quarta-feira, 15 de maio de 2013

PLANOS DA GOL APRESENTADOS POR SEU PRESIDENTE

Paulo Kakinoff, presidente da Gol,concedeu uma entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo", na qual resumiu a situação e os planos da enpresa.Entre as afirmações de Kakinoff,destacamos a seguir algumas das principais perguntas do jornal e as respostas do executivo, que evidenciou inicialmente que a empresa foi sondada por pelo menos três companhias aéreas europeias para negociar fatias minoritárias em troca de uma sólida integração comercial de longo prazo, em um modelo similar ao fechado em dezembro de 2011 com a americana Delta. À pergunta " A Gol tem problema de liquidez?" ele respondeu :Não, pelo contrário. A Gol tem nesse exato momento uma posição extremamente confortável. A dívida financeira líquida da Gol é zero, algo incomum especialmente no mercado aéreo. Isso aparecerá no balanço do segundo trimestre, em função do movimento de capitalização que a empresa teve. A abertura de capital do Smiles trouxe aproximadamente R$ 1,1 bilhão em recursos para o caixa da Gol por meio da compra antecipada de bilhetes aéreos pelo Smiles". Sobre a possibilidade da Gol vender mais ações para se capitalizar, da memsa maneira que ocorreu com a cessão de 3% de sua ações à Delta, por US$ 100 milhões,o executivo admitiu que a empresa poderá fechar novas parcerias , não para se capitalizar ,pois "o modelo só é construído na medida em que há uma perspectiva de relacionamento de longo prazo. A aquisição das ações das empresas dá esse nível de comprometimento, de estabilidade e integração gerencial." Quanto ao fato das Autoridades da República Dominicana terem afirmado que a Gol vai criar uma empresa no Caribe, Kakinoff admitiu que isso poderá ocorrer, esclarecendo detalhes do plano: "Existe essa possibilidade e isso será uma consequência natural da evolução do projeto de expansão da oferta internacional.Para conectar a América do Norte com a América do Sul com voos operados pelas nossas aeronaves, precisamos fazer uma escala em uma determinada latitude. A nossa intenção é estabelecer a cidade de Santo Domingo, na República Dominicana, como base operacional desses voos. Assim, naturalmente, essa localidade passa a se comportar como um hub (centro de distribuição de voos) da Gol. Assim como acontece em todos os países, o governo dominicano oferece condições diferenciadas para empresas nacionais operarem no país. Essas condições estão neste momento sendo discutidas, primeiramente para facilitar a ampliação da nossa malha passando por Santo Domingo. Em uma segunda etapa, pode ser interessante para a Gol do ponto de vista econômico e operacional estabelecer uma empresa dominicana."

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