quinta-feira, 24 de abril de 2014

A AZUL VOARÁ PARA OS ESTADOS UNIDOS

A Azul Linhas Aéreas anunciou que, a partir do primeiro trimestre de 2015, iniciará voos internacionais saindo de Viracopos, em Campinas, para Miami, Orlando e Nova York.Com isso, como este blog havia previsto há muitos meses, a empresa de David Neeleman, seu fundador,passará a competir nas rotas internacionais com Tam e Gol, que já operam para os Estados Unidos.De fato, há dezenas de direitos de voos entre os dois países ,previstos no acordo com os americanos, que as duas aéreas não utilizam,permitindo que as empresas dos EUA dominem o tráfego aéreo de/para o Brasil. Para aproveitar esse crescente mercado a Azul encomendou 11 aviões da Airbus, dos quais os primeiros seis A330-200 serão alugados da ILFC (Internatonal Lease Finance Corporation ) e os restantes cinco ,os moderníssimos Airbus A350-900,virão diretamente da construtora européia :o inicio das entregas das cerca de 800 unidades da aeronave já encomendadas deverá acontecer ainda neste ano. A Azul prevê o recebimento dos A330-200 já para os próximos meses - sendo esse o motivo do leasing á ILFC - enquanto os A350-900 virão da fábrica somente em 2017.As aeronaves terão respectivamente capacidades para 250 e para 300 passageiros:o valor total do investimento da Azul é estimado em US$ 2 bilhões,aos preços de tabela.O destino mais importante dos três voos programados pela aérea brasileira é Miami, pois na realidade suas aeronaves deverão aterrissar em Fort Lauderdale, a cerca de 30 km da capital da Flórida, que é o hub dos voos da JetBlue, a empresa da qual Neeleman foi presidente e que em joint-venture com a Azul levará seus passageiros brasileiros para todas as cidades de seu mapa de rotas nos Estados Unidos. Para os americanos e para os retornos dos brasileiros a conexão em Fort Lauderdale será operada pela Azul e os passageiros transportados até as 104 cidades por ela atualmente servidas.A participação de mercado da Azul nos voos domésticos chegou a 16,2%, contra 36,57% da Gol,37,59% da Tam e 8,33% da Avianca. A empresa continuará também ampliando a sua rede de voos regionais,mantendo a formula que permitiu o seu rápido crescimento em três anos de operações no país.

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