sábado, 13 de junho de 2015

FERNANDO PINTO PERMANECE NA CHEFIA DA TAP ATÉ A CONCLUSÃO DA VENDA À AZUL

O secretário de Estado dos Transportes de Portugal, Sérgio Monteiro, declarou à imprensa que até ao final do processo de privatização,que teve a empresa brasileira Azul escolhida, Fernando Pinto vai ficar na presidência da Tap e acrescentou que “depois é uma decisão dos acionistas”. Fernando Pinto foi chamado pela à TAP em outubro de 2000 com o objetivo de preparar a transportadora para a privatização, e está desde dezembro de 2011 sem mandato.Somente após a chegada dos novos acionistas,em data ainda não determinada, por depender da obtenção pela empresa compradora de várias autorizações,entre as quais a aprovação da mudança pela administração europeia de Bruxelas, Fernando Pinto permanecerá na liderança da TAP.Sérgio Monteiro considera 2015 um ano particularmente importante, pois se até lá o desempenho da empresa for positivo e tranquílo as receitas do período "representarão mais dinheiro para os portugueses”.É por isso que o plano de reestruturação da TAP, que prevê a redução de custos da companhia, foi devolvido a Fernando Pinto, para ser revisto visndo alcançar objetivos mais ambiciosos em termos de desempenho da empresa para o resto do ano. O consórcio Gateway,que representa o empresário David Neeleman da Azul e o investidor português Humberto Pedrosa,ganhou a competição com a Avianca oferecendo pagar um valor mínimo de 354 milhões de euros pelo grupo Tap, mas este montante poderá subir para 488 milhões de euros se a ‘performance’ financeira da empresa ao longo de 2015 for positiva.Entretanto não pode ser esquecida a posição do partido de oposição PS,contrario â privatização da Tap, que conta reverter o processo dentro de alguns meses, se ganhar as próximas eleições. A hipotese é admitida na resolução do Conselho de Ministros que comunica a vitória da Azul: ela afirma textualmente que "até à liquidação física das compras e vendas a realizar (…) o Conselho de Ministros pode suspender ou anular o processo de reprivatização da TAP – e determina que nesse caso de se verificar a suspensão ou termo do processo de reprivatização, não há lugar para qualquer indenização ou compensação. "Um Governo do PS não hesitará em utilizar esta cláusula”, frisou o coordenador da bancada socialista.

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