domingo, 3 de março de 2013

VARIG E AERUS NO ÚLTIMO CAPÍTULO DE SUAS BREVES HISTÓRIAS

Hoje, Claudio Magnavita apresentou na internet o último capítulo de sua história resumida dos problemas enfrentados pela Varig e pelos participantes do fundo Aerus.Uma história que ,em relação ao Aerus, como se viu nas entrevistas com os aposentados, ainda poderá ter um final feliz, estando nas mãos da presidente Dilma e do presidente do Supremo Tribunal Federal uma decisão que deverá reconhecer os direitos a uma velhice digna ,de parte de quem pagou quando na ativa suas parcelas mensais e confiou na vigilância do governo para recebe-las de volta, quando na "maior idade".Pena que nestes mais de seis anos de espera, centenas de aposentados cessaram de viver,tendo alguns, levados pelo desespero, até recorrido ao suicídio.No capitulo mais detalhado, coube ao comandante René Hankunet,com 35 mil a 40 mil horas de voo em praticamente todos os modelos de aeronavesz da Varig, fazer suas críticas: em relação às causas que levaram a empresa à falência, ele afirmou que após a morte de Hélio Smidt começou "o périodo negro para a aérea",pois seu sucessor Rubel Thomas teria tomado a nefasta decisão de encomendar 80 aeronaves de uma vez, sem ter os meios para paga-las, e que a Fundação Ruben Berta e seu presidente Yutaka, se preocupavam mais de seus interesses corporativos de que da salvação da Varig. Segundo ele, a última chance de salvação da empresa foi eliminada quando Fernando Pinto foi forçado a sair da presidência e acabou emigrando para Portugal, onde com Mór e seus companheiros brasileiros levantou os destinos da Tap.Mas também o governo foi responsável pela falência,tendo-se omitido na concessão de ajuda e tendo provavelmente pensado que poderia substituir a Varig por outra companhia,como aconteceu com Collor, que apoiou a Vasp e com José Dirceu,que protegia a Tam.Entretanto, com o DC-3 abandonado em Porto Alegre, até a memoria da empresa está se apagando,a não ser nas lembranças de quem trabalhou nela,como afirmou outro entrevistado,Nelson Riet,um dos fundadores do Aerus, que atribuiu ao ex-presidente ,Junqueira, a maior responsabilidade pela virtual falência do fundo, por não ter sido capaz de se desvincular das pressões por irregularidades que recebia da diretoria da Varig. Comentários do professor da PUC Eleones Ribeiro, enfatizaram o alcance da imagem da Varig entre os usuários, seu prestígio internacional,e o fato que poderia ter sido preservada,mas nunca mais foi substituída.O interessante programa, que poderá ser objeto de polémicas de parte dos ex-executivos criticados (estando o texto disponínel na internet),foi encerrado por Gianfranco Betting,executivo da Azul,que sem fazer declarações originais se apresentou vendendo a aposentados cópias de seu carissimo livro de lembranças fotográficas da empresa rio-grandense.

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