sábado, 12 de janeiro de 2013

BOEING DIZ QUE 787 É SEGURO,MAS A FAA QUER A SUA TOTAL REVISÃO

A Boeing defende a reputação de seu 787 Dreamliner, após os problemas que ocorreram na semana passada no seu inovador sistema elétrico.Mike Sinnet, engenheiro-chefe do programa Dreamliner, e vice-presidente da Boeing, garantiu que o novo avião é seguro e confiável,mas se recusou a comentar a causa do incêndio em uma bateria do 787 da Japan Airlines no aeroporto de Boston.O incêndio ocorreu na segunda-feira passada, enquanto a aeronave estava estacionada: segundo ele, tanto o ocorrido em Boston,como outros problemas técnicos já registrados não indicariam a existência de problemas gerais de segurança, mas a empresa não pode ignorar o impacto negativo que esses fatos produzem na reputação da Boeing.O incêndio teve supostamente início na nova bateria de "lithium ion" de 32 volts que acende a "auxiliary power unit" da aeronave. Mas, sem pôr em dúvida sua segurança ,outra é a opinião da FAA,Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos, preocupada em particular pelo fato que os incêndios na bateria dos 787 tem ocorrido desde sua introdução no mercado. Notícias oficiais da sexta-feira confirmam que a FAA exige uma revisão total dos "aircraft´s electrical power and distribution sistem", mas decidiu não requerer que a aeronave, durante a fase de revisão, seja proibida de voar.A revisão será realizada por uma equipe de engenheiros e inspetores da FAA e da Boeing, visando esclarecer como os sistemas elétrico e mecânico "interact with each other" e incluindo no exame o desenho da aeronave,sua manufatura e sua montagem.Segundo Sinnet o 787 tem mais funções elétricas que "any other airplane",como opção da Boeing para minimizar a força pneumática("pneumatic power") e para reduzir em cerca de 2% o consumo de combustível. Por último, em declarações à imprensa, o presidente da Boeing,Ray Conner tem evidenciado que o Dreamliner passou pelo "mais robusto processo de certificação da história da aviação comercial" e que a empresa dedicou mais de 50 mil horas de voo aos 50 modelos da aeronave atualmente em serviço.

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