SOBRE O DESASTRE AÉREO DA MALAYSIA

Foi divulgado o texto do setor de controle de tráfego aéreo da Ucrânia no qual, horas antes do desastre com o Boeing 777 da Malaysia, havia sido determinado a pilotos de não voar abaixo de 9.753 metros perto da fronteira com a Rússia, por razões de segurança : a aeronave,quando desapareceu se encontrava à altitude de 10 mil metros,como determinado pelas autoridades de controle.Após o acidente, para garantir a segurança de voo das aeronaves internacionais,que atualmente tem evitado o sobrevoo da Ucrânia, são aguardadas novas normas para as operações em qualquer área conflagrada do mundo. "É muito provável que mais espaços aéreos sejam fechados agora que se sabe que grupos de combatentes têm armas antiaéreas potentes,como demonstrado pelo míssil terra-ar que supostamente derrubou o 777 à altitude de cruzeiro de 10 mil metros,afirmou á "Folha de S.Paulo" John Cox, consultor de segurança do NTSB, agência americana que apura acidentes aéreos.A British e a australiana Qantas já haviam deixado de voar sobre a Ucrânia nos últimos meses. Falando em nome da Associação Internacional de Transporte Aéreo,Iata, o seu diretor-geral Tony Tyler tem enfatizado em nota que "companhias aéreas dependem de governos e autoridades de controle de tráfego aéreo para aconselhar qual espaço aéreo está disponível para voar", enquanto segundo a Oaci (Organização de Aviação Civil Internacional) as alterações nas regras serão consideradas se houver recomendação no relatório final a ser feito pela Ucrânia sobre as causas do desastre ou se a própria entidade achar relevante a revisão das normas.