segunda-feira, 15 de julho de 2013

DÚVIDAS SOBRE A CAUSA DO INCÊNDIO NO 787 DA ETHIOPIAN

O 787 Dreamliner da Boeing, após ter voltado a voar no final de abril, tendo a construtora isolado os problema de super-aquecimento das baterias ,voltou na sexta feira às primeiras páginas dos jornais,devido a um incêndio de maiores proporções daquele causado em janeiro passado pelas baterias,que danificou a parte traseira de uma aeronave operada pela Ethiopian Airlines, que estava sem passageiros,parada há várias horas no aeroporto de Heathrow,em Londres. Os noticiários,para não prejudicar a Boeing ,fizeram questão de evidenciar que o incêndio não estava relacionado com as baterias,mas levantaram a hipótese que ele se originou no sistema elétrico, tendo sido observadas intensas faíscas na parte posterior da aeronave,numa área ocupada pela fiação do ar condicionado.Agora a investigação poderá tentar esclarecer se o "innovative electrical system" do 787, quando foi certificado, havia passado antes por testes exaustivos, relacionados com a resistência a todas as tensões às quais seria submetido.A Boeing,de fato,para reduzir o peso da aeronave e o gasto de combustível ,substituiu no Dreamliner o sistema pneumático utilizado em todas as suas aeronaves anteriores por uma série de geradores dedicados,entre outros, ao controle do ar condicionado da cabine e aos instrumentos de degelo instalados no exterior do 787. Alguém lembrou que em 2010, durante um voo de teste, "fire broke out" num painel elétrico da aeronave.Portanto,após o ocorrido com 787 da Ethiopian, é provável que todo o sistema elétrico seja submetido a testes:se forem encontradas falhas,as autoridades da Grã Bretanha,União Européia e Estados Unidos poderão exigir a sua total revisão,com efeitos terríveis para a imagem da aeronave, particularmente se fosse novamente exigida a suspensão global dos voos.

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