sábado, 28 de julho de 2012

CONHEÇA O MUNDO DAS ATIVIDADES MÉDICAS QUE APAVORAM

A luta diária da medicina, a favor da vida é muito mais ampla e complexa de quanto a maioria pensa.E há setores nos quais acontecem coisas que ninguém imaginava. Coisas "boas",como o anúncio divulgado há dias de que o laboratório francês Sanofi está experimentando uma vacina contra a dengue: aquela doença transmitida pelos mosquitos que tornou-se endêmica em mais de uma centena de países, atacando a cada ano até 100 milhões de pessoas e matando muitas delas.O primeiro teste,realizado na Tailândia com 4 mil crianças, provocou a reação favorável de anticorpos em três do quatro tipos do vírus.O resultado confirmou a descoberta do caminho em busca da prevenção de uma doença ainda sem tratamento específico. Mas existe também um mundo desconhecido de atividades médicas que espantam.Na Russia, há alguns meses foram descobertos, em caixas refrigeradas destinadas à RTI Biologics da Alemanha, ossos e tecidos humanos declaradamente destinados a se transformar em produtos médicos e odontológico utilizados em países do mundo inteiro.A notícia causou alarme nos Estados Unidos, o maior mercado e o maior fornecedor da "matéria prima", não pela existência desse comércio que é legal, mas sim pela origem dos ossos e dos tecidos, atualmente muito procurados para ser transformados em centenas de produtos.Mas sendo o cadáver livre de doenças muito procurado,a competição e as possibilidades de fraudes são grandes ,pois cada corpo em condições ideais pode gerar até US$ 200 mil para quem irá recuperar os tecidos para cede-los às indústrias interessadas.Os lucros são tentadores e exigem cuidados das empresas que utilizam o "material".Nessa procura, ganha até US$ 10 mil quem descobre em hospitais ou necrotérios um corpo sem doenças, lucram as funerárias que assinalam essa disponibilidade,e pagam soma elevadas para a "matéria prima" as multinacionais que as utilizam para seus produtos médicos. Entretanto prospera o mercado negro de órgãos humanos destinados aos implantes.Ha muita gente na miséria disposta a vender um de seus rins por US$ 40 mil, como pode ser verificado numa busca na internet, onde se encontram com sempre maior frequência ofertas de vendas ou de compra, inclusive por parte de grupos do crime organizado.Eles estão agindo nesse prospero mercado, que teve tradicionalmente como maiores fornecedores a China,a Índia,as Filipinas e até o Brasil, mas que com as crescentes dificuldades financeiras sofridas por pessoas pobres já inclui países da Russia,além de que da Sérvia,Espanha,Grécia, Itália.Mas as necessidades de órgãos superam a "oferta" : o "Organs Watch" da California estima que entre 15 mil e 20 mil rins sejam vendidos ilegalmente em todo mundo por ano,cobrindo apenas 10% das necessidades globais.O comércio é ilegal na maioria dos países, mas difícil de ser detectado, sendo que os transplantes são em geral feitos no "exterior". E,por fim,no número de 16 de abril da prestigiosa revista americana "Time" podia ser lido um artigo de duas páginas cujo título era "Frozen Assets". No subtitulo era logo esclarecido que a "America is the largest exporter of sperm", congelado, obviamente.O texto evidenciava a grande e crescente procura desse meio indispensável para coroar os sonhos dos casais ou das mães solteiras desejosas de ter filhos.Como na maioria dos textos da revista,questões morais e histórias humanas enriqueciam os frios dados estatísticos.Entre eles, tinha destaque que o comercio começou na metade de 1960;que existem 675 "bank sperm" nos Estados Unidos; que os EUA exportam frozen sperm para mais de 60 países,com destaque para Austrália e Canadá ,e incluindo países árabes,onde somente as casadas podem recorrer à pratica.

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