de defesa dos direitos dos usuários, com destaque pela FlyersRights.org da Califórnia.Mas todas as 13 companhias que operam a aeronave declararam estar confiantes na solução do novo problema,não tendo por isso alterado seus programas operacionais. De sua parte, a Boeing - que já entregou 68 dessas aeronaves - deposita confiança total em seus 787, e fez questão de enfatizar que a segurança dos passageiros e da tripulação são as suas prioridades.Entretanto os investigadores da causa do incêndio no avião da Ethiopian estariam avaliando o funcionamento de uma bateria que, em caso de emergência, aciona um transmissor da Honeywell International que indica a sua localização.

Nenhum comentário:

Postar um comentário