quarta-feira, 13 de maio de 2015

A AZUL SE APRESENTA Á PRIVATIZAÇÃO DA TAP COM FORTE SUPORTE FINANCEIRO

A grupo Barraqueiro uniu-se a David Neeleman, para fazer uma proposta para compra de até 66% da TAP, com o consorcio dispondo de um capital entre 300 e 350 milhões de euros, que garantiria "o mínimo" para a capitalização da companhia aérea. O prazo de entrega das ofertas vinculativas termina na próxima sexta-feira e o presidente do grupo Barraqueiro , Humberto Pedrosa , apesar de não confirmar ao "Diario Econômico" de Lisboa que esteja em negociação com David Neeleman, admitiu que a TAP "é um assunto que [lhe] interessa pois é uma empresa que merece todo o carinho e era importante que houvesse uma presença nacional [entre os compradores] da qual gostaríamos de fazer parte".Ele alertou,todavia, que este é "um processo complexo, com muito risco e que precisava de mais tempo". Relativamente às ameaças de perturbações em setores da Tap , Pedrosa salientou que as greves não são o tema que esteja perturbando a intenção de avançar para o processo. "Não estamos habituados a perturbações, mas já pegamos em muitas empresas que tinham perturbações, mas deixaram de ter", enfatizou.Outras empresas estariam interessadas com David Neeleman para a compra da TAP: ao lado de Humberto Pedrosa,que entra na corrida com a holding pessoal DGN cujo nome resulta das iniciais de David Gary Neeleman, haveria um conjunto de investidores que tradicionalmente acompanham os investimentos do empresário americano dono da Azul: o Weston Presidio, que está com Neeleman desde a criação da JetBlue, a sua primeira companhia aérea, e que permanece ligado ao empresário, bem como o grupo dos brasileiros Bozano e Gávea Investimentos e as sociedades gestoras de fundos PetersonPartners, TPG e Zweig-Dimenna.

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