Aos poucos as empresas aéreas estão publicando seus balanços de 2011, que em muitos casos não são aqueles que elas gostariam de divulgar.Os números que revelam o desempenho das dez principais companhias da América Latina e dos Estados Unidos, se comparados com os de 2010 são negativos.No Brasil já foram comentados os prejuízos de cerca US$ 1 bilhão acumulados pela Tam e pela Gol no ano passado,comparados com, respectivamente, US$ 637,4 milhões e US$ 214,1 milhões de lucro no ano anterior.Mas também outras, desde a Lan até a American tiveram resultados líquidos inferiores aos de 2010: a empresa chilena ,registrou menos 100 milhões de dólares e a AMR (que representa a American) viu o seu resultado líquido (que já em 2010 era negativo) se contrair de menos US$ 471 milhões para menos 1.979, a partir do qual a aérea recorreu à concordata.De outro lado, enquanto a Delta foi a única cujo resultado subir 44%, de US$ 593 milhões em 2010 para US$ 854 milhões no ano passado, também o grupo United/Continental ,apesar de ter a maior receita líquida (US$ 37,110 milhões) sofreu uma contração de cerca de US$ 100 milhões em seu resultado líquido estimado (US$ 840 milhões).
Mas dentro do cenário mundial, a America Latina é ainda considerada pela IATA como a região que registrou em 2011 o maior crescimento (11,3%) comparada com a Europa e a África.Os resultados finais das duas maiores empresas brasileiras teriam sido prejudicados pelo aumento da competição com as aéreas menores e pelo excesso de capacidade oferecida.
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