quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

RYANAIR PRESSIONA PARA CRESCER NO MERCADO ITALIANO

Tendo praticamente resolvido o problema da capitalização,que visava a disponibilidade de 300 milhões de euros, a Alitalia não tem divulgado algum progresso em relação à possibilidade de acordo com outra empresa aérea, que passaria a ocupar a posição que até o mês passado era da AirFrance/KLM,com uma participação de 25% nas ações da empresa italiana.As tentativas feitas com a Aeroflot russa e com uma aérea asiática não teriam tido sucesso.Entretanto uma proposta de colaboração chegou à Alitalia da Ryanair, a low-cost que opera com crescente sucesso nas rotas europeias.Ela já anunciou que a partir do 18 dezembro voará de Roma para mais três cidades do sul da Itália,Catania,Palermo e Lamézia,atendendo numerosas solicitações recebidas, elevando para 9 suas operações na península, e inaugurará voos diários de Roma-Fiumicino para Bruxelas e Barcelona,mantendo a partir de outubro de 2014 de 10 a 12 aeronaves no aeroporto da capital italiana.Mas a Alitalia tem recusado a proposta da Ryanair de reforçar com suas aeronaves os voos internacionais da empresa italiana,pois essa fusão alteraria a sua imagem junto dos usuários: a empresa "low-cost" afirma que a maior disponibilidade de destinos e de frequência colaboraria no esforço de reestruturação da Alitalia , "ajudando os novos investidores e os dirigentes da aérea a encontrarem o caminho de volta à rentabilidade é à eficiência".Segundo os executivos da aérea não faltam à Alitalia estratégias,business plans,frota e comissários para operar sozinha seus voos internacionais e intercontinentais que saem de Fiumicino, havendo diferenças substanciais entre as tarifas cobradas pelas duas empresas,além do fato que em geral a Ryanair opera voos entre aeroportos menores, para que um entendimento de colaboração entre as duas aéreas possa ser estruturado com sucesso.

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