terça-feira, 23 de abril de 2013

NÃO FOI ESCLARECIDA A CAUSA QUE PROVOCOU O CURTO CIRCUITO NAS BATERIAS DO 787

A Air Transport World publica em seu blog um texto que questiona porque a FAA esteja para aprovar o sistema apresentado pela Boeing,chamado "787 fix" - destinado a bloquear quisquer futuro problema no circuíto elétrico do Dreamliner- sem que fosse esclarecida a causa mais profunda (root cause) dos incendios que se verificaram em Boston na aeronave parada da Japan Airlines, e no 787 da Ana em voo, atribuidos a um curto circuíto numa celula da nova bateria de líthio íon.De fato,após mais de três meses com seus 787 parados,a Boeing está para receber autorização para voltar a voar, apesar que nem o NTSB (National Transportation Safety Board)dos Estados Unidos ,nem o correspondente JTSB japonês tenham identificado a causa real do incêndio que ocorreu na sexta das oito células da nova bateria de 32-volt utilizada para acionar a unidade auxiliar de energia elétrica das duas aeonaves."O curto circuito provocou uma descontrolada reação química causada pelo super aquecimento,que da sexta celula passou às outras e provocou o incêndio", conforme esclareceu Deborah Hersman, chairman do NTSB.O texto do ATW evidência que o sistema de controle apresentado pela Boeing ,após aprovado servirá para evitar quaisquer nova contingência, incluindo a repetição do que ocorreu em Boston,eliminando a possibilitade de que uma eventual falha das baterias se transforme num perigo para a segurança do voo, pois bloqueará "any fire",tendo a Boeing também adotado modificações para impedir que o aquecimento excessivo alcance as células da baterias.Concluindo, segundo o artigo somente se surgirem elementos novos no debate programado pelo NTSB, apesar de nem tudo ter sido esclarecido,os japoneses poderiam não concordar com a decisão das autoridades americanas e em breve os 787 voltarão a voar.( N.d.r :De fato o 787 fix não parece excluir que futuros problemas com as baterias possam ocorrer,mas sem consequências devido às providências tomadas pela Boeing)

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