domingo, 29 de julho de 2012

ENTREGA DO A350 TEM NOVO ATRASO

Os atrasos na entrega de suas aeronaves rivais, o 787 da Boeing e o A350 da Airbus, tem complicado os planos das duas empresas.Só que a Boeing , apos perder centenas de milhões já está com as primeiras unidades de seu modelo voando em várias empresas, enquanto a Airbus teve que anunciar mais um atraso na entrega do A350, que na origem havia sido anunciada para o primeiro semestre de 2013.Para as duas construtoras a causa principal da falta de comprimento das datas prometidas aos seus usuários seria a mesma: os fornecedores de numerosas peças, cuja produção foi terceirizada, não conseguiram cumprir seus compromissos. Isso tanto valeu para o 787 Dreamliner e para o novo 737 da Boeing, como para o super-jumbo A380 e o atual A350 da Airbus.A empresa europeia se encontra em vantagem sobre a rival americana somente em relação ao seu novo A320, que poderá ser entregue em 2013, cerca de 18 meses antes do modelo equivalente da Boeing, que demorou para anunciar que também passaria a produzir a nova versão de sua mais conhecida aeronave. No fim da semana passada a Airbus informou sobre o novo atraso nas primeiras entregas do A350 XWB,que após terem sido fixadas para o início de 2014 agora foram remarcadas para o segundo semestre.O atraso de cerca três meses comportará para a Airbus um ônus adicional avaliado em 124 milhões de euros,causado pela implementação nas asas da nova aeronave do chamado " automated drilling process". As penalidades não impediram todavia à EADS , que administra o grupo europeu, de fechar o segundo trimestre com um lucro de 461 milhões de euros, proporcionado pelos leasings da Airbus, três vezes maior de aquele registrado no mesmo período de 2011.Mas as encomendas da construtora européia baixaram substancialmente no primeiro semestre de 2012,passando de 640 aeronaves em 2011 para 230 neste ano.Segundo os analistas, os atrasos nas entregas e os problemas com os super-jumbos A380 já em operação em várias companhias,teriam afetado o fluxo de novas encomendas, pois a indústria ficou no aguardo da solução de todas as pendências.

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