terça-feira, 30 de julho de 2013

BOEING FORÇA A INSPEÇÃO DE MAIS DE MIL AVIÕES

Desta vez a Boeing não esperou que o segundo incêndio num de seus 787 provocasse mais sérios receios em relação à segurança do Dreamliner . Ela está pedindo a todas as empresas que operam qualquer modelo de suas aeronaves,do 737 ao 777, de realizar inspeções para verificar o funcionamento dos ELT ,transmissores da localização de eventuais emergências,que segundo a investigação realizada no 787 da Ethiopian - que sofreu um incêndio a bordo,quando estava estacionado no aeroporto Heathrow de Londres - foi provocado na parte traseira da aeronave, em área próxima do ELT e dos sistemas elétricos a ele associados.Entre 1.100 e 1.200 aviões , ou seja cerca de 20 modelos diferentes, inclusive da Airbus,são equipados com o aparelho produzido pela Honeywell: a solicitação da Boeing,que excede o pedido oficial da EASA (European Aviation Safety Agency),dirigido apenas às empresas operadoras do 787 - para que inspecionassem ou removessem o ELT - estaria causando interpretações negativas, sendo até entendida como uma forma para envolver a Airbus numa exigência de grande responsabilidade e para diluir entre todas as aeronaves que há anos utilizam (sem problemas) o ELT, o impacto causado pelo ocorrido no avião da Ethiopian, que afetou exclusivamente o sistema elétrico do 787.O resultado das inspeções ou a remoção do aparelho devem ser comunicados a Agência de Segurança Aérea da Europa ( ou à Boeing) em 10 dias, a partir de 31 de julho.

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