sábado, 28 de dezembro de 2013

APÓS ATACAR O AERUS,MINISTRO PENALIZA O TURISMO

Crescem as dúvidas sobre a coerência da política econômica do ministro Guido Mantega.Parece que,no Planalto, somente a presidente Dilma ainda acredita na competência com que Mantega escolhe as providências destinadas a repôr a economia do país nos eixos.A maneira como neste 2013 que se encerra ,ele enfrentou os problemas que reduziram a 2% o PIB do ano, após a previsão de que chegaria a 3,5% evidencia a incapacidade do ministro em seguir uma formula com potencial de sucesso.Foi uma série de improvisações,das quais aquela que postergava a adoção dos air-bags nos carros,modificada devido às criticas de toda parte,foi apenas uma das ultimas, pois antes que se encerrasse o mês de dezembro ela fez questão de dar uma clara demonstração de que suas decisões, além de não tomar em consideração a conjuntura do país, também pouco se preocupam dos efeitos que elas produzem sobre segmentos sociais do país.Assim,na metade de dezembro,enquanto a AGU e a Casa Civil procuravam se entender sobre a maneira como a União cumpriria sua obrigação com os aposentados e os participantes do Aerus, ele fez questão de salientar que o Ministério da Fazenda não tinha fundos para destinar ao projeto que estava na pauta dos dois setores mais próximos da Presidência,por ordem explicita de Dilma.E para encerrar, aguçando as inevitáveis reações dos turistas brasileiros,Mantega decidiu que a partir de 28 de dezembro os cartões pré-pago e de crédito,junto com os cheques de viagem ,passariam a pagar um tributo que foi elevado de 0,38% para 6,38%.Isso representaria, segundo cálculos ministeriais ,uma receita anual de R$ 552 milhões.Uma verdadeira gota d ´agua nos US$ 72,7 bilhões de deficit acumulado até novembro nas transações a cargo das contas externas do país,oneradas por US$ 23,1 bilhões gastos nesse período pelos turistas brasileiros em suas viagens no exterior,contra receitas de apenas US$ 6,1 bilhões propiciadas ao país pelos visitantes estrangeiros.Foi o resultado do somatório da incompetência do respectivo Ministério em promover o turismo para o Brasil com os gastos dos brasileiros lá fora, consequência dos altos preços vigentes no país,devidos ao progressivo apagamento de vários setores produtivos,por falta de incentivos governamentais.Conclusões:se não for encontrada uma outra saída, os aposentados do Aerus vão perder um seu direito e continuar sobrevivendo;enquanto as compras dos turistas sairão mais caras,para propiciar aos cofres públicos uma receita de menos de 50 milhões de reais por mês,valor insignificante no contexto dos mais de 70 bilhões de dólares do deficit atual de suas transações correntes.Várias vezes a revista mais prestigiosa do mundo, "The Economist" tem escrito em seus "Special Reports" dedicados ao Brasil, que o ministro Guido Mantega ntega deveria serafastado,por sua política perniciosa para a economia do país :

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