terça-feira, 10 de junho de 2014

A COPA MOBILIZA UM EXERCITO DE MILITARES E POLICIAIS

Pelas estatísticas,nem durante a guerra com o Paraguay o Brasil convocou um exercito tão numeroso.Para esta Copa do Mundo, que deveria ser um hino à união entre os esportistas, segundo cálculos oficias cerca de 100 mil militares e policiais foram convocados e treinados para quaisquer tipos de violência.Até para ações terroristas.Não está claro para todos porque delegações estrangeiras deveriam ser atacadas, chefes de Estado ameaçados e atacados,hotéis sujeitos a bombas, carros oficiais sob a mira de criminosos: mas o show de segurança máxima que está começando no Brasil faz parte das providências que a Fifa,com a concordância das autoridades locais,costuma exigir quando realiza manifestações esportivas do tamanho da atual Copa.Dizem que o atentado do qual foram vitimas atletas israelenses durante uma Olimpíada teria evidenciado a necessidade dessa grande proteção aos participantes.No Brasil foram mobilizados 57 mil militares do exercito e da aeronáutica de um total de cerca de 100 mil homens que, com os policiais de cada estado e milhares de integrantes das forças federais ,estarão patrulhando as cidades onde serão disputados os jogos,junto com outros 15 mil "seguranças" que foram contratados pela Fifa para tomar conta da ordem pública nos estádios. Um estudo da consultoria IHS Coutry Risk dedicado à avaliação do nível de riscos para os visitantes estrangeiros nas 12 cidades onde serão disputados os jogos da Copa , dedica sua maior atenção à segurança individual,particularmente quanto aos roubos.As cidades mais perigosas seriam Fortaleza,Porto Alegre e Salvador, sendo Fortaleza considerada a sétima cidade mais perigosas do mundo,de acordo com o setor da ONU dedicado ao estudo das Drogas e Criminalidade.Em Porto Alegre haveria forte risco de roubos violentos,devido aos hooligans vindo da vizinha Argentina,enquanto em Recife. apesar de algumas melhorias,o forte descontentamento pela realização da Copa tem criado grandes focos de violência.Em São Paulo os roubos seriam a maior risco, além dos perigos de vandalismo em massa durante as manifestações de protesto.O IHS afirma que o país gastará cerca de 840 milhões para estruturar o esquema de proteção aos visitantes, cerca de 5 vezes mais que as despesas do governo da Africa do Sul no mundial de 2010,calculado em US$ 175 milhões.

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