domingo, 1 de dezembro de 2013

MAIS CONTROLES NA ALFANDEGA PARA FREAR OS GASTOS DOS TURISTAS NO EXTERIOR

O dólar mais caro,atualmente adquirido em média por R$ 2,30, não tem afastado os brasileiros das viagens internacionais,das quais com freqüência eles voltam carregados de compras.Pelos volumes apresentados à alfandega, quando não são objetos de uso pessoal,surgem dúvidas sobre o seu valor,que por lei não deveria superar US$ 500.Para melhor controle, a partir de hoje os passageiros que voltam do exterior ,se tem bens a declarar,deverão prestar ao fisco informações sobre o valor de suas compras,nos aeroportos onde desembarcam, por meio da nova e-BBV, ou seja da Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes.O seu preenchimento,além que nos computadores dos terminais de desembarques,antes de passar pela fiscalização,pode ser feito pelo passageiro durante a viagem,utilizando o formulário que pode ser baixado do site "edbv.receita.fazenda.gov.br" da Receita Federal.Além da declaração do valor dos bens, a Receita exige que os viajantes informem se embarcaram ou estão voltando ao país com mais de R$ 10 mil,em moeda nacional ou o equivalente em estrangeira, comprovando a sua aquisição em agências credenciadas.O passageiro que optar pelo "canal de não declarantes" estará sujeito a passar pela revista de suas bagagens e deverá pagar um imposto de 50% do valor que eventualmente exceder a cota de US$ 500, e uma multa de 50% pela infração.As alfandegas anunciaram que neste mês de dezembro os controles serão intensificados. Entretanto os gastos dos viajantes brasileiros no exterior continuam crescendo: o Banco Central já divulgou que essas despesas totalizaram no mês de outubro US$ 2,324 bilhões,estabelecendo um novo recorde. Também na soma das despesas dos primeiros dez meses de 2013 foi alcançado um recorde : US$ 21,251 bilhões.Segundo o OMT,quando as despesas dos que viajam para o exterior superam de muito as receitas proporcionadas ao país pelos visitantes,o turismo perde a principal das razões econômicas que costumam motivar a sua existência e as atividades das entidades turísticas pagas pelos governos para promover as vindas de mais visitantes aos respectivos países.

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