quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

SERÁ PROÍBIDO O USO DE PELÍCULA INSULFILM NOS VIDROS DOS TÁXIS DO RIO

A inconveniência de permitir que os carros transitassem no Rio de Janeiro com os vidros coberto pela película insulfilm, que veda total ou parcialmente a visão do interior dos veículos, foi objeto em 12 de outubro passado de um nosso blog, que recebeu numerosas mensagens de aprovação. Um dos argumentos contra essa permissão era a possibilidade da proteção ser utilizada por criminosos para alcançarem armados ,sem serem vistos, pontos escolhidos para cumprir assaltos.E também a desagradável sensação de não poder identificar um amigo que buzinou, em sinal de saudação, passando perto de nós a bordo de seu carro. Por isso registramos com satisfação a informação de que Eduardo Paes - um dos raros prefeitos eficientes que já tomaram conta do Rio, muito oportunamente reeleito - autorizou a Secretaria de Transporte a divulgar ainda neste mês uma medida que proíbe o uso da película insulfilm nos 33 mil táxis que rodam pela cidade. A motivação é de interesse público, pois uma das operações mais difíceis para os usuários dos táxis consiste em descobrir se e quando o veículo escolhido está "livre", sem passageiros, não sendo possível enxergar no seu interior, supostamente protegido pela película. Além disso está sendo estudado um novo modelo de aviso "luminoso" nos tetos dos táxis,sendo que o chamado "bigorrilho" em uso, raramente acende e à luz do dia é difícil de ser visto pelos interessados. E, quem sabe, virá brevemente também o "gran finale" do insulfilm nos carros particulares,por mais razões ainda - entre as quais aquela de proteger da multa os motoristas que falam no celular enquanto dirigem :e matam inocentes, quando se distraem demais.

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