sábado, 6 de julho de 2013

AZUL E SYNERGY PODERÃO DISPUTAR A TAP

As afirmações do presidente da Avianca de que o grupo Synergy tinha os fundos necessários para pagar ao governo português os cerca de 1,5 milhão de euros referentes à compra da empresa Tap, no processo de privatização que estava para ser fechado em dezembro de 2012 (oferta que+ foi rejeitada na última hora pelo Conselho de Ministros de Portugal )segundo notícias agora divulgadas pelo jornal "Folha de São Paulo" não eram corretas.De fato, sabe-se que a Synergy apresentou duas vezes à Caixa Econômica Federal pedido de financiamento por R$ 1 bilhão, destinado a complementar o valor necessário para fechar a proposta de compra da aérea portuguesa, sendo que tanto o primeiro pedido como o mais recente, que verificou-se há dois meses,foram negados, pois a Caixa não quis correr o risco de um financiamento na aviação civil, em vista das dificuldades do inteiro setor aéreo e, em particular, das perdas de 2,7 bilhões de reais acumuladas no ano passado pela Tam e pela Gol.Assim mesmo, o grupo controlado pelo empresário German Efromovich teria a intenção de reapresentar a sua proposta de compra da Tap na nova concorrência que, segundo informações vindo de Lisboa, deverá ser aberta em setembro próximo. Todavia permanencem atuais as notícias veiculadas pela Folha e por este blog há cerca de duas semanas, segundo as quais nessa nova concorrência estaria presente também David Neeleman,dono da Azul,dispondo do apoio financeiro de um fundo de investimento que contaria entre seus sócios - atendendo a recomendações vindas de Brasília - o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O BNDES,teria uma participação de cerca US$ 600 milhões, equivalentes a 20% do valor da operação,que poderá incluir além da aérea portuguêsa também a JetBlue,empresa americana que há anos pertenceu ao atual dono da Azul.

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