A suposição dos organizadores da Copa do Mundo de 2014 é de que os visitantes estrangeiros e bastantes fans da equipe brasileira ,acompanharão os jogos mais importantes viajando para pelo menos duas ou três cidades onde eles serão disputados.Para que isso aconteça São Paulo,Rio de Janeiro e Curitiba já tem um numero de quartos de hotéis considerado suficiente para atender a demanda que virá, se a equipe do Brasil se classificar para as semi-finais e dependendo dos nomes dos finalistas.
Em relação ao Rio fala-se de uma disponibilidade atual de mais de 22 mil quartos; em São Paulo há o dobro dos quartos considerados necessários : 35.436,contra uma previsão ideal de 19.500 ocupações de leitos; quanto a Curitiba, contra uma prevista demanda de até 12.600 leitos, dependente do sorteio das equipes da fase final, no momento a disponibilidade é de 7.131 quartos, mas não preocupa os organizadores, pois se necessário há múltiplas possibilidades de acomodar hospedes em casas particulares e até em dormitórios .
Vale lembrar que nas cidades onde serão realizados jogos da Copa a formula para o atendimento hoteleiro recomendada pela Fifa recomenda que cada cidade-sede tenha um número de leitos disponíveis equivalente a 30% da capacidade do respectivo estádio.
Se fosse realizado um calculo da disponibilidade total de leitos em todas as 12 cidades onde serão realizados jogos, na hipótese otimista de que cada quarto hospedasse dois torcedores, haveria necessidade de 160 mil unidades: nesse caso ainda faltariam cerca de 40 mil camas, para acomodar parte dos 600 mil turistas que supostamente virão ao Brasil para participar da Copa.Sendo praticamente impossível resolver o problema, já estão sendo estruturadas soluções de emergência, quais conseguir a disponibilidade de cabines em navios , utilizar quartos de motéis e oferecer quartos em hotéis de cidades próximas daquelas onde haverá falta mais acentuadas de leitos.Manaus,Recife,Natal são as cidades onde a escassez de quartos é mais difícil de ser resolvida ( em média cada uma tem pouco mais de 3 mil quartos,para uma demanda estimada em cerca de 13.500 leitos).Mas de todas,Cuiabá se encontra na situação pior: tem 1.566 quartos contra a exigência ideal de 13.000 leitos.
Segundo o Ministério do Turismo o aumento do número de leitos nas cidades -sede depende essencialmente da iniciativa privada.Para isso não faltariam fundos, tendo sido disponibilizados no BNDES mais de R$ 2,5 bilhões para atender a demanda dos interessados.
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