GOVERNO PROMETE MENOS VOOS DE HELICÓPTEROS NO RIO

O grande crescimento das empresas e dos privados que,devido ao boom de 2012 adquiriram helicópteros para facilitar a movimentação dos executivos, somados aos voos turísticos,tem tirado o sossego dos moradores dos bairros do Jardim Botânico,Botafogo, Humaitá e Urca, nos quais se concentra o número maior de voos.Também nas áreas próximas da residência do governador, na Laranjeiras, os voos começam bem cedo de manhã e terminam tarde à noite,com aeronaves que voam muito baixo,provocando barulho insuportável é ate preocupação entre os moradores. Para reduzir todos os excessos, a Secretaria de Estado do Ambiente,o Inea e o Instituto Chico Mendes,na semana passada assinaram com a Helisul, que é a operadora que mais atua no setor, uma serie de medidas para restringir e melhor controlar o segmento dos voos panorâmicos de helicópteros, transferindo-os para novos percursos sobre o mar de Copacabana,Ipanema, Baía da Guanabara e Floresta da Tijuca, e aumentando de 500 para mil pés a altura mínima a ser observada pelos pilotos.O horário permitido das operações foi restringido das 9h ao "pôr do sol",que varia entre 17h30 no inverno e 19h30no verão. As autoridades garantiram que haverá monitoramento quanto às rotas seguidas e ao ruído provocado ,durante 60 dias.Outras empresas que operam helicópteros deverão também observar essas restrições. Os moradores das áreas mais prejudicadas pelo barulho esperam que,em relação aos voos de helicópteros ,não aconteça o mesmo que aconteceu com os voos que decolam e aterrissam no Santos Dumont : após ter sido determinado que não poderiam operar antes das 6h30 da manhã e depois das 22h30,eles já voltaram a cruzar os bairros de Laranjeiras,Cosme Velho,Botafogo quando querem,voando baixo demais, ao invés de seguir a rota da Baía de Guanabara, como havia sido recomendado.