sexta-feira, 28 de junho de 2013

AUMENTA A CONSISTÊNCIA DO PROJETO DE FUSÃO ENTRE AZUL E TAP

Informações vindas de Brasília garantiram a este blog que, apesar das desmentidas, a presidente Dilma apoia totalmente e estimula os planos do executivo e dono da Azul,David Neeleman, que prevêm a participação da aerea brasileira ao leilão no qual será disputada a compra da aérea portuguesa Tap. Somente a privatização exigirá o esborso de cerca de 1,5 bilhão de euros e,para tanto, o governo Federal teria garantido a Neeleman o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.Valores bem mais elevados deverão ser disponibilizados nas etapas sucessivas, com a criação de um fundo de investimento no qual o BNDES ficaria com cerca de 20% de participação se, de acordo com notícias ainda não confirmadas, além da reestruturação da Azul e da Tap numa única empresa com rotas no país e na Europa,uma terceira companhia,a americana JetBlue,ligada ao dono da Azul que foi seu fundador, integraria o grupo,operando entre o Brasil e o Estados Unidos.A união com a nova empresa,que deverá contar com a participação financeira e o apoio dos acionistas americanos, além que do governo brasileiro e do próprio Neeleman, é considerada em Brasília como o melhor forma para quebrar o duopólio Tam/Gol, que praticamente bloqueia o crescimento da indústria de transporte aéreos do país.Ao mesmo tempo seria a opção desejada em Portugal para evitar que a Tap passe sob o contrôle do grupo Synergy,que através da Avianca Brasil já tentou sem exito em dezembro passado ficar com a empresa portuguesa. Com a nova aérea surgiria uma companhia que, partindo da base regional da Azul, teria uma frota de mais de 400 aeronaves, abrindo diretamente ao turismo brasileiro outra área dos Estados Unidos e chegando com mais de 70 voos semanais á Europa,onde poderá no curto prazo se estender do hub de Lisboa até o Oriente Médio e a Ásia , além manter e intensificar suas relações com a África.Vale lembrar que uma aliança com a África foi desde a época da Varig um objetivo estratégico do governo brasileiro e que, até agora, Brasília não tem conseguido que nem a Tam nem a Gol demonstrasse interesse em voar diretamente para os países africanos mais ligados ao Brasil.

Um comentário:

  1. Primeiro é quebrar o monopólio da Infraero e assim a iniciativa privada, poderá construir novos aeroportos. Caieiras e São Mateus tem espaço para desafogar São Paulo.

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