quarta-feira, 21 de agosto de 2013

EMPRESAS VOLTAM DE BRASÍLIA SEM RESULTADOS

Na reunião realizada em Brasilia entre os executivos das empresas aéreas do país e o ministro Moreira Franco,ficou evidente que haverá restrições de parte do governo ao aumento tarifário que Gol e Tam anunciaram como provável se o câmbio do dólar continuar subindo.De outro lado,também a providência mais urgente para reduzir a pressão dos custos para as empresas, que seria a redução do preço do combustível de aviação,encontra um obstaculo sério para ser efetuada,devido às dificuldades financeiras da Petrobrás, que por causa de uma série de erros, inclusive de marketing ,atravessa atualmente um dos períodos mais difíceis de sua história,dos pontos de vista produtivo e financeiro. Quem mais reclamou dessa conjuntura foi o presidente da Tam , Kakinoff, evidenciando o descompasso entre o preço da querosene de aviação no Brasil e em outros mercados. Segundo ele, o alto custo do combustível no País é uma "deficiência competitiva" que impede a recuperação das companhias aéreas em um cenário de câmbio em elevação. "Nosso querosene tem um custo de 30% a 40% maior do que o verificado em países com quantidade de passageiros semelhante ao Brasil. Por outro lado, nossa tarifa média é de US$ 100, uma das mais baixas entre esse grupo de países." Mas o ministro Moreira Franco já havia adiantado o pensamento oficial,afirmando "ver com dificuldade" o pleito por uma nova fórmula de cálculo do preço da querosene, que depende da Petrobras, dizendo textualmente :"Acho difícil que se avance nessa área".

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